No Brasil, são mais de 1000 cidades em que, este dia - 20 de novembro, é feriado e atividades produtivas da cidade desaceleram-se para permitir a reflexão, confraternização, comemoração e entendimento sobre a presença dos afro-descendentes com a comunidade branca. Dizem que, pelas estatísticas, os afro-descendentes no Brasil, superam 50% da população, em 2013.
O cenário durante décadas, do século 20, minha referência pessoal depois que nasci, foi encontrar e ver, antigos descendentes de escravos negros/as, filhos e netos/as, em postos de trabalho considerados "baratos, pequenos" - mulheres atuando como babás nas casas das famílias, amas-de-leite, cuidadoras de crianças e idosos, cozinheiros/as e rapazes no comércio ou atividades da construção civil, área rural, onde força, força de trabalho e capricho são qualidades valorizadas. Trabalho na lavoura, incontáveis ! Em todas situações onde a grande força física e destreza física, os diferencia e qualifica e os consagra, futebol + lutas de várias modalidades + corridas etc. Assim como, na musicalidade, como nossos amados Milton Nascimento, Gilberto Gil, Elza Soares e um sem número de ídolos há décadas.
Filmes épicos tais como "AMISTAT", americano, década de 90, magnífico e longo, direção Steven Spielberger, mostra o sistema de comércio entre brancos, a disputa pela posse do "produto" nos séculos que antecederam a abolição da escravatura, objetos negociados, lustrados, avaliados eram milhões de negros e negras, fortunas em grande investimento, caracterizava como posse em heranças e presentes de casamentos.
Filmes outros mostram facetas variadas - "Adivinhe quem vem para jantar" , década de 60, Sidney Portier é apresentado como professor. Filmes que choramos demais, com a filha branca e linda, negando a mãe negra que era a empregada da casa.
Livros incontáveis, inclusive infantis, como "A Cabana do Pai Thomás", introduziam-nos nas amargas experiências da convivência.
Filmes protagonizados pela artista e apresentadora OPRAH, mais recentemente monumental " O mordomo da Casa Branca" em que ela é a esposa ingênua, dona de casa e mãe de dois meninos.
Seja qual for o corte vertical ou diagonal que se dê às odisséias das famílias humildes e trabalhadoras, sejam brancas, orientais, ou descendentes de escravos ou imigrantes negros tentando sua entrada via EUROPA, há constância nas histórias das sociedades no mundo - o abismo das classes sociais !
Alguns farão pressão gigantesca para tornar inúmeras famílias pobres e em condições de "menor valia" depois de gerações. É um risco e um alerta,
voltar de onde partiram em séculos anteriores seus antepassados, não importando a imensa contribuição de avós, pais e outros correlatos na história do país.
O sistema educacional, persistência, determinação, bons empregos e trabalhos, amigos sinceros e de visão, políticas de investimento no conhecimento e não na ostentação, vocações e habilidades libertam ! A cor da pele, nessa disputa cruel
e incansável pelo espaço profissional e público no planeta é um aspecto de um complexo sistema de controle, opressão, submissão, riqueza e pobreza, poder e subserviência !
S.Paulo, pela manhã, dia 20 de novembro de 2013, Brasil.
O cenário durante décadas, do século 20, minha referência pessoal depois que nasci, foi encontrar e ver, antigos descendentes de escravos negros/as, filhos e netos/as, em postos de trabalho considerados "baratos, pequenos" - mulheres atuando como babás nas casas das famílias, amas-de-leite, cuidadoras de crianças e idosos, cozinheiros/as e rapazes no comércio ou atividades da construção civil, área rural, onde força, força de trabalho e capricho são qualidades valorizadas. Trabalho na lavoura, incontáveis ! Em todas situações onde a grande força física e destreza física, os diferencia e qualifica e os consagra, futebol + lutas de várias modalidades + corridas etc. Assim como, na musicalidade, como nossos amados Milton Nascimento, Gilberto Gil, Elza Soares e um sem número de ídolos há décadas.
Filmes épicos tais como "AMISTAT", americano, década de 90, magnífico e longo, direção Steven Spielberger, mostra o sistema de comércio entre brancos, a disputa pela posse do "produto" nos séculos que antecederam a abolição da escravatura, objetos negociados, lustrados, avaliados eram milhões de negros e negras, fortunas em grande investimento, caracterizava como posse em heranças e presentes de casamentos.
Filmes outros mostram facetas variadas - "Adivinhe quem vem para jantar" , década de 60, Sidney Portier é apresentado como professor. Filmes que choramos demais, com a filha branca e linda, negando a mãe negra que era a empregada da casa.
Livros incontáveis, inclusive infantis, como "A Cabana do Pai Thomás", introduziam-nos nas amargas experiências da convivência.
Filmes protagonizados pela artista e apresentadora OPRAH, mais recentemente monumental " O mordomo da Casa Branca" em que ela é a esposa ingênua, dona de casa e mãe de dois meninos.
Exposição na Pinacoteca em São Paulo |
Seja qual for o corte vertical ou diagonal que se dê às odisséias das famílias humildes e trabalhadoras, sejam brancas, orientais, ou descendentes de escravos ou imigrantes negros tentando sua entrada via EUROPA, há constância nas histórias das sociedades no mundo - o abismo das classes sociais !
Alguns farão pressão gigantesca para tornar inúmeras famílias pobres e em condições de "menor valia" depois de gerações. É um risco e um alerta,
voltar de onde partiram em séculos anteriores seus antepassados, não importando a imensa contribuição de avós, pais e outros correlatos na história do país.
O sistema educacional, persistência, determinação, bons empregos e trabalhos, amigos sinceros e de visão, políticas de investimento no conhecimento e não na ostentação, vocações e habilidades libertam ! A cor da pele, nessa disputa cruel
e incansável pelo espaço profissional e público no planeta é um aspecto de um complexo sistema de controle, opressão, submissão, riqueza e pobreza, poder e subserviência !
S.Paulo, pela manhã, dia 20 de novembro de 2013, Brasil.