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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































segunda-feira, fevereiro 21, 2011

O mundo interno e o mundo externo

Quando se descobre que "verdades internas" são ajustes parciais de um mundo infinito, qual cósmico caleidoscópio, podemos entrar em crise de identidade e,
dependendo das escolhas, épocas, gênero ao qual pertencemos, sorte ou
oportunidades, perdemo-nos na falta de referências de "Valor" ou vivemos uma situação
de "anomia" - sem leis, sem regras ou sem normas de organização.

Nascer da manhã visto da janela de meu quarto em S.Paulo!
O universo da CASA, MORADIA, no qual 100% das mulheres deste mundo foram confinadas por milênios e estão saindo paulatinamente, tem regras próprias -  Sísifo existe dentro de casa, é eterno recomeço de trabalho diário e doméstico e sem remuneração. Mulheres foram assim mantidas como as mais pobres ou sem poder ou sem voz ou acesso à cultura, no Planeta.

Muitas vezes, a Casa é local de degredo, isolamento, confinamento, sem aberturas para o Mundo Externo. Vide tantas culturas vigentes no mundo e papéis de homens e mulheres!

Sociologicamente, deveríamos entender a CASA como o espaço para o afeto, o acolhimento, a expressão da emoção e intimidade, privacidade e personalização de símbolos, expressão de nosso SER mais autêntico - pode vir a ser ou não, tudo isso...

Sociologicamente, a RUA também é uma expressão do SER  e do TER  -  pelo vestuário, pelos  modismos, carros e seu preço no mercado, porte dos indivíduos, pelos adornos, pelos locais que frequenta, pelo status conquistado e pelos amigos/pessoas de entorno, pelo comércio, pela riqueza, pelas paisagens e clima, arborização e vias de transporte tudo revela.

Porém... e aqui vem um imenso porém, a RUA -  imensa vitrine do mundo externo, ampliou-se a partir do século 19 para os veículos de comunicação de massa - rádio, TV, internet, redes sociais e  vários novos meios e equipamentos tecnológicos, em que bilhões de indivíduos se projetam em códigos pessoais, interpessoais, profissionais, culturais, políticos, econômicos ou comerciais.

A quem ler este blog, sugiro www.  caseare.net - criado pela Bell Kranz , uma jornalista muito inteligente, sensível e querida, apaixonada pelo significado da casa e seus moradores!



Da minha janela, alto de um edifício na capital de S.Paulo, ganho pela manhã, as imensidões coloridas do Nascer do Sol ! Grata, imensamente grata por exuberante tela natural - primeira janela ao mundo externo, ao abrir meus olhos para mais um dia de vida !

Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, em 21 de fevereiro de 2011, às 11:49 am. calor intenso na capital..

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Relações Muito Delicadas!

Tela Pinacoteca de São Paulo















Na infância, todos somos DEPENDENTES, completamente dependentes.

Na adolescência e juventude, todos queremos ser INDEPENDENTES, totalmente Independentes!

Na maturidade somos todos INTERDEPENDENTES  e sabemos da importância dessa interdependência !

Seja em casa, na família, com pais e filhos, com amigos e amigas, no trabalho, na comunidade,
no condomínio, na cidade, transportes e na sociedade, todos, na maturidade somos
                                                INTERDEPENDENTES!

Maria Lucia Zulzke, em 07 de fevereiro de 2011, às 9:10 am, em S.Paulo - SP - Brasil.

terça-feira, fevereiro 01, 2011

"Eu publico! " disse Saidul Mahomed, editor da Qualitymark.

Era final de 1990, talvez outubro ou novembro, 21 anos passados fica difícil precisar. Ao conversar com o editor da Qualitymark, Saidul Mahomed, ele me sugeriu que escrevesse um livro sobre a lei de defesa do consumidor que, já aprovada, passaria a vigorar dia 11 de março de 1991.

Eu respondi que, sobre a lei, era melhor que advogados escrevessem, mas, sobre a minha experiência de 15 anos, em atendimento a consumidores, dimensões e conflitos dos SAC - Serviços de Atendimento ao Consumidor, eu tinha um livro pronto e estava num impasse terrível: o livro estava paralisado em outra editora, pois eu não aceitei a condição imposta que era não poder definir ou escolher a ilustração da capa!

capa incompatível com conceitos do conteúdo
Eu estava com um produto pronto, livro, época propícia, a mídia toda com olhos voltados para a revolução no mercado de consumo -  direitos dos consumidores e não chegamos a um acordo sobre a capa do livro acima ainda em "boneco".

Em 1990, sem internet, sem email, sem celular, sem chats, sem todas as atuais tecnologias de comunicação, a proposta da outra editora, era colocar, na capa, um telefone, sem coerência
com os capítulos desenvolvidos!

Impasse!  Eu não admitia ver meu livro ilustrado por um telefone e a editora insistia que o telefone era uma forma fácil de atrair  leitores e passar o conceito.

Se houvesse distrato eu teria que pagar os prejuízos e o designer da capa pronta. Era um preço alto para uma assalariada !

Saidul Mahomed conversou comigo, ele morava no Rio de Janeiro e eu em S.Paulo. 
Coincidentemente, eu tinha aulas para ministrar no Rio de Janeiro, 
numa empresa, na mesma semana. Levei para ele, digitado, uma cópia e o disquete do livro.

Enquanto eu ministrava as aulas, ele sentou-se num banco de madeira, 
de um dos corredores da fábrica e, em menos de 2 horas, disse-me - "Eu publico !"

Nem acreditei que ele havia realmente apreciado o livro! Falei sobre o contrato com a outra editora e ele comprometeu-se a pagar os prejuízos e o designer da capa com o telefone tocando.

A primeira capa que ele me apresentou eu adorei e foi a capa do livro primeira edição.

Capa da Primeira Edição, lembrando encadernações, conteúdos a serem descobertos.
A Rhodia, onde eu  trabalhava, comprou 1000 livros para distribuir. A Associação Comercial do Paraná comprou 1500 livros, e vendemos,no primeiro ano, 5000 livros ou mais.

As cartas lindas que os leitores me mandaram durante 3 a 4 anos, estão arquivadas comigo! Eram profissionais de empresas de várias áreas, estudantes universitários, professores de vários cursos de universidades e inúmeras teses foram desenvolvidas no Brasil tendo o livro como referência bibliográfica.

Além de determinado como empreendedor, em sua editora, Saidul Mahomed é determinado quando gosta de um produto.

"Abrindo a empresa para o consumidor - a importância de um canal de atendimento", é uma das provas do "faro" desse bem sucedido Editor.

Feliz Aniversário no dia de hoje. Estou aqui com seu livro, Desistir Nunca !

 Fui hoje à uma livraria especialmente para comprar o livro Desistir Nunca, em homenagem ao Editor da Qualitymark que comemora seu aniversário!

`A leitura!

Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, às 21: 22 hs