21 e 22 SETEMBRO

Estão bem próximos, dois DIAS de celebração coletiva e  vitais para 

nossa realidade e vida atual.

Dia da Árvore 

21 de Setembro - Dia da Árvore - desde criança e adolescentes, plantávamos alguma árvore na escola ou áreas públicas, ganhávamos muda de planta e escrevíamos redação nas escolas, ou fazíamos pinturas para levar para casa

 sobre importância da árvore para nossa vida. 

Uma árvore, bosque ou florestas intactos não representam NADA no PIB dos países, infelizmente. Quando um bosque, um ambiente florestal, uma reserva é devastada para serem transformados ou em estacionamentos, conjunto de condomínios ou cidades, áreas industriais ou estradas, imediatamente passam

 a representar lucros para seus idealizadores em cobranças e aplicações de construção civil, pedágios etc. Por isso, é difícil conciliar os interesses antagônicos e opostos em preservar o bem coletivo da natureza versus 

"bem e lucro financeiro" de quem usa as terras, derruba árvores e 

devasta reservas florestais!

Status, velocidade, prazer, potência, poder, inúmeros significados representados pelos veículos, liberdade, deslocamento, individualidade, visibilidade além de diferenciação de classe social e
poder financeiro - 22 de setembro, guardar em casa!

22 de Setembro - Dia Mundial Sem Carro - data comemorativa desde 1997, recente mas não menos importante para consciência coletiva e individual sobre usarmos transportes públicos e/ou veículos não-poluentes e caminhar ou usar nosso bom-senso.

MESMO SENDO UMA PESSOA CONSCIENTE, DEIXAR EXPLÍCITA A ADESÃO, VISÍVEL PARA OS DEMAIS E SEM CURTO-CIRCUITOS !

Em bairros, cidades planejadas, a bicicleta é segura.

Se no Brasil começará PRIMAVERA,
em outros continentes iníciará OUTONO !

Maria Lucia Zulzke, 19 de setembro de 2013, 12:21 hs, S.Paulo, antes da próxima Primavera ...

O avô que nunca conheci !

Colagem em uma das netas, feita em 1997

Em 15 de setembro de 1877, nasceu o pai de meu pai. Chegou ao Brasil bem jovem, 1896, proveniente de país da fronteira alemã-húngara-austríaca. 

Se veio ao Brasil para escapar da violência, constantes lutas e permanentes instabilidades no século 19 na Europa, a família formada no Brasil, no estado de São Paulo, com sua esposa italiana, deu-lhe 11 filhos, 6 homens e 5 mulheres, estável, pacífica e trabalhadora, ao redor da região de Campinas e Piracicaba - usou de sua consciência e juventude, assim como da oportunidade da política 
de abertura do Brasil, para receber europeus jovens e trabalhadores, para que tivessem escolhas, como devem fazer homens e mulheres com livre arbítrio. 

Em meio à discussão sobre a vinda de médicos ao Brasil, relembrar esse nascimento e seu deslocamento, posiciona-me como uma das beneficiárias de políticas públicas de abertura a outros países, e a vinda de pessoas corajosas que deixam seu lugar de origem para fazer algo melhor para si e demais.

136 (cento e trinta e seis anos) anos depois, uma de suas netas, que jamais o conheceu vivo, faleceu em 1946, 69 anos, escreve hoje em sua memória e de seu quinto filho, meu pai - na foto, segunda fileira de cima para baixo, do lado esquerdo, como foi posicionado, também, por nascimento, o meu coração.

Alberto e Rosa com seus filhos. Aniversário de 136 anos.

Maria Lucia Zulzke, em São Paulo, 15 de setembro de 2013, 10:40 am.