Pesquisar este blog

















Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Mês de Março - comemoram-se: Dia do Consumidor e Dia das Mulheres!


Mês de Março está próximo e é um mês longo, mais dias do que o festivo fevereiro com Carnaval no Brasil e que, como tudo que é bom, dura pouco!

Soube que planejam campanha de orientação e folhetos para alertar consumidores ao não endividamento. Parece uma boa campanha mas pensando melhor...

Se os idealizadores explicassem como vivem honestamente as famílias dos desempregados e dos sem renda! Profissionais que foram eliminados do mercado depois de contribuir 20 a 30 anos com o INSS... Teriam isenção de luz, de água, de condomínio, de IPTU e de transporte público. Mais, direito a conta bancária sem nenhuma cobrança de taxas mensais.

E...uma ajuda de custo de R$ 2 salários mínimos para gastos com alimentação, medicamentos, higiene pessoal e vale roupa para os que contribuíram com o INSS por mais de 20 anos. Não é aposentadoria, apenas, suporte para poder continuar procurando trabalho e recolocação no mercado.

Crédito não é renda!

Cheque especial e outros financiamentos de curtíssimo prazo e a juros astronômicos não são respostas aos dilemas presentes e futuros de um cenário de exclusão de emprego, renda e do mercado de consumo. Alavancar negócios lucrativos com crédito a ser pago em 30 anos e com juros mínimos é uma coisa, porém crédito fácil ao consumidor, para produtos de consumo é um risco e tanto para o cliente, não para o produtor!

Para se viver respirando paga-se: água, o chão sobre o qual se habita, luz, alimentos, transporte e saúde, paga-se pelo vestuário e pela higiene pessoal. Menos do que isso, em termos de consumo, é rota da indigência! Não mencionei os luxos do lazer, cultura, esportes e agregados. 

Sem trabalho remunerado, renda, emprego ou salário adequado será interessante esperar  essa campanha para aprender a "mágica"  dos economistas e especialistas em materializar o imaterializável.

Os direitos fundamentais dos consumidores, enunciados num distante 15 de março de 1962 são:

Direito à Segurança - proteção contra produtos e serviços perigosos à saúde e à vida dos cidadãos.

Direito à Informação - pela leitura, estudos, aquisição de conhecimento específico, na publicidade.

Direito à Escolha - existência de alternativas no mercado, entre fornecedores de serviços e produtos.

Direito a Ser Ouvido - os interesses e pontos de vista dos consumidores passam a ser considerados não só em aspectos de mercado como também em políticas sociais e governamentais.

Em não sendo um movimento sindical, de classe ou de uma corporação pois, em tese, todos os cidadãos e cidadãs de um país são consumidores e consumidoras, os movimentos de consumidores precisaram de representações no governo e entidades civis para se manifestarem.

Posteriormente, acrescentaram-se outros direitos aos 4 fundamentais:  direito ao ressarcimento,  direito à educação para o consumo, direito ao meio ambiente saudável e direito ao acesso a bens e serviços básicos.

O 15 de Março é um marco histórico mundial e o assunto é complexo pela interface com direito ao trabalho remunerado, as permanentes desigualdades de consumo ( supérfluos para poucos e falta de essencial para muitos), as questões ambientalistas, protecionismos, distribuição desigual de riqueza natural nos vários países, desafios para garantir qualidade de vida, aumento da expectativa de vida no Planeta, permanente crescimento populacional e, simultaneamente, o impasse em como preservar recursos no Planeta e reduzir o aquecimento global!
Maria Lucia Zulzke, em 26 de fevereiro de 2010, às 9:40am, em S.Paulo - SP - Brasil

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Vendas - ofertas, "cliente oculto" e atendimentos telefônicos

A cortesia e a atitude fazem importante diferencial no atendimento ao cliente, pelo telefone. É verdade!

Porém, a cortesia quando falsa, parece ferir mais do que a formalidade profissional! A cortesia falsa, de acordo com autores, é um dos mais cruéis recursos da modernidade - cortesia sem respeito humano, sem compromisso com resultados.

O desinteresse do profissional negligente no atendimento ressoa em sua voz, a falta de autonomia do profissional demonstra-se nos seus limites imediatos, não parece conseguir contornar a mínima objeção.

No atendimento, o uso do gerúndio incomodou "meio mundo", foram veementes críticas à repetição de "estou entendendo", " estou ouvindo" , "estou transferindo", "estaremos enviando" -  script, talvez, importado dos Estados Unidos e repetido 100% das vezes nos 100% dos Call Centers do Brasil.

Uma pessoa, cliente ou contato, com um grau de instrução razoável, apresenta críticas à forma do atendimento, pela informalidade com que atendem o telefone nas empresas. Seria preferível a formalidade equivalente à usada em escritórios de advocacia -  pois empresas tratam de negócios.

No filme "Um Dia de Fúria", com Michael Douglas, uma das cenas mostra o que eu estou dizendo.

No filme, usam o exemplo do atendimento de uma rede Fast Food,  mas acontece a todo momento: o tom coloquial que os atendentes assumem com quem nunca falaram antes, ou a "metralhadora verbal" da venda por telefone de algo que o cliente nunca pediu. A abordagem inicial como se "fossem amigos" pessoas que jamais se viram antes!

Muito já foi feito para aperfeiçoar esses telefonemas e muito já se avançou em direitos dos consumidores para que pessoas não sejam  "torturadas psicologicamente" por ofertas indesejáveis, de produtos desnecessários ou nem desejados, por falsas promessas etc.

A se aperfeiçoar hoje, em termos de relacionamento humano, direitos de quem vende ou de quem compra, transformados em direitos de cidadania e informações acuradas, dos dois lados, dariam melhores respostas aos desafios de 2010! "Nem ao céu e nem à Terra" - mas acuidade da informação e veracidade dos fatos.
Maria Lucia Zulzke, em 25 de fevereiro de 2010, em S.Paulo - SP - Brasil. 

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Por que fazer um blog ?

Do ponto de vista de "desafetos" ou de pessoas críticas:

- para se exibir
- por vaidade
- por que é "uma metida"
- por que gosta de "falar demais"
- por que alguém está pagando
- para ir contra algo ou alguém
- para não trabalhar em algo mais produtivo etc etc

Do ponto de vista de pessoas de boa fé e bem intencionadas, além do meu próprio ponto de vista:

- para consolidar e disponibilizar conhecimento acumulado profissional
- porque é um meio novo, sem ônus e acessível quando se quer e tem tempo
- porque os conteúdos são criteriosos
- para compartilhar experiências e, talvez, tornar alguém decente e pouco informado mais alerta
- para ter um compromisso com a comunicação, informação e orientação (meta profissional)
- para rever materiais que tenho arquivado
- para maximizar informações úteis que tenho nos meus livros e pastas de cursos
- para reavaliar meus acertos e erros na vida profissional
- para poder falar por mim, na internet, atualizar meus dados e não ficar à mercê do que colocavam
  ou omitiam sobre meu trabalho, sobre minha biografia e alguns dos meus valores
- para poder fazer, aos poucos, retrospectiva de trabalho profissional enquanto, ao mesmo tempo,
  a vida acontecia em termos pessoais - vivi como uma pessoa normal - casei, descasei, tive filhos,
  criei minhas filhas até a idade adulta sob minha responsabilidade, namorei, me apaixonei e me
  decepcionei,  viajei, estudei e estudo, escrevi para revistas e jornais, adoeci e me restabeleci etc
- para me conectar com os avanços e estudos atuais e me manifestar, quando for o caso.
Hoje, dia 23 de fevereiro de 2010, às 11:00 am, em S.Paulo - SP - Brasil

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Escola de Idiomas e Ganhos Adicionais


Desde pequena eu adorava aprender idiomas. Imitar palavras de atores e artistas.

Foi necessário selecionar o que aprender, pelos aspectos óbvios a quaisquer famílias - custo do curso, acesso ao idioma na cidade onde se mora, tempo disponível, dedicação e perseverança no estudo.

Ao longo da vida pude fazer cursos de - inglês, espanhol, francês e, nos últimos 10 anos, entrei em algumas aulas de italiano. Só me sinto segura com o inglês pois é o que mais se ouve nos cinemas, nas músicas e se lê nos livros técnicos, além de ter tido mais contato com cidadãos americanos.

O idioma italiano, até a década de 70, era muito frequente no Brasil, principalmente porque haviam cantores com imenso sucesso nas nossas rádios - Rita Pavone, Pepino Di Caprio e tantos outros que encantavam os bailes dos adolescentes e as "vitrolas" das casas.

Um dos meus projetos era estudar, por algum tempo, um idioma no país de origem, e consegui, finalmente realizar (parcialmente) essa vontade, em Roma, junho de 2009, fazendo poucas semanas de italiano na Escola Torre di Babele. Eu era, sem dúvida, com mais de 50 anos, a única nessa faixa etária na época em que estive lá.

As aulas foram ótimas, intensivas, 4 horas/dia. Os alunos tinham bom conhecimento e os professores eram muito dedicados. O ambiente era lindo, numa rua arborizada e tranquila, numa casa linda pintada em tom ocre e imersa em árvores frondosas e ampla vegetação.

Aprendi muito do vocabulário. Aprendi muito sobre minhas limitações e o quanto eu precisaria me dedicar.

O maior obstáculo que eu percebo nesses aprendizados é a dissociação do aprendizado à possibilidade de praticar no dia a dia quando se retorna ao Brasil. Não havendo comunidades que falam bem e convivem com o idioma, o estudo fica desvinculado da prática e a não ser pela música não se consegue reter o aprendizado.

Como projeto é maravilhoso! Como experiência só tenho recomendações.

Professores ótimos.
Estudo sério e com organização.
Material prévio muito bem elaborado.
Ambiente excelente.
Compromisso com resultados.
Colegas empenhados em estudar.
Equipe administrativa muito organizada.
Inscrições por internet viabilizadas.
Exigência de um teste prévio para avaliar o grau de conhecimento.

minhas impressões sobre a frequência : faixa etária predominante - inferior a 20 anos - 40% dos participantes; entre 20 a 30 anos - 40% e, as demais idades, distribuem-se nos 20% restantes(não oficial)

Maria Lucia Zulzke, em 22 de fevereiro de 2010, às 9:15am, em S.Paulo - SP - Brasil

domingo, fevereiro 21, 2010

Padrão de Qualidade em Feira-Livre

A ingestão de fibra ajuda a reduzir os fatores de risco cardiovascular
Teor de fibra na linha inferior
Fonte: Folha S.Paulo - Saúde - 19/02/2010


1 - A feira-livre deve ser próxima à residência, mas não na frente!

2 - A feira-livre deve ter vendedores e fornecedores gentis, mas não insistentes!

3 _ A feira-livre deve ter variedades de oferta, preços variados e competitivos!

4 - A feira-livre deve assegurar a qualidade dos produtos que vende!

5 - A feira-livre deve apresentar-se em conformidade às exigências da Prefeitura!

6 - A feira-livre deve manter a tradição de, quanto mais tarde, mais ofertas!

7 - A feira-livre deve ter vendedores que saibam bem matemática para dar troco certo!

8 - A feira-livre tem o propósito de distribuir alimentos e bens, com rapidez e de modo econômico!

9 - A feira-livre tem a missão de preservar um estilo de comércio que lembra praças medievais do domínio de algum ducado europeu! É romântica!

10 - A feira-livre apresenta um padrão específico de qualidade, onde a simplicidade, a informalidade e boas ofertas podem acontecer a qualquer momento.
Maria Lucia Zulzke, em 21 de fevereiro de 2010, às 13:45hs em S.Paulo - SP - Brasil

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Educação e "barato que sai caro"

Você, provavelmente, como a maior parte das pessoas comuns, deve querer realizar na vida: ser feliz, ser bem sucedido(a), querer ter família, querer ter um dia - filhos e filhas , netos e netas, enfim desejos normais.....vai querer viajar, ter um bom trabalho e ser remunerado(a) pelo que faz. Se possível, ter reconhecimento e respeito! Todos querem!

A maioria das pessoas comuns apresenta aspirações semelhantes - afinal o que quer um ser humano durante uma vida?

Quem não consegue é porque nesse mundo existem razões que nossas razões desconhecem e nem sempre as pessoas mais bem intencionadas são as que são mais premiadas.... coisas da vida!

Como bilhões de pessoas disputam, diariamente e teoricamente, os mesmos objetos de desejo - comida, água, vestimentas, transporte, estudos, casas, saúde, roupas bonitas etc etc, é infelizmente compreensível que apenas centenas de milhões consigam - não todos os bilhões de habitantes.

Recomendo que leiam um livro sobre o qual escrevi no meu blog "umlivromeumestre.blogspot" - "Aprendi com meu pai"  Ed. Versar.

Nesse livro foram reunidos vários depoimentos de pessoas de sucesso da nossa sociedade e, alguns, até relatam "mea culpa" dizendo como seus pais - pai do gênero masculino -  os reorientaram. Inclusive o famosíssimo José Mindlin, relata um "mea culpa"! Adorei sua experiência! Importantíssima em comunicação!

Os pais, homens, são espelhos para seus filhos e filhas, os valores são transmitidos  e são muito importantes as referências masculinas. Crianças criadas sem pais(gênero masculino) ou jogadas entre vários familiares para que sejam orientadas esporadicamente ou crianças que foram joguetes nas mãos de pais ausentes, cruéis e negligentes, que não se interessavam pelos seus filhos, essas crianças espelham-se aleatoriamente - pode ser que na vida adulta sejam felizes e estruturadas, mas não se pode garantir, com certeza.

As fissuras emocionais e estruturais até os 7 anos de idade fazem estragos memoráveis. Quando se tem uma referência, podemos copiar ou fazer diferente, exatamente porque temos algum modelo concreto e não fantasiado ou idealizado. Eventualmente aparecem os mitos - as pessoas que fazem feitos fantásticos por causa dos sofrimentos e perdas na infância.

Um dos melhores aprendizados que eu li, nesse livro, foi de Robert Wong, porque trata de educação e disciplina imposta por seu pai, um general chinês. Vale a pena fazer chegar esse livro aos líderes do Ministério da Educação, em Brasília, principalmente, no que se refere aos pensamentos de Robert Wong.

Infelizmente, o que leio nos jornais e vejo na televisão é que a falta de limites nas escolas, um gostoso "deixa disso"  para a infância, pode passar de ano sem saber fazer contas ou escrever, aplica-se à instrução escolar dos dias de hoje.

Robert Wong comenta que, nas férias, seu pai passava lição de casa - copiar palavras do dicionário com respectivo significado. Depois de feita a lição, as crianças podiam ir brincar!

É necessário um pouco de disciplina, pelo menos um pouco de disciplina às crianças, ensinar metas aos jovens, ensinar valores e como um esforço individual pode representar um ganho no futuro.

A educação parece que, nos últimos 15 anos, abriu os refletores para ..... educação sexual.... propagandas federais sobre liberdade sexual ..... para idosos...liberdade para portadores de HIV.... para todas e todos.... uma festa de liberdade sexual... aparente! Quem vai pagar o preço depois?

Infelizmente, esses ganhos e benefícios distribuídos para "valores conjunturais" , determinados pela moda da época e submetidos a indicadores que não conseguimos identificar a origem.

Criança e jovem deveriam tanto estudar e brincar, como ter esportes e lazer. Para que acelerar a erotização de crianças? O preço é altíssimo da sexualização precoce!

Queremos mais educação no nosso país?

Leiam o livro de Luis Colombini - "Aprendi com meu pai" - estão lá para quem gosta de publicidade - Roberto Duailibi - (queria tanto ser sua "irmã de sangue" para que me defendesse de abusos como defendeu seu irmão - ai que nostalgia do que nunca eu tive!) - estão lá Yves Gandra Martins com seu rigor tributário herdado de seu pai - está lá Alice Carta dizendo como conquistou tremenda auto confiança com seu pai - estão lá inúmeros outros homens de sucesso com quem podemos ou não nos identificar em seus valores, mas que mostra a importância dos pais como referência para cada um de nós.

Com meu pai biológico, que me amava e eu o amava, fui a caçula, aprendi o valor da sinceridade no olhar, da bronca pontual com bondade, aprendi o valor do trabalho, da leitura, da poupança, da temperança, de não prejudicar o meu próximo, jamais me contaminou com fofocas falando mal da honra de uma mulher e, principal, também, que era lindo ver meu pai e minha mãe, casal simples do interior, comerciantes de tecidos, andarem aos finais de semana, de mãos dadas, com mais de 50 anos de idade, ambos!

O que se quer aprender hoje? O que as empresas ensinam hoje às nossas crianças e adolescentes pela propaganda? Pela Televisão e Internet? O que é Educação para a vida na internet? Sobre isso deveria haver um plebiscito popular.
Maria Lucia Zulzke, em 19 de fevereiro de 2010, às 12:00 hs em S.Paulo - SP - Brasil

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Prevenção ou Correção

O preço da ação corretiva para uma empresa e, mesmo para um indivíduo, é mais alto do que o preço da ação preventiva.

O preço mais atraente, em termos de custo absoluto, como abstração conceitual de vida, como filosofia do "Não Conflito" estaria na "Não Ação", "Não Vida", "Não Manifestação", "Não Fazer", "Não Nascer", "Não Propor". Algumas religiões abordam essa questão de frente - ao se fazer balanço de uma vida pode-se chegar à triste conclusão que era melhor não ter nascido...

Teoricamente, ao não se fazer nada, não existe o risco do erro da atitude e da ação. Não é preciso se pagar o preço da "Não Conformidade", seja do desempenho de um produto, de um serviço inadequado, de um relacionamento desajustado, de uma atitude ineficaz, de uma infeliz decisão ...

Ao concordarmos que todos têm direito de vir ao Mundo para atuar, para viver, para agir, para nos manifestarmos, para "estrearmos" como dizem os baianos, para "imprimirmos uma marca", para "fazermos diferença" é preciso considerar o preço do erro, pagar por ele, rapidamente, e focarmos nossos acertos e seguir em frente com nossas metas e realizações.

Quem torce pelos seus erros? Concorrentes? Inimigos? Invejosos? Incompetentes? Beneficiários dos seus Erros? Quem são as pessoas que não querem o seu sucesso? familiares próximos? pessoas conhecidas que querem controlar e dominar sua vida? conhecidos? colegas? Dificilmente alguém abstrato e que jamais soube de sua existência vai torcer pelo seu fracasso, a não ser que represente conflito de grupos por crenças, por religião diferente, por busca de cargos e poder, por preconceitos (existem às centenas ou milhares), por disputa de posições e de riquezas etc

A exposição na mídia, a princípio, seria um problema. Mas, como é preciso se relacionar, ou seremos considerados anti-sociais ou "doentes"... resumo:  todos precisam, de alguma forma, se expor e se relacionar. Todos que produzem bens e serviços, precisam se expor e se relacionar, anunciar e vender, como fugir da comunicação?

Prevenção é Importante - tendo o conhecimento e os recursos, Previna!

Ações Corretivas são muito importantes, e quanto mais ágil, Melhor! Pontual! Específica e com Metas de Correção e não repetir o erro.

E, providências concretas são vitais para que não existam novas Desconformidades, para que não aconteçam novamente os mesmos erros e as mesmas desconformidades.

Qual foi a origem, qual foi a causa? Poderá ser erradicada? O que mudou depois do evento? Quais são os eventos positivos que irão garantir a Não Ocorrência dos mesmos erros?

Como aconselham os melhores Manuais de Qualidade, os registros devem ser mantidos, os casos de insucesso devem ser estudados e analisados pelos amigos e parceiros, os registros das investigações e melhorias devem ajudar a construir um MUNDO MELHOR.

Memória, sim! Memória não são retalhos  rotos de histórias "velhas" e ultrapassadas, mas são preciosos tesouros de experiências registradas por alguém que nos precedeu naquela estrada.

Como descobriram o "Caminho das Índias?" , como os antigos viajantes descobriram as trilhas e rotas dos mares?

Porém, se você, que lê este blog, trabalhar numa empresa tipo
"ilha da fantasia" e seu chefe adora "jogar sujeira debaixo do tapete" você está vivendo e trabalhando sobre uma bomba pronta para explodir, a qualquer momento.

A história empresarial está repleta de casos de "Não Conformidades" e cujo encaminhamento para a ação corretiva foi tão rápido, efetivo e ético que a empresa tornou-se mais fortalecida. Paga-se um alto preço, noites de insônia, palpitações, cenários de intranquilidade, dúvidas se poderá superar e pagar o preço.

Todos os procedimentos devem ser exaustivamente documentados.

Mostrar Boa Fé, Boa Intenção, Transparência e Eficiência Técnica conduzem para uma saída de Aprendizagem e  Segurança!
Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, 17 de fevereiro de 2010, 11:49am.

terça-feira, fevereiro 16, 2010

"Paraíso" de Consumo 4 - Carnaval no Brasil

A natureza ajudou e não vi a chuva atrapalhando o Carnaval 2010. Seria uma prova que os "Céus" conspiram a favor dos foliões e da alegria, do Carnaval e do samba?

Alegria, energia, gente feliz dançando, histórias recuperadas da antiguidade, diversidade na avenida, temas, enredos, fantasias lindas, materiais vibrantes, marchinhas, música, dança, 
aplausos, bebidas, sorrisos, beijos, amores rápidos e amores duradouros até o dia do Climax, da apuração dos votos das Vencedoras nas várias cidades e dos "vencedores" que retornam com memórias fantásticas para espalhar para todos e contar para filhos e netos.

Nesses dias de Carnaval, os chamados para as Centrais de Atendimento no SAC diminuem, arrisco eu.

Numa hipótese de que os foliões-consumidores livrem-se dos seus problemas diários e não precisem solicitar receitas de bobó de camarão no SAC de alguma empresa ou alguém esteja interessado em como preparar uma sobremesa com o sorvete de tal sabor. Nem precisa digitar o número 3 para perguntar do saldo no cartão de crédito porque quem tem tem, quem não tem não tem.

No Carnaval, o bom é fazer parte da festa! Olhar do lado e receber um abraço inesperado, de graça, um beijo dado por dar pois não resistiu ao sorriso de felicidade do outro, um pula-pula num rítmo uníssono. No Carnaval, o brasileiro é solidário!

Depois, o sistema recomeça a funcionar. Calor? Chuva? Lixo? Estruturas dos carros alegóricos? Arquibancadas? Volta ao Trabalho? Retroalimentação de todos os habitantes do Planeta... Simbiose das corporações e de associações. Mais organização e cooperativas.

Sei que é prudente evitar a concorrência excessiva para que a competição entre nós, os humanos, não chegue ao ponto insustentável da mútua destruição...a luta diária por um pouco de comida, por um pouco de roupa, por um pouco de sapato, por um pouco de água, por um pouco de emprego... competição!

Longe de concorrer para a ocupação dos melhores lugares, dos melhores passeios, dos melhores assentos, dos melhores hotéis, dos melhores restaurantes, das melhores viagens, dos melhores momentos - dos melhores... Isso fica para quem chegou no "Olimpo" dos lindos, galantes, sociáveis, destacados pela magia da fada madrinha da sorte grande pelo nascimento - a única loteria real na vida!

É uma arte aprender a se adaptar a uma modesta existência na vida! Regulados por horários, por convenções, por necessidades básicas, hierarquizados pela força física e controladora das estruturas econômicas, sermos politicamente corretos!
Maria Lucia Zulzke, em 16 de fevereiro em S.Paulo - SP - Brasil, em 11:55 am.

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

"Paraiso" de Consumo 3...


Você, que neste instante lê o que eu escrevo, vive por alguns momentos do seu "Paraiso" de Consumo do que se denomina riqueza real: consome  informações selecionadas e disponibilizadas via internet. A energia, a internet, o blog e minhas seleções fazem a riqueza! 

Este é um blog viabilizado de graça, ao qual eu não pago.

E você lê quando quiser, dos conteúdos selecionados por mim que ainda não recebo dinheiro nem patrocínio de ninguém, ninguém me paga há 8 ou 9 meses ....

Estaríamos inaugurando uma rede da "caridade" "virtual" ?! 

Conseguirei transformar este blog em algo retroalimentável, para me sustentar e para que eu possa sobreviver? Quantos meses precisarei demonstrar a existência de conteúdos para que possa sensibilizar uma associação, uma empresa, um sindicato sobre a importância desses temas?

O Planeta funciona por meio de mercados em diferentes escalas, em diferentes ambientes de acordo com a riqueza real, a economia real, as fontes de recursos reais,  o dinheiro circula onde existe negócio.

O dinheiro é a verdadeira riqueza mundial? O dinheiro em si não é riqueza: não mata a sede, não sacia a fome, não proporciona abrigo, não cura doentes, não abriga um corpo do frio, não me transporta para outros locais. O dinheiro em si não é riqueza, viabiliza a riqueza.

O dinheiro circula entre produtores, comércio, indústria e pessoas e maximiza a performance, acelera processos e potencializa negócios e comércios.

Um capitalista com dinheiro potencializaria este blog dando outra exposição, outro impacto, melhor visualização e maior dinamismo. Um capitalista melhoraria muito a minha vida pessoal, profissional, social. Como sobreviver sem dinheiro?

O dinheiro em momento nenhum entrou nestas linhas. Escolhi o que escrever sem precisar de dinheiro, foi minha determinação e critérios de seleção em função de anos de estudos e trabalho.  Usei meu filtro interno e pessoal.

O dinheiro não foi colocado em máquina nenhuma para que eu começasse a digitar. O dinheiro não entra quando dou um "enter" para que possam visualizar o blog. Você não precisa usar seu dinheiro para ler o que escrevo. Até aqui não houve necessidade de dinheiro para que lesse e eu escrevesse.

Quando pessoas pagam às outras pessoas, os serviços e produtos, no ambiente, geram sistemas de riquezas. Riquezas que podem ser retroalimentadas.

O capitalista, isto é, alguém com dinheiro "aporta" com o que tem - Dinheiro -  e, alguém com informação "aporta" do outro lado, com seus conhecimentos, critérios, educação etc

Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, às 9:00 hs, no dia 15 de fevereiro de 2010. Pleno Carnaval no Brasil!


terça-feira, fevereiro 09, 2010

"Paraiso" de Consumo 2" ...

Quem tiver oportunidade de estudar Economia Ecológica entenderá que, na natureza, existem os consumidores primários, secundários, terciários etc. São muitos livros que há anos trazem os estudos sobre sistemas -  seja na área agrícola,  urbana, fazendas, rios, mangues, enfim, nos diversos habitats etc

A  Terra fornece os recursos, é a grande fornecedora global e os seres vivos são consumidores diretos ou indiretos. O ser humano come, alimenta-se de vegetal, animais, cereais etc

Quer exemplos específicos?

Você gosta de ostras? Aparentemente, a ostra é um objeto de consumo, alimento de quem gosta de ostra. Quem come ostra num bar, num restaurante é chamado consumidor (a).  Mas e a ostra, o que é?

Ostra é considerada, dentro de sistemas ecológicos, como uma "consumidora" no habitat onde vive e alimenta-se de matéria orgânica que captura de plantas, consome resíduos dispersos na sua área habitacional.  Portanto, a ostra é uma "consumidora" de matérias e de água.

Formigas, também, dentro dessa rede biológica são "consumidoras". Captam alimentos em toda a área da cercania onde moram para carregar ao seu habitat... É um conceito estranho quando lemos pela primeira vez mas depois de vários livros e apostilas de estudos, pode-se compreender a dinâmica do raciocínio.

Bilhões de pessoas vivas dispersam os recursos que precisam ser reciclados num sistema que se sustenta ou não se sustenta.

Um vulcão, outro exemplo, é poderoso centro de energias convergentes e, ao haver erupção, o calor e o material incandescente são expelidos. Haverá forma de transformar essa energia dispersa em energia produtiva?

O que é o transporte urbano? É um sistema que faz com que a população se reuna num trajeto, num bairro, numa cidade para que tomem algum destino e depois retornem para suas residências ou empregos outra vez.

Insumos que circulam nos países, nas empresas, nas famílias, nas incontáveis instituições: dinheiro,  informação, transformações de materiais (a farinha vira pão, macarrão), materiais, commodities, serviços etc

As organizações precisam distribuir-se e relacionar-se para aumentar a produtividade num espaço geográfico definido.

No Banco

Fila de banco, ao redor de 3 da tarde. O ar condicionado funciona bem e isso será fundamental para o que estamos prestes a vivenciar no "Paraiso do Consumo". O consumo sustentável irá registrar impactos pelo grande uso de energia em função da necessidade de ar condicionado com esse calor tropical em fevereiro de 2010.

Na fila do caixa encontram-se, na minha frente, 5 pessoas e apenas um funcionário no caixa. Os pagamentos se sucedem até que chega na vez de uma cliente, várias contas de empresa e pessoais nas mãos.

Ela confunde-se com a senha de seu cartão de débito, erra três vezes. Pega outro cartão e erra três vezes. Nesse intervalo em que ela se confunde entram mais 12 a 13 pessoas para a fila. Ninguém reclama pois o ar condicionado está ótimo!

E esse recurso será fundamental no "Paraíso do Consumo" - ar condicionado permite que todos mantenham a "cabeça fria". Compreensivelmente, monte de senhas em todos lugares e para acessar entradas, confunde a todos e, qualquer um poderá estar um dia na "pele daquela cliente". Ela olha para a fila e sorri, como que pedindo desculpas mas é incapaz de um gesto gracioso ou humilde pedindo em alta voz - Desculpa! Uma outra cliente da fila comenta que seu clube exige senhas digitadas para entrar. Formou-se uma confraria de clientes?! 

Felizmente, entram duas funcionárias para ajudar a fluir a fila do caixa e a "cliente esquecida" ainda está com o mesmo funcionário para resolver como pagar as contas com o cartão, porém sem a senha. Não sei se ela conseguiu. Todos pagavam contas no banco e, todos consumiam energia do ar condicionado.

No supermercado

Entro no estacionamento de um supermercado e percebo correntes de atrito no ar. São duas mulheres,  motoristas, estacionando "peruas enormes", novas e reluzentes. Precisam, ambas, avançar no mesmo espaço comum do corredor para, depois, recuar e entrar de ré na vaga. Nenhuma delas faz um sinal cedendo a primazia para a outra. Disputam o que já lhes pertence, um lugar no estacionamento mas... se ambas acelerarem para frente, ao mesmo tempo, irão bater. Por isso, ficam sem saber como confiar ou como podem comandar, quem acelera ou espera, é a dúvida durante longos segundos.

Depois de estacionarem, fecham seus carros e passam a gritar uma com a outra. Gritam mesmo! Berram. No estacionamento do supermercado, no final da tarde, duas senhoras muito bem posicionadas na vida financeira, com seus carrões que valem quase cem "milão" de reais, berram pronunciando adjetivos nada lisonjeiros à honra da outra. Se fosse na terra do "bangue-bangue", as valentonas tinham se matado. Clientes!

No Salão de Beleza

No salão de beleza, feita a tintura, "luzes", unhas do pé e da mão e, decorridas 4 horas muito bem contadas, a atendente que irá fazer a escova final no cabelo comenta com a cliente - "sei que sua paciência não é grande e vou tentar acelerar".  Ela havia ficado ali durante 4 horas e não era paciente?

A cliente fica perplexa. Por qual razão a moça estava a julgá-la?

Ela  nunca havia reclamado no salão de beleza, não disse nada e, lia as revistas de fofocas bastante interessada. Há anos está com agenda bem livre e não precisa ir ao cabelereiro apressada como vão as profissionais com compromissos e trabalho esperando. 
Planejou um dia inteiro só para se cuidar. Folheava a  revista existente em 100% dos salões de beleza e, de volta à realidade, saída daquele Olimpo onde só habitam os poderosos do país e artistas de TV... dá uma gorjeta e sai do salão -  linda, remoçada, com os cabelos refeitos e  unhas impecáveis. 

No Paraíso do Consumo, nem sempre é dia da caça, às vezes, é dia das caçadoras, isto é, das clientes. Gritam, agridem-se, erram senhas mas são as clientes!

Na selva, saiam para caçar aves e outros animais, ir atrás da coleta de frutas e alimentos em geral. Agora, cliente vai a supermercado, vai ao mercado, vai `a feira, vai ao banco pagar contas e onde mais possa se abastecer para participar da comunidade onde reside. Consumidor é um ser social.
Maria Lucia Zulzke, em 09 de fevereiro de 2010, em S.Paulo - SP - Brasil, às 17:00 hs.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

"Paraiso de Consumo"...

Será preciso definir o que sejam "bons consumidores (as)" ?! Afasto essa tarefa da minha frente.

Ano eleitoral, as variáveis ficam ainda mais confusas! E depende dos sotaques, estilos, crenças, regiões, música, cantora do momento ...

O que vestir? o que comer? como falar? dúvidas dos candidatos e das candidatas.

A qual grupo de pessoas nos identificamos em relação aos candidatos a serem selecionados? Dúvidas dos eleitores.

De manhã, é o período da média, do pingado, do pão com manteiga ou de alguma fruta ou uma vitamina?

Tomar guaraná de qual marca? Será que o concorrente vai deixar? É um perigo para qualquer candidato ou candidata! O concorrente pode não gostar... e coca-cola, globalizada, será que pode? Ou só água? O que é politicamente correto para um candidato comer ou beber? Assessores políticos Help !

Dependendo da região do país, um almoço diferente mas, com intervalos de cafés.  Não saber a marca do cafézinho na xícara, é uma segurança adicional, identificamos quando é bom e isso é o que vale.

E, num canal de TV paga, uma assessora diz que a marca para a empresa tem importância equivalente à terra virgem, dos ancestrais dos índios - preservam seu valor para seus descendentes! A educação via TV é contínua, quanto mais vejo, mais aprendo! Por isso, como consumidora, consultora e ser minimamente pensante e "inteligente" eu não abri este blog para briga de marcas. Em tiros cruzados, é melhor abaixar a cabeça.

Maria Lucia Zulzke, em 08 de fevereiro de 2010, em S.Paulo - SP - Brasil., às 23:00hs

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

Venda de Imóveis Usados! Código de Ética Já !

Vou afastar-me do assunto de SAC e Call Center mas irei manter o foco no relacionamento Empresas e Clientes. 

As Imobiliárias de Imóveis, que negociam imóveis de terceiros e usados, pequenas, grandes ou médias empresas, estão urgentemente precisando de regras,  de padrões, de procedimentos e de código de ética para dar mais segurança para seus negócios e para as
partes envolvidas.

Mais formalismo de quem faz corretagem, compra e vende!

Um dos princípios da defesa dos consumidores é a vulnerabilidade do consumidor no mercado do consumo.  Para esse caso específico é um princípio equivocado, falso e enganoso, para se pensar nesse nicho de negociação de imóveis usados e de terceiros!

Nesse caso, os compradores estão com "a faca e o queijo nas mãos", isto é, quando eles apresentam poder de compra! Ninguém protege os proprietários dos imóveis como explicarei e, seus concorrentes são as incorporações de imóveis novos e lançamentos!

Nos Estados Unidos, financiam imóveis em 30 anos! Aqui, é preciso ter um sinal considerável para entrar num imóvel próprio!


E quem é esse cliente/consumidor que entra nos apartamentos usados, ocupados por famílias, contendo objetos pessoais, imóveis mobiliados, a qualquer hora do dia, na conveniência do cliente, com toda a exposição da vida e estilo da família proprietária do imóvel?

Poucos Sabem realmente! Não existe obrigatoriedade nenhuma de identificação prévia e documentos formais para quem deseja passear e entrar na casa alheia! Em tempos de tanta segurança nas portarias, uma vulnerabilidade imensa !

Os corretores das Imobilíárias, no seu esforço de agradar um possível comprador, um cliente e, na necessidade de obter percentual de venda, tem receio de exigir documentos dos clientes para sair  pela cidade e pesquisar imóveis ocupados pelos proprietários. Assim, nunca se tem certeza se a intenção é de compra, de especular ou outra investigação qualquer ou até mesmo sabemos lá, nem é bom pensar! Um pânico abrir a porta para desconhecidos a qualquer hora do dia !

O que acontece de pior?

Quem coloca um imóvel para vender e ainda reside no local sofre invasões de privacidade e contínuos "roubos de expectativas" e  " propostas frustradas":

1 - Os milhares de corretores da cidade podem telefonar para o infeliz proprietário que quer vender um imóvel,  só para reconfirmar o que está lendo de informações no sistema do computador : número de quartos, de garagens, metragem, preço, reformas feitas ou não, se aceita outro apartamento como parte de pagamento entre aquelas perguntas básicas que os corretores adoram repetir às 9 da manhã de um sábado ou às 8 da noite de uma sexta-feira, na tentativa de segurar uma visita no domingo à tarde, por exemplo!

2 - Os corretores se esquecem que ligaram naquela casa e mandam outros colegas ligarem para marcar visitas ou investigarem os mesmos aspectos etc.

3 - Os corretores comprometem os dias de quem quer vender, tardes e manhãs,  mas o potencial de compra dos clientes nem sempre é adequado para o imóvel sonhado. Quando o cliente não tem liquidez e há defasagem entre o que se pode pagar e o preço estabelecido - impossível sair negócio.

4 - Os proprietários, em geral, precisam vender o imóvel onde residem para partir para outro local, outro bairro, para um apto mais próximo do trabalho, ou até mesmo em outra cidade! É algo como acertar na Loteria ou na Megasena , com prêmios acumulados! Dificílimo acontecer vendas simultâneas e sincronizadas bem sucedidas - compra e venda com todos felizes.

5 - Os pretendentes e eventuais compradores não mostram devido respeito ao entrar no apartamento de alguém que jamais viram, para quem jamais irão dar seu nome completo, de quem não são amigos, jamais voltarão  mas acham-se no direito de abrir portas de armários, de fazer observações sobre a decoração, sobre as reformas feitas ou não realizadas pelo proprietário. Avaliam o estilo de vida do proprietário e a modernidade ou não dos equipamentos eletrônicos e comentam alto, isso é terrível. E quando comentam  sobre a idade do imóvel e a idade avançada dos proprietários... ah que sensibilidade! Entram em contato com a intimidade dos quartos, dos banheiros, das dependências de serviço ...  e, uma das mais conhecidas táticas e técnicas de comprar é depreciar o produto, ou alguém desconhece esse "joguinho" ?

6 - O pretendente-comprador pode estar, naquela época, residindo num apto com metragem 50% menor do que o sonhado imóvel visitado, mas pode "blefar", dar uma de superior, esnobar o proprietário pois, teoricamente, desde que consumidor/cliente tornou-se "rei" e, teoricamente, quando alguém procura algo para comprar, surge aquela "máxima sem lógica -  o cliente sempre tem razão",  frase de efeito que percorreu mundo e  transformou todas nossas relações comerciais  e de consumo. Mas, se existem relações de poder, e de grande desequilíbrio, volta a vigorar a velha e milenar lei -  manda quem pode (tem dinheiro) e obedece quem tem juízo!

O cliente é sempre vulnerável ? Tente estabelecer uma negociação justa e leal onde as partes apresentam assimétricas relações de dinheiro, conhecimentos, oportunidades, alternativas, ofertas, oportunidades de trabalho, faixas de idade diferentes  etc.

7 - Será que o PROCON nunca pensou em elaborar um Código de Ética para Clientes,  para os compradores de imóveis usados? Ah, se os técnicos do Procon ouvissem os comentários dos clientes ?! Ah se ouvissem as propostas indecentes! Ah, se ouvissem as promessas de compras nunca realizadas "voltaremos em uma semana com a arquiteta"... "voltarei com meu noivo ou noiva " , "minha mãe quer avaliar" ... Se soubessem as semanas ou meses que compradores enganosos empatam os proprietários do imóvel dizendo que precisam fechar um negócio antes de fechar a compra e sai realmente a compra? ! O Procon nunca soube disso?

8 - O proprietário não consegue diferenciar o que vem a ser Proposta Oficial das Imobiliárias ou Pré-Propostas Escritas e a serem assinadas já dentro da Imobiliária. Qualquer coisa pode acontecer no meio do processo: o cliente não apresenta o dinheiro que esnobava ter, o cliente estava apenas visitando apartamentos pela vontade de ver as ofertas, o cliente não se preocupa com a responsabilidade que tem frente suas palavras e propostas anteriores de compra, enfim é uma negociação sem qualquer lei, sem qualquer regra ou ética. E isso quando não é o caso de clientes experientes que são "olheiros das chamadas galinhas mortas".

9 - Alguns proprietários ficam visivelmente irritados com esse processo e passam a ser "punidos" pela sua atitude defensiva, ainda que apresentem excelente oferta de imóvel. São ridicularizados pelos corretores que combinam e não aparecem.

10 - Entrar numa roda-viva dessas é um passo de retrocesso ao relacionamento empresas/clientes e uma ponte para o ataque cardíaco e aborrecimentos inúmeros. Sim, que um pequeno proprietário de imóvel é um grande fornecedor ! Piada !

11 - Agrava-se a situação pela atual "ascendência dos síndicos sobre os apartamentos" pois não se sabe dos favorecimentos ou impecilhos por questões pessoais ou preferências a esse ou aquele proprietário de imóveis num mesmo condomínio.

Esse problema entre moradores e síndicos vem gerando inúmeras matérias, notícias e incidentes.

Por qual razão Procon, Ethos e Secovi não desenvolvem um Código de Ética para síndicos, compradores, vendedores e corretores ?

Eu me proponho a participar dessas reuniões de elaboração de um Código de Ética ou elaborar Termos de Compromissos de Compra/ Venda, com interesse e  razoável conhecimento da causa!

Maria  Lucia Zulzke, em 04 de fevereiro de 2010, às 15:00 hs, em S.Paulo - SP - Brasil

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Estudos Complementares e Espaços dos Talentos!


Exposição de Calder em maio 2009 - comentários a seguir

Centre Pompidour - Paris - maio 2009

Ambiente urbano é diferente de zona rural. A televisão e o rádio aproximaram esses mundos, o cinema acelerou, o telefone e o computador aproximam também.

Daí a responsabilidade dos meios de comunicação de massa e de quem seleciona conteúdos de internet ser muito grande!

Daí a responsabilidade, quando se estrutura um SAC, em termos dos clientes atendidos, área geográfica atendida e das informações a serem transmitidas etc.


O artista americano Alexander Calder, criado numa área rural, 1898 - 1976, moldava arames, esculpia
madeira e refugos, para ter brinquedos durante sua infância. Acima, duas pequenas amostras, fotografadas do folheto da exposição.

Um prendedor de roupas, por exemplo, transformava-se,
em suas mãos, numa perfeita cabeça de cavalo. Tornou-se escultor e artista consagrado e suas exposições apresentam objetos confeccionados com materiais simples e acessíveis a todos. Sua arte, dom e olhar foram ímpares. Exposições no mundo todo, inclusive em Paris em maio de 2009.


Eu nunca havia previsto me tornar uma profissional envolvida com assuntos de consumidores e clientes. Pensava em trabalhar num laboratório, empresa ou em sala de aula.

Quando foi aberto o curso de Engenharia de Alimentos, nos últimos anos da década de 60, na cidade de Campinas, com o nome de Tecnologia de Alimentos, atraiu rapazes e raras moças. Hoje, a situação inverteu-se, grande presença feminina na faculdade.

O curso, que eu acho bem difícil e ocupa o dia todo do estudante, é maravilhoso e mescla conhecimentos técnicos de funcionamento de equipamentos industriais - caldeiras, trocadores de calor, esteiras, peneiras, filtros, centrífugas, misturadores etc com os processos de transferência de calor, de congelamento e desidratação, entre inúmeros outros, química, física, matemática, bioquímica, microbiologia, análise e controle de qualidade, comportamento dos materiais, pontos de ruptura, mecânica dos fluidos etc.

Ao lado dos conhecimentos objetivos, de comportamento de produtos e das leis da mecânica, física e química, das trocas térmicas que precisam ser respeitadas, das evaporações, das desidratações e do congelamento, haviam estudos subjetivos como a influência das cores dos alimentos nos seres humanos e, até mesmo, nos animais. Por essas razões que adicionam corantes aos alimentos - para deixá-los mais atraentes. Quem não quer apresentar bem os produtos que faz?

E é bom recordar que, inúmeras atividades de uma mini-fábrica de alimentos são similares daquelas que acontecem na cozinha doméstica: comprar bem, lavar alimentos, cortar, selecionar, preparar, peneirar, aquecer, ferver, misturar, esfriar, estocar o alimento e assim por diante até levar para o congelador e para a geladeira e saber por quanto tempo podemos consumir.

Durante os meus anos de faculdade, na década de 70, era preciso explicar que não se aprendia a cozinhar, não era escola de culinária e, também, nutrição era uma matéria e o curso de Nutrição era uma Faculdade.

Não importava o quanto estudássemos das engenharias e matemáticas complexas, a visão sobre "estudos de moças" tendia a nos confinar a papéis convencionais e milenares.

Era difícil fugir das "sabatinas" na hora da refeição sobre os componentes dos alimentos servidos - "e então, senhora engenheira" perguntavam-me pessoas com 60 a 70 anos,  da família ou amigas conhecidas, " o que estamos comendo no feijão? no omelete de espinafre? "

As donas de casa, que liam as páginas femininas de revistas ou jornais antes de me fazer as perguntas, davam-me aulas de componentes nutricionais. Tentei consertar essa minha falha de conhecimento de nutrição num dos cursos de pós - graduação e, alguns aprendizados, eu jamais esqueci, por exemplo - se faço bife de fígado, sirvo com milho e uma boa salada temperada com limão. Explicação técnica: para reter o ferro do bife de fígado, as fibras do milho auxiliam e o ácido do limão é importante para as reações químicas no conjunto da refeição.

Portanto, não basta apenas selecionar individualmente um alimento mas saber complementá-lo para favorecer, ou não, a nutrição.

E, não é assim a vida? Quem pode entender os resultados de alguns conjuntos humanos? O conjunto pode  harmonizar-se ou destruir-se! Assim, vemos no trabalho, nas famílias, na vida e no Planeta. Assim vemos nas fusões de empresas.

Quando algo dá muito errado, fico analisando o que foi desconsiderado - se aspectos objetivos ou subjetivos?

Dentro da nossa casa, nada se compara ao carinho e afeto, alegria e harmonia de quem amamos.

No mercado, o dinheiro e o sucesso no trabalho são importantes reconhecimentos e valores de cidadania.

Seria melhor se não existissem confusões entre esses mundos.

Controlar, de forma crítica e ostensiva, pessoas, anos e anos, é "brincadeira"!??????????????????????????


Maria Lucia Zulzke, em 03 de fevereiro, às 12:40 hs, em S.Paulo - SP - Brasil

Qualidade, presente e futuro?



Aprender a pensar sobre qualidade criou uma revolução mundial na segunda metade do século 20. E, incorporar a qualidade, como processo empresarial, permitiu um gigantesco salto industrial.

As empresas praticavam controle de qualidade por décadas e inspecionavam os produtos, por amostragem, no lote acabado. Davam destinos diversos aos produtos fora dos padrões. Isso precisou ser mudado e foi a indústria bélica que deu o impulso necessário ao processo de mudança na segunda guerra mundial.

Imaginou um general, em sua estratégia rumo à vitória, descobrir que um canhão ou metralhadora ou avião de caça falhou, na frente do inimigo!? 


Guerreiros são homens esculpidos em aço, durante milhares de anos, e não creio que pensem ou sintam ou raciocinem como as acolhedoras "donas de casa" - let´s try again... sem chance!


O conceito sobre qualidade foi desenvolvido e suas diferenciações são:

- adequação ao padrão;


- adequação ao uso;


- adequação ao custo;


- adequação à necessidade latente

- adequação à demanda e outras circunstâncias

Para existir um padrão, profissionais devem projetá-lo, descrevê-lo e registrar num Manual. Portanto, em algum momento, houve a a definição do comportamento do produto, forma, riscos e características do produto etc.
Em alimentos, nesse requisito, entram os fatores culturais e da oferta da matéria prima. A escassez e as circunstâncias ambientais também irão determinar nossas perspectivas no futuro.

Adequação ao uso  -  Para se garantir a satisfação das necessidades do mercado múltiplo, isto é, dos clientes com seus diferentes estilos e necessidades, poder aquisitivo, influências, aspectos culturais e religiosos.

Grupos de vegetarianos podem querer ressaltar seu valores e crenças, poupando o consumo de gado, porcos, aves, peixes ou seus produtos derivados.


E quais serão os impactos financeiros mundiais, de se fechar ao comércio produtos de origem animal, suinos, ovelhas, gado, caprinos e aves, entre outros, destinados ao fornecimento da carne para consumo humano?

Qual coluna irá vencer? Desmatamentos, pastagens para criações, água para o gado, toneladas de cereais para alimentar o gado, comercialização de carne animal para alimentação humana ou..... a coluna do vegetariano, do politicamente correto para a ecologia e para reduzir as  nossas "pegadas ecológicas"?


Adequação ao custo  -  baixo custo e alta qualidade  - duas exigências presentes, e isso, em geral, requer economia de escala. 

Adequação à necessidade latente - com a valorização do elegante, magro, das poucas calorias, ingerimos, de preferência, alimentos determinados. Perceber essas necessidades, antes mesmo que os consumidores e disponibilizar alimentos menos calóricos.

Prospectar as necessidades, as possibilidades, antes de que os consumidores imaginem e estejam conscientes! O mercado eletrônico está repleto desses exemplos -  IPod, telefones celulares, Ipad que reune livro, computador e TV num único equipamento do tamanho de uma pequena pasta de trabalho.


Adequação às circunstâncias frente aos problemas climáticos  - descobrir lugares históricos, olhar os tesouros dos museus, usufruir da beleza  dos locais maravilhosos deste mundo, ir para a "Cidade Proibida" , na China, sem sair da frente do computador.  Para alguns poucos será "ao vivo" e, para a maioria, será pela web se acessarem um computador.

Economia em euros ou dólares! Economia em combustível e deslocamento! Em qual mundo viveremos? Como telespectadores ou como caminhantes?

Maria Lucia Zulzke, em 03 de fevereiro, 1:19 am, em S.Paulo - SP - Brasil

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Satisfação dos Clientes e Garantia de Qualidade

Houve um período em que o conceito empresarial era trabalhar com Controle de Qualidade no final do processo produtivo.

Fazia-se amostragem, analisavam-se os produtos acabados e estabeleciam-se as classificações de acordo com os defeitos encontrados e os descartes necessários.

Quem é jovem, com menos de 20 anos, creio que nem sabe que até os anos 80 e 90, tínhamos no Brasil, leite pasteurizado tipos A, B e C, vendidos no mercado e com preços distintos.

Quem podia pagar pelo mais caro, tipo A, ingeria leite integral, com o total das gorduras existentes no leite "in natura", grande rigor microbiológico e poucas bactérias por ml (mililitros), assim como só grandes e poucas fazendas eram tecnicamente preparadas e projetadas para produzir esse leite tipo A, fiscalizadas e rigorosamente inspecionadas, com procedimentos específicos e mecanizadas.

Quem não podia pagar, comprava o tipo C, com o teor de gordura reduzido nas usinas de leite, um número de tolerância  maior de bactérias e, muitas vezes, com adição de água ou "outros probleminhas", tipo da qualidade da embalagem plástica etc.

Não é fascinante pensar como mudam as referências de qualidade ao longo dos tempos?

O leite integral era mais caro, quase ninguém se preocupava com o teor calórico de um copo de leite integral!  Era saúde!

O culto à retirada das gorduras da alimentação nem havia começado pois, com a gordura natural do leite encontram-se vitaminas lipossolúveis muito importantes para as crianças e idosos, as quais são reduzidas  no leite desnatado.

O leite tipo C era distribuído com preço tabelado e, no meu livro "Abrindo a empresa para o consumidor" eu relato sinteticamente o nosso trabalho no Procon-SP em 1976 fazendo uma contra propaganda na TV para esclarecer a importância do consumo de leite pelas crianças, independentemente do tipo ser A, B ou C - 1976 e o Procon fazia contra propaganda na TV!

Os novos conceitos de qualidade, de embalagem, de produção do leite, de rotulagem, os hábitos atuais dos consumidores abriram um outro ponto de excelência para o marketing das empresas. Se, antes, a qualidade era centrada no produto, qualidade tornou-se hoje o ponto de equilíbrio, um mix entre produto, consumidor e destino.

Assim, para uma determinada criança um tipo de leite é mais indicado, enquanto para adultos, mulheres grávidas e idosos há diferenciações de nutrientes necessários.

Produto, consumidor e destino. Uma tríade importante para a qualidade ser avaliada!

Se antes os consumidores precisavam conformar-se com os padrões definidos pelas indústrias alimentícias, atualmente, há maior oferta de produtos diferentes, atendendo as necessidades distintas de consumidores distintos.

Assim, como na indústria alimentícia,  os inúmeros outros segmentos empresariais aperfeiçoaram-se, graças aos consumidores críticos, aos "consumidores chatos(as)", à informação, aos estudos, aos pesquisadores, aos profissionais "divinamente insatisfeitos(as)" que persistem, que buscam o aperfeiçoamento e sabem superar as etapas das verificações, das implementações e dos investimentos.

E, caminha a humanidade...
Maria Lucia Zulzke, S.Paulo - SP - Brasil, em 01 de fevereiro de 2010, às 10:55 am