Colagem em uma das netas, feita em 1997 |
Se veio ao Brasil para escapar da violência, constantes lutas e permanentes instabilidades no século 19 na Europa, a família formada no Brasil, no estado de São Paulo, com sua esposa italiana, deu-lhe 11 filhos, 6 homens e 5 mulheres, estável, pacífica e trabalhadora, ao redor da região de Campinas e Piracicaba - usou de sua consciência e juventude, assim como da oportunidade da política
de abertura do Brasil, para receber europeus jovens e trabalhadores, para que tivessem escolhas, como devem fazer homens e mulheres com livre arbítrio.
Em meio à discussão sobre a vinda de médicos ao Brasil, relembrar esse nascimento e seu deslocamento, posiciona-me como uma das beneficiárias de políticas públicas de abertura a outros países, e a vinda de pessoas corajosas que deixam seu lugar de origem para fazer algo melhor para si e demais.
136 (cento e trinta e seis anos) anos depois, uma de suas netas, que jamais o conheceu vivo, faleceu em 1946, 69 anos, escreve hoje em sua memória e de seu quinto filho, meu pai - na foto, segunda fileira de cima para baixo, do lado esquerdo, como foi posicionado, também, por nascimento, o meu coração.
Alberto e Rosa com seus filhos. Aniversário de 136 anos. |
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