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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































quarta-feira, janeiro 12, 2011

Confiança/Trust - amizade, amor, trabalho, casamento, compromissos ...


A leitura do livro  -  Trust,  de Francis Fukuyama, editora Rocco, faz
uma revolução na
nossa visão parcial e pequena de ver o mundo e analisar fatos.

E, se fossemos pensar o mundo em termos de gêneros feminino e masculino,
a confusão sobre Trust, Confiança seria então mais caótica.

Ele diz: "A economia tampouco é o que aparenta: ela está enraizada na vida social
e não pode ser compreendida separadamente da questão maior, isto é,
da maneira como as sociedades
modernas se organizam." - prefácio

Você tem e expressa opiniões irredutíveis e inquestionáveis sobre os assuntos abaixo?
Caridade, modéstia e humildade?
Família Biológica, Família Expandida, Família de Afinidades, Família Empresarial entre outras - família de produtos, família de ideais etc?
Liberdade sexual total, relacionamentos sucessivos ou casamentos tradicionais?
Relacionamentos homoafetivos ou heteroafetivos?
Serviços Públicos, Emprego por toda vida ou Empreendedorismo?
Ousadia da Mocidade ou Cautela dos Mais velhos?
Dança, Visual, Moda, Simpatia e Participação Social?
Liderança no Trabalho ou Estoicismo, sempre com o mesmo empregador ?
Subordinação, Silêncio e Low Profile?
Lutar por seus direitos civis ou renunciar a tudo pela tranquilidade, não criar caso?
Suportar, fazer-se de estúpido/a, aceitar relacionamentos falsos ou buscar afinidades verdadeiras?

Esses assuntos estão lá, nas páginas do livro para quem puder ler, tratados com o cuidado de um estudioso e talentoso escritor.

Livro TRUST -  visões condicionadas nas nossas vidas ( na minha vida, inclusive!).

"Uma sociedade civil próspera depende dos hábitos, costumes e princípios éticos de sua gente"
pg 21 - "...todo ser humano deseja ver sua dignidade reconhecida (isto é, apreciada pelo seu devido valor) por outros seres humanos. 

"Esse anseio é tão profundo e fundamental que é um dos principais motores de todo o processo histórico humano. Em épocas primevas, esse desejo de reconhecimento se exteriorizava na arena militar,  quando reis e rainhas se empenhavam em sangrentas batalhas pela supremacia. Nos tempos modernos, essa batalha transferiu-se da arena militar para o campo econômico, onde proporciona o efeito socialmente benéfico de criar em vez de destruir riqueza."

Diz o autor - "Trabalho e dinheiro são muito mais importantes como fontes de identidade, status e dignidade, quer se tenha criado um império multinacional nos meios de comunicação, quer se tenha promovido a capataz. Esse reconhecimento não pode ser obtido individualmente; ele só pode acontecer num contexto social. " isso é importantíssimo, não é mesmo!?

James Coleman chamou de capital social - pg 25 : 

"O conceito de capital humano, largamente usado e compreendido pelos economistas, parte da premissa de que o capital hoje se constitui menos de terra, fábricas, ferramentas e máquinas do que, em escala crescente, de conhecimento e aptidões dos seres humanos." - " A capacidade de associação depende, por sua vez, do grau em que as comunidades compartilham normas e valores e mostram-se dispostas a subordinar interesses individuais aos grupos maiores.  Desses valores compartilhados nasce a confiança, e confiança na nossa maneira de ver tem um grande e inestimável valor econômico."

Em outros parágrafos,  o autor explica que não haveriam tantas guerras se elas fossem travadas apenas por razões econômicas -  muitas guerras acontecem por religião, prestígio, honra, justiça
e reconhecimento. 
Em algumas culturas empresariais,  é impossível transferir um operário de uma ilha de trabalho para outra, se não pertence à determinada categoria - isso acontece em empresas!

Algumas formas de administrar, abominam os confrontos de autoridade, impedem conflitos francos, cara-a-cara, além da remuneração ser baseada em antiguidade e classificação de cargos. ou são discutidos em Sindicatos? Justiça do Trabalho?

Maria Lucia Zulzke, em 12 de janeiro de 2011, em S.Paulo - SP - Brasil, às 14:26 hs.

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