Fui assistir esse filme, em cartaz em S.Paulo, dirigido pelo iraniano, cineasta de
nome Abbas Kiarostami, produção francesa e passado em Florenza, Itália ... e,
quanto mais penso,
mais fico inquieta! Com muito medo... Mas, e daí?
Trabalho ou, amor para cuidar de alguém ?
Papel feminino e papel masculino rígidos ?
Atávico ou cultural ?
religião ou arte?
Ela, Juliette, em sua personagem, lembra-se do cheiro de quem ama... de tantos detalhes... e daí? Ele diz não se lembrar
de nada, de nada.....nem da repulsa, nem da indiferença, nem da dor, nem do prazer...nem de onde se hospedaram na lua-de-mel.
E se o filho morrer... e daí? Isso é filosofia?
Ele tem compromisso com o trabalho.... 15 anos os distanciam. O filme chega a ser insuportável, sem paciência para "bate-boca" , frieza/naturalidade x expressão de união entre marido e mulher...
E, não é que Sartre entende de emoções muito mais do que alguns músicos e "metidos" a fazer letras de música por aí.... acreditam que o romantismo, a emoção, o sentimento, as sensações são "enfeites"
como brincos... qualquer um serve! coloca aí um enfeite, qualquer cor, qualquer tamanho serve. Quem já
esteve em Firenze sabe que estar em Firenze não é o mesmo que ver um filme ou visitar uma instalação com reproduções de locais de Firenze. Assim para tudo o mais que amamos e rejeitamos !
Produção francesa, país considerado um dos mais abertos em termos sexuais e comportamentais...
o filme dá-me Medo, muito Medo! Para que um filho? Para que um amor? Para que a memória
afetiva?
Para que amar? Para que alguém original? Qualquer cópia com cor, forma e textura, visual serve...
físicos e materiais. Precisaria conhecer a tese desse iraniano.... Abbas!
O tempo fez do personagem, escritor importante, e no último livro ele desenvolve uma tese de que tanto importa se original ou cópia.
Ela, mulher e mãe, cuida
de arte e antiguidades, numa das cidades mais lindas e berço de civilizações, na Itália, criando só, seu filho adolescente, que não percebe sua vital importância para a vida da mãe... são coração e corpo, ela vive no filho e, o filho, vive por ela um dia ter sido mulher atraente e desejante... um filho não tem o direito de morrer antes da mãe... um filho não tem o direito de dizer para sua mãe que "sua vida está nem aí..."!
A vida de uma mulher existe na geração seguinte, o tempo existe e
perdoa o envelhecimento de uma mulher, se houver nova geração,
enquanto, ao homem, seu tempo é seu tempo, em qualquer lugar do mundo!
Ele tem trabalho, resultados a provar do seu trabalho e... horário para pegar o trem.
Toda mulher apaixonada sabe que seu marido tem compromissos e horários, aviões
e trem com horários, o trabalho é o grande vencedor numa disputa amorosa.
Juliette, como a "esposa" e o escritor estão convincentes como marido e mulher, depois de tantos
anos de casados - faixa etária, expressões, diálogos, ela dirige o carro.... a cidade que visitam, no carro dela, para ver uma escultura cópia de uma original de Nápoles, chama-se Lucignano.
Dizem que, em Lucignano, existe uma igreja onde, os casais que
lá se casam, vivem felizes para sempre e ... é ver o filme.
Precisa assistir para poder entender ou não!
Maria Lucia Zulzke, em 02 de maio de 2011, em S.Paulo - SP - Brasil, às 9:37 am, segunda-feira!
nome Abbas Kiarostami, produção francesa e passado em Florenza, Itália ... e,
quanto mais penso,
mais fico inquieta! Com muito medo... Mas, e daí?
Trabalho ou, amor para cuidar de alguém ?
Papel feminino e papel masculino rígidos ?
Atávico ou cultural ?
Foto de minha viagem... em 2009, não é do filme! |
O que é o casamento para homem e para mulher? Na cultura, na realização pessoal ?
As consequências de existir neste mundo como "sinestésico, auditivo ou visual"... quem percebe?Ela, Juliette, em sua personagem, lembra-se do cheiro de quem ama... de tantos detalhes... e daí? Ele diz não se lembrar
de nada, de nada.....nem da repulsa, nem da indiferença, nem da dor, nem do prazer...nem de onde se hospedaram na lua-de-mel.
E se o filho morrer... e daí? Isso é filosofia?
Ele tem compromisso com o trabalho.... 15 anos os distanciam. O filme chega a ser insuportável, sem paciência para "bate-boca" , frieza/naturalidade x expressão de união entre marido e mulher...
E, não é que Sartre entende de emoções muito mais do que alguns músicos e "metidos" a fazer letras de música por aí.... acreditam que o romantismo, a emoção, o sentimento, as sensações são "enfeites"
como brincos... qualquer um serve! coloca aí um enfeite, qualquer cor, qualquer tamanho serve. Quem já
esteve em Firenze sabe que estar em Firenze não é o mesmo que ver um filme ou visitar uma instalação com reproduções de locais de Firenze. Assim para tudo o mais que amamos e rejeitamos !
Produção francesa, país considerado um dos mais abertos em termos sexuais e comportamentais...
o filme dá-me Medo, muito Medo! Para que um filho? Para que um amor? Para que a memória
afetiva?
Para que amar? Para que alguém original? Qualquer cópia com cor, forma e textura, visual serve...
físicos e materiais. Precisaria conhecer a tese desse iraniano.... Abbas!
Maior emoção, ir pelas estreitas ruas e ver que a igreja está lá, no mesmo lugar! Essa permanência se entende depois de perdas... |
O tempo fez do personagem, escritor importante, e no último livro ele desenvolve uma tese de que tanto importa se original ou cópia.
Ela, mulher e mãe, cuida
de arte e antiguidades, numa das cidades mais lindas e berço de civilizações, na Itália, criando só, seu filho adolescente, que não percebe sua vital importância para a vida da mãe... são coração e corpo, ela vive no filho e, o filho, vive por ela um dia ter sido mulher atraente e desejante... um filho não tem o direito de morrer antes da mãe... um filho não tem o direito de dizer para sua mãe que "sua vida está nem aí..."!
A vida de uma mulher existe na geração seguinte, o tempo existe e
perdoa o envelhecimento de uma mulher, se houver nova geração,
enquanto, ao homem, seu tempo é seu tempo, em qualquer lugar do mundo!
Ele tem trabalho, resultados a provar do seu trabalho e... horário para pegar o trem.
Toda mulher apaixonada sabe que seu marido tem compromissos e horários, aviões
e trem com horários, o trabalho é o grande vencedor numa disputa amorosa.
Juliette, como a "esposa" e o escritor estão convincentes como marido e mulher, depois de tantos
anos de casados - faixa etária, expressões, diálogos, ela dirige o carro.... a cidade que visitam, no carro dela, para ver uma escultura cópia de uma original de Nápoles, chama-se Lucignano.
Dizem que, em Lucignano, existe uma igreja onde, os casais que
lá se casam, vivem felizes para sempre e ... é ver o filme.
Precisa assistir para poder entender ou não!
Celebração em 02 junho de 2009, cidade próxima, na região. |
Maria Lucia Zulzke, em 02 de maio de 2011, em S.Paulo - SP - Brasil, às 9:37 am, segunda-feira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário