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domingo, março 05, 2017

A morte extraordinária e banal.

Faço um rápido girar de canais na TV e filmes sobre violência, extorsões e morte me sufocam. Não que eu deseje os românticos de Romy Shneider como Sissi a Imperatriz ou os deliciosos seriados "Papai Sabe Tudo" mas um meio termo da vida real.

Esse é um dos aspectos do mal-estar da pós-modernidade.  " Enquanto a morte do próximo e querido se tornou um evento privado e quase secreto, a morte humana como tal se converteu numa ocorrência diária, bastante familiar e comum para despertar horror ou quaisquer outras emoções fortes; exatamente um espetáculo entre outros espetáculos que se combinam aos que quem vai ao cinema...."... "O jogo da morte é como os outros jogos- perigoso, talvez, mas divertido, e divertido porque perigoso........"De maneira ainda mais impressionante do que Aldous Huxley imaginou, sua visão do "condicionamento da morte" ( mostrar às crianças pessoas em agonias mortais enquanto elas comem seus doces preferidos ) veio a ser praticada com efeitos não muito diferentes dos que ele tinha em vista. "

Obra em Paris - escultura de uma cobra e a árvore da inveja, cólera(ira), luxúria, gula, preguiça, vaidade, soberba (orgulho) avareza - são 7 ...porém coloquei um a mais - conter nossos impulsos íntimos e globais  - ganância
Exposição  de Antonio Saint  Silvestre - Impoliticamente correto - na Galerie
Lélia Mordoch
"A morte tornou-se ela própria um acontecimento ordinário " - pg 218 - O Mal-Estar da Pós- MOdernidade - Zygmunt Bauman
nossa civilização

Natureza

Fiquei chocada a primeira vez que ouvi..... para o equilíbrio do Planeta, um sapo na cadeia alimentar tem mais valia do que qualquer ser humano. Ajoelhemos e sejamos humildes frente ao Planeta esgotado - seres humanos os maiores predadores. Tomar consciência de nossa avidez dá um imenso cansaço e vergonha.
Maria Lucia Zulzke, em 05 de março de 2017 - domingo, em S.Paulo - SP - Brasil,  10:45hs am

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