No comércio era um tremor e imensa expectativa. Cargas de entrega de mercadorias eram previamente observadas se os produtos estavam ou não com as informações da lei, inclusive, todos com prazo de validade bem nítido no rótulo.
Eram situações de quase histeria por alguns que não esperavam ver o comércio, o varejo, as grandes redes de supermercado simplesmente impedindo a entrega dos estoques - eram produtos como mamadeiras, chupetas, pentes, panelas, e incontáveis outros que se imaginavam fora dessa exigência.
Naqueles dias, nós, os profissionais que trabalhavam há anos com o tema, registramos o maior número de entrevistas, debates na TV, palestras no país, viajamos muito e a expectativa era imensa.
Até hoje fazemos críticas SEVERíSSIMAS contra os SACs das empresas que surgiram pelas exigências dessa lei, antes eram raras as empresas com profissionais destacados só para falar e ouvir com consumidores.
Mas pesquisas já mostravam na década de 80, que os Presidentes das empresas dizem que consumidores são muito importantes, mas eles dedicam % pequeno do seu tempo nesses assuntos.
Portanto, os SACs são reflexos dos investimentos e do planejamento e gestão proporcionados pelos empresários. Ainda precisamos lembrar que os salários foram violentamente achatados e a autoridade dos gerentes é a questão vital para definir soluções rápidas ou negociadas apenas via respaldo jurídico das empresas, que montaram uma grande equipe de advogados para analisar as demandas menos triviais.
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