Ontem, dia 30 de julho, à noite, a televisão mostrou o final do episódio de um incidente racial, acontecido nos Estados Unidos.
O presidente americano e 2 cidadãos, um policial e um professor, sentaram-se para tomar uma cervejinha, comer salgadinhos e conversar, para apaziguar uma pendência de preconceito racial do policial contra o professor - questão de cor da pele.
Chamou-me a atenção, além do fato do presidente americano fazer o papel de mediador de conflitos raciais, foi a dificuldade de escolha da marca da cerveja a ser servida no encontro. Como decidir qual a "loura gelada" na mesa e nas mãos do presidente mais poderoso do mundo!?
Venceu, de acordo com os noticiários, a cervejinha local, comprada pelo professor, para dar um "chega pra lá" nos ânimos belicosos do mercado global competitivo.
Você sabia que é "crime de lesa-majestade" para os profissionais de algumas empresas que alguém compre produtos de concorrente? Assim, são desfeitos casamentos, amizades longas, empregos, relações familiares, filhos são colocados contra os pais e empresas vão à falência porque, o inadvertido, prestigiou uma marca "errada"!
Essa é a realidade do mundo livre do consumo, o mundo do direito à liberdade de escolha dos consumidores! Essa é a realidade da concorrência "leal" no mundo dos negócios. E quem conhece as regras? Quem conhece os seus concorrentes, em vários momentos da vida?
Experiência própria - por eu ter trazido consultores americanos para falarem para meus clientes, em 1994 e 1995, no Brasil, eu fui considerada "perigosa" para o sucesso de empresa internacional. Artilharia pesada contra uma pequena empresária que ousou entrar no ramo de outro - convidar americanos para fazer palestra neste "solo empreendedor e livre"!
Assim, se você perdeu um amigo e nunca soube a razão, se perdeu um amor e nunca entendeu o que fez de errado, se algo inexplicável aconteceu, pense se, um dia, não colocou no seu lavabo, um sabonete de marca do concorrente, onde trabalhava o seu amigo.... e convidou esse amigo para almoçar. Perdeu o amigo mesmo que ele jamais lhe confesse!
Engraçado? Usar marca de concorrente é "crime de lesa majestade" para a religião de bilionárias empresas. O credo desses empresários é "aqui e agora", " tudo do melhor só para os meus".
Maria Lucia Zulzke - 31 de julho de 2009, as 9:30 horas da manhã em Sao Paulo - SP - Brasil
Hoje, dia 31 de julho, gostaria de ter ido à palestra de Eduardo Giannetti da Fonseca, mas perdi o prazo para me inscrever e, também, o rodizio em São Paulo me impediria de ir de carro, manhã de chuva.... gripe .. fiquei em casa mesmo.
Meu pensamento está com Eduardo Giannetti da Fonseca. Enquanto ele faz sua palestra na região dos jardins, cidade de S.Paulo, eu estou num outro bairro, na mesma cidade.
No meu escritório caseiro, abri um de seus livros, tenho vários de sua autoria, inclusive, autografados. Eu adoro seus livros. Abro aleatoriamente uma página e começo a rir da piada contada por ele, na moderação de mesa em Porto Alegre, num evento sobre ética, anos atrás: "o físico e matemático norte-americano,
John Paul Norman, tinha uma anedota - Qual é a diferença entre um inglês, um alemão e um italiano? Para o inglês, tudo é permitido, exceto o que é proibido. Para o alemão, tudo é proibido, exceto o que é permitido. Para o italiano, tudo que é proibido é permitido."
Eduardo Giannetti da Fonseca, além de me alegrar o início da manhã, trouxe à minha lembrança algumas experiências com empresas de diferentes origens.
Trabalhar, assessorar e comprar em empresas de culturas diferentes, traz uma enorme confusão nas nossas percepções. Para entender, é preciso pensar no tipo daquela cultura e procurar acertar, se isso é possível.
Anos atrás, trouxeram para o Brasil, uma metodologia inglesa de vendas!
Colocaram à venda um produto legal, ainda dificil de achar no Brasil e que os consumidores poderiam receber em suas casas, mediante pagamento em débito bancário, mensalmente. Era um compromisso, um contrato, o consumidor tinha um débito mensal bancário e a empresa mandava o produto, automaticamente. Caso não quisesse o produto naquele mês, deveria telefonar para a empresa e avisar - não mandem neste mês. Por ano, direito a 3 recusas.
O grande estrangulamento do sistema inglês era o telefone ocupado do serviço de atendimento e os consumidores tinham enormes dificuldades em praticar o direito de não receber o produto naquele mês. Eram obrigados a receber o produto, mesmo que não quisessem!
Num outro momento, escreverei sobre a cultura dos italianos e dos alemães. A dos americanos ficou entendida, não é mesmo?
Maria Lucia Zulzke - 31 de julho de 2009 - 10 horas da manhã
O presidente americano e 2 cidadãos, um policial e um professor, sentaram-se para tomar uma cervejinha, comer salgadinhos e conversar, para apaziguar uma pendência de preconceito racial do policial contra o professor - questão de cor da pele.
Chamou-me a atenção, além do fato do presidente americano fazer o papel de mediador de conflitos raciais, foi a dificuldade de escolha da marca da cerveja a ser servida no encontro. Como decidir qual a "loura gelada" na mesa e nas mãos do presidente mais poderoso do mundo!?
Venceu, de acordo com os noticiários, a cervejinha local, comprada pelo professor, para dar um "chega pra lá" nos ânimos belicosos do mercado global competitivo.
Você sabia que é "crime de lesa-majestade" para os profissionais de algumas empresas que alguém compre produtos de concorrente? Assim, são desfeitos casamentos, amizades longas, empregos, relações familiares, filhos são colocados contra os pais e empresas vão à falência porque, o inadvertido, prestigiou uma marca "errada"!
Essa é a realidade do mundo livre do consumo, o mundo do direito à liberdade de escolha dos consumidores! Essa é a realidade da concorrência "leal" no mundo dos negócios. E quem conhece as regras? Quem conhece os seus concorrentes, em vários momentos da vida?
Experiência própria - por eu ter trazido consultores americanos para falarem para meus clientes, em 1994 e 1995, no Brasil, eu fui considerada "perigosa" para o sucesso de empresa internacional. Artilharia pesada contra uma pequena empresária que ousou entrar no ramo de outro - convidar americanos para fazer palestra neste "solo empreendedor e livre"!
Assim, se você perdeu um amigo e nunca soube a razão, se perdeu um amor e nunca entendeu o que fez de errado, se algo inexplicável aconteceu, pense se, um dia, não colocou no seu lavabo, um sabonete de marca do concorrente, onde trabalhava o seu amigo.... e convidou esse amigo para almoçar. Perdeu o amigo mesmo que ele jamais lhe confesse!
Engraçado? Usar marca de concorrente é "crime de lesa majestade" para a religião de bilionárias empresas. O credo desses empresários é "aqui e agora", " tudo do melhor só para os meus".
Maria Lucia Zulzke - 31 de julho de 2009, as 9:30 horas da manhã em Sao Paulo - SP - Brasil
Hoje, dia 31 de julho, gostaria de ter ido à palestra de Eduardo Giannetti da Fonseca, mas perdi o prazo para me inscrever e, também, o rodizio em São Paulo me impediria de ir de carro, manhã de chuva.... gripe .. fiquei em casa mesmo.
Meu pensamento está com Eduardo Giannetti da Fonseca. Enquanto ele faz sua palestra na região dos jardins, cidade de S.Paulo, eu estou num outro bairro, na mesma cidade.
No meu escritório caseiro, abri um de seus livros, tenho vários de sua autoria, inclusive, autografados. Eu adoro seus livros. Abro aleatoriamente uma página e começo a rir da piada contada por ele, na moderação de mesa em Porto Alegre, num evento sobre ética, anos atrás: "o físico e matemático norte-americano,
John Paul Norman, tinha uma anedota - Qual é a diferença entre um inglês, um alemão e um italiano? Para o inglês, tudo é permitido, exceto o que é proibido. Para o alemão, tudo é proibido, exceto o que é permitido. Para o italiano, tudo que é proibido é permitido."
Eduardo Giannetti da Fonseca, além de me alegrar o início da manhã, trouxe à minha lembrança algumas experiências com empresas de diferentes origens.
Trabalhar, assessorar e comprar em empresas de culturas diferentes, traz uma enorme confusão nas nossas percepções. Para entender, é preciso pensar no tipo daquela cultura e procurar acertar, se isso é possível.
Anos atrás, trouxeram para o Brasil, uma metodologia inglesa de vendas!
Colocaram à venda um produto legal, ainda dificil de achar no Brasil e que os consumidores poderiam receber em suas casas, mediante pagamento em débito bancário, mensalmente. Era um compromisso, um contrato, o consumidor tinha um débito mensal bancário e a empresa mandava o produto, automaticamente. Caso não quisesse o produto naquele mês, deveria telefonar para a empresa e avisar - não mandem neste mês. Por ano, direito a 3 recusas.
O grande estrangulamento do sistema inglês era o telefone ocupado do serviço de atendimento e os consumidores tinham enormes dificuldades em praticar o direito de não receber o produto naquele mês. Eram obrigados a receber o produto, mesmo que não quisessem!
Num outro momento, escreverei sobre a cultura dos italianos e dos alemães. A dos americanos ficou entendida, não é mesmo?
Maria Lucia Zulzke - 31 de julho de 2009 - 10 horas da manhã