Foto de documentário de Sandra Passarinho sobre o impacto amplo e vital da Floresta Amazônica nas alterações climáticas do Planeta, Globo News.
Nasci numa cidade onde a questão ambiental era núcleo da vida econômica e universitária - Piracicaba - foi, por décadas, conhecida pela sua famosa Faculdade de Engenharia Agrícola e Florestal. Era passeio obrigatório, levar parentes e visitas para andar nas alamedas e parques e lagos da Esalq.
E, ainda mais, tínhamos a autonomia de ir "de bonde", pois nem era necessário carro ou bicicleta.
Piracicaba, em esportes, tem o XV de Piracicaba e, na década de 50, quando quase ninguém da ala feminina destacava-se, no basquete haviam duas Helenas que, agora, pesquisei na internet e verifiquei que não nasceram
na cidade mas tiveram vitórias e excelentes destaques nacionais. Lembro-me delas pois estavam presentes nos elogios contínuos do marido de minha irmã mais velha, nos nossos almoços de domingo, pois ele foi professor de educação física e técnico do time feminino.
E eram duas Helenas: Maria Helena e Heleninha !
Maria Helena
Heleninha
do lado esquerdo da foto, lembra marido e filho de minha irmã mais
velha, Mezzacappa...
Daqueles 17 primeiros anos passados em Piracicaba permanecem o amor pelas plantas, flores e natureza; a "inatingível" possibilidade de que, como mulher, existisse êxito em esportes e, agora, o aprendizado que,
em 30 a 50 anos, viraram de cabeça para baixo, paradigmas sobre a vida
das mulheres...
Lindas as flores, predestinadas a florescer, crescer, abrirem-se e morrer! como desde sempre! mas nem por isso menos espetaculares e belas!
Maria Lucia Zulzke, 27 julho 2011, 2:22am, S.Paulo - SP - Brasil
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