Pesquisar este blog

















Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































terça-feira, agosto 29, 2017

Floresta Amazônica - keep it !

Como os conhecimentos de especialistas ambientais por décadas não foram absorvidos por políticos, executivos e ministros sobre a vital necessidade da Floresta Amazônica ?

Há esperança para o Planeta Terra se mantivermos nossos eco-sistemas preservados e recuperados para as próximas gerações. Sem procurar minérios ou extração dentro das florestas - conversem com os especialistas mundiais e avaliem o preço a ser pago no futuro por uma decisão de 2017.

Há 15 anos estudei um pouco sobre esse assunto na UNICAMP, com a presença de professores europeus, lemos livros sobre a vital importância da preservação das florestas e recuperação das aguas e matas originais, dos mananciais.

Precisamos ainda fazer a limpeza de rios e mares, acabar com uso de material não degradável, levar nossas próprias embalagens para comprar produtos nas mercearias, padarias e supermercados, além das sacolas de pano !  Precisamos no Brasil garantir saneamento básico, tratamento de água e esgotos. Os nossos fios elétricos de alta tensão continuam aéreos e não embutidos, onde estariam mais protegidos e menos cobicados nos roubos.

Aprendi sobre os rios voadores que atravessam os céus, por milhares de quilômetros para poder chover finalmente em gotas da água milagrosa nas plantações, recuperar a umidade do ar que respiramos nas cidades e irrigar nossos parques e jardins.

O país empobreceu e ficou novamente para trás em décadas. A pressão por lucros a curto prazo, a serem obtidos pelo desmatamento e apropriação das riquezas naturais vem a ser a mais prática (e insana) solução.

Quem teria poder de cortar mordomias e excessos de gastos nos setores publicos onde isso tornou-se "direito divino" e aparentemente adquirido para sempre.  Presenciei cenas de gastos absurdos por brasileiros/as no exterior. O sotaque não era de S.Paulo e nem do sul...
e, ao ouvir, nao identifiquei o regionalismo, mas me envergonhei com o exibicionismo da gastanca.
Há 60 anos, há 100 anos, há 150 anos, há milhares de anos, o Planeta Terra nos fornece todos os elementos para nossa vida.

Atualmente são tantos os estudos e evidências sobre a delicada situação ambiental no Planeta Terra. Há esgotamento de   recursos, isso é geral, a regeneração precisa de décadas ou séculos.

PLANETA ÁGUA


Em 1980 Brasil estava em posicao favoravel e em decadas muda-se para pior ou melhor.
Japão declarou elevada ameaça pelo míssil lançado pela Coréia do Norte ! Amiga da Coréia do Sul em 1980, me perguntou aflita, como se podia sentir feliz, sorrir e se sentir livre morando ao lado do inimigo  - Coréia do Norte ?!
Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, 29 de agosto de 2017.

sexta-feira, agosto 25, 2017

Dicionário de Papel , buscar por ordem alfabética -importante referência!

Meu dicionário de papel,  com mais de 1500 páginas, eu ainda uso ! Continua ótimo.

Mata-borrão = é um substantivo masculino, relacionado a um papel que serve para absorver tinta.

Nós usávamos o mata-borrao quando, na escola, no seculo 20, na década de 50, escrevíamos com caneta de "pena" e tinta de tinteiro - depois, vieram canetas com tintas azul, verde, vermelha, preta etc. Com a tinta, antes de dobrar a carta ou virar a página do caderno, deveríamos ter o cuidado de colocar por cima o mata-borrão - caderno, cartas e documentos escritos pelas próprias mãos deviam ser caprichados  e sem borrões .

Chamou-me a atenção porque há registro e foto de uma assinatura da adolescente austríaca arquiduquesa Maria Antonieta, com 14 anos de idade e com borrão, num dos livros sobre sua vida breve, e tragica como Rainha da Franca, que estou relendo atualmente.


Mas, a vida futura para as crianças creio que será ainda mais delicada ! Eu tenho guardado jornais de 35 anos, revistas de 54 anos atrás, meus boletins de escola primária, cartas de adolescência, arquivos e lembranças de décadas.

A primeira vez que li notícias pela internet, fiquei intrigada. Estava pela manhã de um jeito e, de tarde, não achei mais a notícia no Portal. Tudo desapareceria como num susto ?

O que será essencial guardar em papel e o que será dispensável ?

Os arquivos já perdidos em disquetes, em CDs, em vários computadores, anos e anos de trabalhos sem testemunhas e sem provas.

E, as boas informações, como garantir seu acesso às crianças ? A seu modo, são tipo "mata-borrões" dínamos, mísseis de projeções de comportamentos, vontades, referências do que ouvem, observam, aprendem numa rapidez de um piscar de olhos ?!

Alguma coisa está em defasagem na nossa civilização. Não sei explicar o que hoje me aconteceu em apenas  5 horas fora de casa, sobre o ensino nas escolas, o ensino para crianças, a influência da internet na nossa vida, o impacto da TV, das conversas. Preciso ter acesso a mundos concretos e que eu possa conferir, averiguar, investigar, apalpar - ler rótulos, ler livros, ir aos locais etc.

Por isso, fui acompanhar apresentação de uma pesquisa muito bem realizada por especialistas, que falaram sobre um tema que desde o final dos anos 70 me atrai - o impacto dos vários meios de publicidade e as crianças.

Crianças são vulneráveis nos aspectos psicológicos, cognitivos e físicos.

Numa saída de uma manhã tive a chance de ver de perto, autoridade política, bem acompanhado. Preciso do mundo concreto para me sentir viva, não preciso de beliscões, apenas - experiências concretas ! E, como deixar de vir para a internet?

Maria Lucia Zulzke, 25 agosto 2017, em S.Paulo - SP - Brasil - céu claro, temperatura amena, talvez 23 graus celsius. Dia lindíssimo.
















sábado, agosto 19, 2017

Inverno

Chove. Frio. Natural é inverno.


Década de 90 - o óbvio, hoje e sempre vital para os negócios - clientes !
Pela manhã, em geral, sinto falta de ter alguém para conversar.

Venho ao computador, melhor do que ficar falando alto, sem ninguém para responder ou dar sua opinião.

Vi muita gente falando sozinha pelas ruas, muitas mesmo, numa capital européia. Tive pessoas que trabalharam comigo em casa e falavam com elas mesmas, eram problemáticas. Depois que casaram, tiveram filhos, melhoraram muito, ficaram alegres, auto-confiantes com a família. Vinham de lares destroçados na infância.

Diferença entre a dor do vazio emocional e o florescimento com a vida afetiva, crianças, escolas e estudos, moradia e melhorias.

O apoio possível, para as trabalhadoras que estiveram comogo , eu dei, conversava, estimulava, dava broncas como se fossem crianças se e quando agiam como crianças e reagiam bem, percebiam um outro lado e puderam seguir na vida.

Eu sou ávida por conversas inteligentes. Precisei aprender a "jogar conversa fora" - é duro perder tempo !

É grande o esforço de pessoas falarem apenas de "coisas positivas". Muitas vezes eu preferia o silêncio. Gosto de conversar e gosto do silêncio.

Acho delicioso poder acordar de manhã e conversar sobre nossos mundos internos - pessoas que amo. Sonhos, como será o dia, tarefas, para onde cada um irá, agendas, hora de retorno, roteiros pelo trânsito. Dá um eixo importante para viver e vínculo afetivo.

Na ausência de interlocutor, o céu branco e a chuva dizem o que devo ou não fazer, o que é mais prudente e não fazer, se não houver compromisso firmado com ninguém.

Conversas amenas - tempo, aniversários, receitas culinárias, teatro, indicações culturais etc

Conversas tristes - doenças, sofrimento, violência, trânsito terrível, sufoco no transporte público, terrorismo, desemprego, mortes, ódios raciais, ódios de gênero e visões incompatíveis de viver etc.

Conversas inteligentes - um tema ou vários são desenvolvidos com competência e coerência. A entrevista com sociólogo autor do livro " Angry White Man" - Michael Kimmel, com Jorge Pontual pela Globo News. Em síntese: em geral, homens não pensam sobre questões de gênero - o mundo sempre foi deles e como eles idealizaram ao longo dos séculos; pensam e falam mais sobre sexualidade e em geral gays ou transgêneros; afrodescendentes pensam em questões raciais; e mulheres são mais diferenciadas pelo acesso à vida profissional, financeira, pública, intelectual etc.

Já tratei disso anteriormente. Fiquei realmente aliviada ao ver reflexos das minhas percepções. Tive amigos/as inteligentes ao longo da vida, alertavam sobre comportamentos de pessoas "diferentes de mim " - por n razões, pessoas difíceis. Obrigada ! Isso continua, é claro, sou "idosa jovem" e nova realidade existe.

Amigos me informam por emails sobre seus eventos na próxima semana - 21 em diante. Muita gente ativa, perto, ao redor, ou com mais de 60, 70 anos, na ativa. Círculos literários, eventos, confraternizações, não será possível estar presente em tudo que me convidam. Gente inteligente trabalha de verdade !

Se tiver sorte neste sábado...alguém para conversar coisas boas ! Ou, ler capítulos bons de um de meus livros.

Maria Lucia Zulzke, em 19 de agosto de 2017, em S.Paulo capital.






quarta-feira, agosto 16, 2017

Atualidades : people

" O peixe não sente a água "

A afirmação é exata ! Homens brancos por milênios sentiam legitimidade em lutar por seus privilégios e domínio e controle. Homens brancos eram "donos supremos de todos os reinos e países, famílias, tribos e clãs, finanças, propriedades, empresas e governos ".

Tive a oportunidade de acompanhar entrevista de Jorge Pontual, no programa Milênio da Globo News , ontem, 15 de agosto de 2017, 8 horas, com sociólogo Michael Kimmel, autor do livro "White Angry Man "  - impossível resumir.

Disse o sociólogo que os homens não pensam em questões de gênero. Eu vivi isso - engenheiros, com os quais convivi muito pela minha formação, adoram esse bordão - no trabalho, na vida existe competência e não homem ou mulher.

Aparente elogio à igualdade. Escancarada ignorância sobre as irreconciliáveis e incontáveis diferenças entre o ser masculino e o feminino - desde critérios de avaliação, exigências do corpo, processos de gestação e dar a luz, os ciclos biológicos.

De acordo com o autor, os gays pensam e batalham muito nas questões de sexualidade; os afro-descendentes pensam e batalham, são susceptíveis às questões de raça; as mulheres lutam por um lugar ao sol na vida pública, financeira, política e profissional; enfim, "regras do jogo" e "em ser e estar do lado certo da vida", gays, afro-descendentes e mulheres parecem que nasceram um tanto quanto fora do "mar" ou do "rio" ou "da lagoa" .... modo de dizer, isto é, não são "peixes na água" do universo.

Aos 18 anos -  1923 - um homem de fibra cuidava da família, trabalhava, formado em contabilidade, cumpridor de deveres, cordial, conciliador, bom filho, bom marido, bom irmão e bom pai, correto .
É claro que fiquei fascinada pelo tema. Jorge Pontual é ideal para esse tipo de entrevista e não queria que terminasse. Mais um livro que vou ser obrigada a ler. Quem me obriga ? Eu  mesma. É um assunto existencial desde que se nasce e se torna "mulher" - Por que ele pode e mulher não pode ? Por que as mulheres não podiam votar até 1932 ? Por que as mulheres no Brasil até 1962 eram equiparadas aos incapazes, crianças e índios ? Por que ser muito estudiosa era um "quase insulto... não vai adiantar nada" e ser muito estudioso era um orgulho na família ? Por que a todo tempo...a resposta era....porque você é mulher !

As minorias não são "minorias" quantitativas - mulheres em número são maioria; habitantes no Brasil brancos de ascendência branca e olhos azuis são minoria ! Brancos no Brasil são minoria.

De acordo com o autor, os homens até poucas décadas atrás pensavam : " se eu respeitar as regras, trabalhar, cuidar de minha família, pagar as contas, pagar impostos, educar meus filhos, vou ser recompensado" ..... e, nessas recentes décadas tudo parece ter mudado e a adaptação a esse turbilhão de subjetividades é um imenso tormento, tornando os homens mais violentos e raivosos.

Na ausência de entendimento de que tudo está mudado, aflora a violência em todos países contra os mais fracos, mais desafortunados, contra as mulheres, contra gays e assim por diante.

Século 21 ficou mais do que confuso ! Cada qual pretende viver com seus próprios códigos de leitura interna e subjetividades ...

Uma amiga me dizia já há 35 anos... Maria Lucia você acerta o assunto mas erra o foco ! Assim eu me sinto agora. Estou certa ao comentar a entrevista mas não sei se esse era o meu foco... não é o meu foco mesmo, entristece-me dizer,  pois não sou "peixe" e está complicadinha a vida para quem não é peixe, e talvez,  "a maré nem esteja boa nem para os próprios peixes".

Maria Lucia Zulzke, em 16 de agosto de 2017, em S.Paulo - SP - Brasil






sábado, agosto 12, 2017

Invisíveis e vitais


Era uma vez... acordei cedo, como de hábito, ao redor de 6 horas ou menos, gosto de conversar e estava só. Precisava manter-me firme e calada ! O corpo parecia não mais me pertencer,  expectativa extrema por semanas e dias, coração apertado, dolorido, quase impossível segurar a ansiedade. Liguei o computador e comecei a ver as notícias do mundo, a maior parte preocupante, que  mundo para se viver ! quanta ignorância e preconceito nesse mundo, inevitável conclusão... ao que publicavam, meus dois telefones ao meu lado, ansiedade à flor da pele, garganta como uma faca cravada no pescoço, quase me cortando em duas, cabeça e resto do corpo.... explodiu o som do telefone ao meu lado e o paraíso abriu-se no meu coração e banhou em cores suaves lilás, azuis, rosas, vermelhas, verdes, laranjas, amarelas... como lindo amanhecer na praia, energias da alegria e realização me rodearam e rodeavam o mais puro amor !
Maria Lucia Zulzke, em 12 de agosto de 2017, em S.Paulo - SP - Brasil, ao redor de 7:30 am - Saturday - Saturno´s Day - Salve - Sapeca´s Day - e porque hoje é Sábado no Brasil, São Paulo.

terça-feira, agosto 08, 2017

Atualidades - dia do pedestre 8 /8

Paraty - se há coisa boa para se fazer por lá, além de ser tudo lindo, restaurantes ótimos, praias gostosas, é andar nas ruas e andar, respirar fundo e andar !

8 de 8 - Dia do Pedestre no Brasil. Ou será no mundo ? 

Decidi viver na atualidade e faço há 3 dias um esforço danado para isso.

Hoje, eu aprendi, que temos Dia do Pedestre ! Necessário atualmente porque preferimos o carro, e em S.Paulo as longas distâncias dos bairros exigem transporte público ou veículo próprio.

Durante uns 17 anos eu andei numa unica cidade do interior de São Paulo. Tudo ficava ao alcance das pernas - casas das amigas, escola, igreja, casa das tias, mercado, mercearia, lojas, livrarias, sapatarias, cinema - quase tudo que uma menina e adolescente pode fazer quando criança.

No final dos anos 50 chegaram os Fuscas - e os mais abastados tinham Sinca Chambord, Aero Wills, DKV, Jeeps, Kombis, e alguns tantos outros carros da década de 50 e 60.

Ontem, à noite, andei a pé no bairro paulistano , nos Jardins. Fui a um aniversario. Entre observadora e  rápida fui e voltei sem transtornos mas no restaurante onde comemoramos aniversário, eu conhecia quase todas as pessoas ! Algumas poucas eu conheci na festa. E, a dona do restaurante, pasmem, é uma das clientes de refrigerantes da cidade onde nasci - Piracicaba - ela vende Tubaína e Gengibirra, nossos deliciosos refrigerantes de 60 e tantos anos atrás !

Foi uma festa mesmo. Noite bonita e registraram que havia eclipse lunar.

Mas que inverno é esse na cidade de São Paulo ? Chegou a 27 graus celsius a temperatura nas ruas dessa tarde ! Faz um mal danado para os ajustes térmicos do corpo regular-se entre 14 graus até 27 ou 28 graus num período de 24 horas. Muita gente forte cai doente ! E o ar continua seco.

Essa é a atualidade das minhas principais observações, o clima afeta cada vez mais a autonomia do meu corpo físico, o potencial energético reduz, e desafio o desânimo para andar a pé. Ficar em casa nas horas mais quentes, se possível, é uma opção para afortunados/as.

Maria Lucia Zulzke, em 8 de agosto de 2017, 20 horas, em S.Paulo - SP - Brasil - como dizer que estamos no inverno com essas altas temperaturas ?



sábado, agosto 05, 2017

Nostalgia não é Saudade

Entendi - Nostalgia não é Saudade ! Tudo estava ali, as lojas, o mesmo shopping Iguatemi, lindo como sempre, as garagens ótimas, os andares fáceis de se localizar, as escadas rolantes, as lojas, algumas pequenas mudanças de localizações de lojas e as mais famosas marcas internacionais da moda.

Nostalgia, nostalgia de mim mesma do que um dia eu senti e projetei como futuro. Ali, naquele local e que ainda existe, eu comprei um anel... década de 70, ali comprei sapatos e bolsas... ali comprei roupas para as meninas e presentes. O segundo shopping em S.Paulo não sei em qual ano surgiu. Shopping Iguatemi era único. O segundo shopping talvez tenha sido o Ibirapuera em Moema e o El Dorado, esse erguido pelo grupo Veríssimo.

Todas minhas colegas compravam no Shopping Iguatemi. Tínhamos menos de 30 anos de idade. Era possível. Era viável. Talvez fosse época de fazer compras a prazo por carnês ou pelo único cartão de crédito existente, porque a popularização dos cartões começou após 1988 ou 1989. Antes disso, cartões de crédito eram elitizados no Brasil .

Nostalgia ! Não é saudade. Se fosse saudade, eu fui lá, almocei lá, tomei café e comi bolo de brigadeiro no shopping Iguatemi - tudo delicioso, fiz compras, e teria "matado" minha saudade. Mas é uma dolorosa e intensa nostalgia, do que sonhei, do que projetei, do que desejei, do que imaginei para mim, das companhias e ternuras que vivi, do que não se tornou o país em que pensei,  do que vejo nas ruas, do que percebo nas pessoas, das poucas pessoas que posso pedir ajuda e me atendem, das incontáveis pessoas que sem saber a razão se afastam, amargas que estão e não se explicam, das novas formas de pensar, das novas formas de "fama" pelo tamanho de seios ou falta total de seios, n gêneros que antes de 1970 eram homem e mulher, da comunicação atual instantânea (bom e ruim), nostalgia - não saudade - tenho pouca saudade ! Talvez eu possa afirmar que não tenho nenhuma saudade.

Gostaria de encontrar pessoas que não vejo há 20 anos. Exatos 20 anos. 1997 ! Gostaria de encontrar pessoas que, pela última vez, vi em 1999. Nem sei se estão vivas em outros países. Mas não devem ter qualquer lembrança de mim ou fariam algum movimento para me ver ou se comunicar.

Nem saudades de lugares eu tenho mais: nem de Paris, nem de Lyon, Londres, Salzburg, nem de Madri, Sevilha ou Toledo, nem de Munique, nem de Penang, nem de Tokio, nem de Hong Kong, nem de Osaka ou Beijing, nem de Chicago, nem de Washington, nem de Buenos Aires ou Bariloche, nem do Cairo ou de São Francisco, nem de Kyoto, nem de Kamakura, nem de Lisboa. Talvez, poder correr mais uma vez pelas ruas de Roma, num mês de maio, spring, love, o ar de Roma, a bagunça de Roma, amo Roma ! Me saio muito bem lá, mesmo só. Roma em maio e junho é o ar dos meus antepassados.

Interessante como nostalgia é despedida ! Nostalgia é como estar viva e se sentir "fantasma" no meio de trânsito, carros, pessoas passando e gesticulando - tudo se percebe. Nostalgia você fala, responde, paga, dirige, estaciona, breca e acelera, observa mas não é mais  "a mocinha de sonhos dos 25 anos" , nem a gestante querendo aquelas roupas de cambraia bordadas, lindas para seu bebezinho que vai nascer !

Saudade ? Do que ? Depois de ver tanta mentira descarada e aberta e por toda a vida disseram que isso era PECADO ! Ajoelhávamos e dizíamos "Padre, pequei.... falei para minha mãe que iria estudar e fui ao cinema com minhas amigas " rss, ter sido combatido veementemente com reprimendas por décadas os pecados e o cinismo, as negociatas.
32   anos em 2017
5 de agosto de 2017- péssima semana foi vivida no Brasil - péssimos últimos anos vividos na política brasileira - didática política. Hoje é sábado, e porque hoje é sábado, haverá nova semana que se iniciará 7 de agosto de 2017. Vou voltar a viver e incorporar a atualidade e viver a partir de 7 de agosto de 2017 em S.Paulo, cidade que adoro e com as pessoas que estimo, respeito e amo. O saldo é bom ! Adeus aos que ficaram amargurados no passado com suas lembranças não digeridas e rancores não sublimados.
Festa Junina hoje e há décadas
Rodeada de pimpolhos que hoje estão com carreiras internacionais. Nostalgia dessa energia, dessa alegria, dessa ingenuidade e nostálgica da "ignorância sobre sistemas e preconceitos"