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segunda-feira, junho 07, 2010

Quanto mais conhecimentos, mais incertezas!

Até a década de 70, do século passado, o uso da água natural dos rios era predatório. Não parecia preocupante jogar diretamente nos rios o lixo urbano, o esgoto e os resíduos industriais. Os efeitos foram sendo visíveis e concluiu-se que aquele modelo predatório e inconsequente era absolutamente insustentável.

dados de documentário da TV GNT

No ano 2005, durante algumas semanas, fui até Blumenau, para participar de um Curso de Capacitação em Educação Ambiental, sob a responsabilidade da Professora Beate Frank. Foi um aprendizado amplo e fantástico, reunindo conhecimentos técnicos, culturais, históricos e geográficos. Só tenho a agradecer à professora, aquela oportunidade única.

Vou ressaltar aqui, uma das abordagens de uma das aulas, de acordo com o que entendi:

Conscientização ecológica é selecionar com quais formas de consciência iremos melhorar a realidade. As relações com a realidade precisam ser concretas e é uma consciência que transcende o idealismo imaginativo.

As Visões de Natureza são múltiplas, depende do agente cultural e econômico:

- Para alguns, a Natureza é uma inimiga - serve para conquistar, organizar espaços e territórios;
- Para os índios, a Natureza era sagrada e religiosa;
- Para indústrias, agropecuária e madereiras, a Natureza é fonte de recursos
   naturais a serem usados e extraídos, além de receptora de resíduos;
- Para o turismo rural, a Natureza deve ser domesticada;
- Para cientistas, a Natureza é um Banco de Diversidades.

Dependendo da cultura, dos projetos particulares e dos interesses públicos, dos valores ou conceitos específicos, existe a vitória de um imperativo.  O uso da terra, o uso do solo, o uso dos terrenos, o uso dos recursos naturais definem um modelo econômico.

Como estamos com o desafio de equacionar e balancear os benefícios da Natureza para hoje e para o amanhã, para a geração atual e futuras, o impacto ambiental das nossas atitudes de hoje não pode estar alheio ao que será transferido em passivos e ônus para as gerações futuras.

A referência econômica e monetária é muito forte e, o apelo ambientalista também precisa ser igualmente forte, como precaução para termos controle do futuro, por isso, estudiosos dizem que precisamos planejar para 7 gerações à nossa frente...



fotos de documentário da GNT

Maria Lucia Zulzke, em 07 de junho de 2010, às 9:22 am, em S.Paulo - SP - Brasil.

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