Viver não é brincadeira, irmão!



Eu, em Tokyo, a caminho de Kamakura.
As estudantes usaram o inglês e deram dicas.

Estive duas vezes no Japão!

Impossível negar a garganta estrangulada ao ver as cenas de tanto
 sofrimento e destruição!

Só tenho recordações excelentes - hospitalidade, gentileza,
severidade, correção, pontualidade, limpeza e capacidade
inigualável de compartilhar, com civilidade, ambientes abarrotados
como o Metro e estação de trem.

Fiz Tokyo a Osaka pelo trem bala. Quando estava no aeroporto de Osaka
aguardando vôo para meu próximo destino, escutei
o autofalante chamando meu nome! Apreensiva se havia deixado de
atender alguma formalidade no check-in, apresentei-me, de imediato.
Estava só naquela viagem.

Surpresa, leitores e leitoras,
 "sofredores dos aeroportos brasileiros"!

Devolveram-me, em mãos e em dinheiro, o equivalente
do trecho que eu não
havia usado de avião! Espontaneamente...

Jamais esquecerei esse controle para o "bem" e a favor do
 cliente, do passageiro! Provavelmente eu jamais reivindicasse
esse percentual da tarifa pois foi minha opção
escolher conhecer o "trem bala".

Como expressar a minha consternação com os atuais acontecimentos
climáticos ainda que saibamos que a Natureza não
é brincadeira no Japão?
As imagens de desamparo são eloquentes, porém, o cumprimento do
 dever e a presteza levarão à população a ajuda necessária.

Fui, também, para Kamakura, saindo de Tokyo, de trem. Todos ajudam,
 mostram, apontam, ainda que nem todos se comunicassem muito bem
em inglês na década de 80...

Maria Lucia Zulzke, em 14 de março de 2011, às 8:36 am, em S.Paulo - SP - Brasil.