segunda-feira, dezembro 14, 2009
Entre o projeto e o resultado - falta de equipe
Volto a ressaltar a importância de equipes e o grande vazio que se estabelece para quem trabalha de forma isolada e não tem o apoio institucional ou de equipes. Não há como exigir os mesmos resultados de produtividade quando se trabalha em situações totalmente desiguais.
Empreendedor individual, micro-empresas, prestadores de serviços isolados, as dificuldades a vencer no dia-a-dia são intensas. Setores que não contam com associações e sindicatos também são vulneráveis pois não contam com porta-vozes a defender seus interesses e necessidades.
Não há dúvida sobre a importância de gerenciamento e equipe caminhando juntos para um mesmo objetivo. Trabalhar junto, no entanto, não é garantia de estar numa equipe! Estar junto não é garantia de estar protegido(a).
Assim como, pertencer a uma mesma família! Cada membro da família pode ter objetivo distinto, idéias e compromissos diferentes e disputarem os mesmos recursos e atenção, simultaneamente.
A grande ênfase na competição atual, pelo individualismo, penetra em todos os setores e piora de acordo com a rigidez da descrição dos cargos, piora de acordo com idiossincrasias culturais, piora quando existe nepotismo, piora com o excesso de oferta de pessoas disponíveis para as mesmas posições de trabalho.
É difícil não desanimar quando se pensa em funcionários e equipes como recursos abundantes, até em excesso no mercado, e facilmente intercambiáveis.
Para a linha de frente, que trabalha diretamente com o público, pode haver diferencial positivo a habilidade pessoal, simpatia, carisma, sensibilidade e real vontade de dar satisfação ao cliente. Numa loja, no varejo, isso é fácil de observar e sentir como somos recebidos e tratados.
Um dos locais de varejo que tenho constatado como deficitário é loja de material de construção civil. Os funcionários ficam dispersos e a presença do SAC na frente da loja não é garantia de que as necessidades dos clientes são atendidas nos longos corredores. Talvez eu me ressinta tanto do mau atendimento nessas lojas porque o material não me é familiar - silicones, colas, telhas, azulejos etc
Se um profissional executa um bom trabalho, deve ser valorizado e diferenciado positivamente, receber estímulos para evoluir.
Julgamentos de supervisores ou chefes, com idades próximas do próprio funcionário avaliado, ou até mesmo mais jovem que seus subordinados pode ser um fator de risco - a chefia pode não gostar do profissional, um é concorrente do outro, para um mesmo cargo, para uma mesma promoção.
Evitar:
- ambiguidades;
- conflitos de função;
- baixa habilidade para o trabalho;
- precária tecnologia de apoio;
- insuficientes formas de avaliação;
- falta de controle dos vários níveis de funcionários
Maria Lucia Zulzke, em 14 de dezembro de 2009, às 8:00 am, em S.Paulo - SP - Brasil
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