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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































domingo, novembro 29, 2009

Obesidade precoce, alerta no trabalho!





estou à direita, engordei 25 kg em menos de 10 anos, uma tristeza! foto tirada no final do ano de 2009, em S.Paulo




Hoje, o que se observa, é que a obesidade mostra-se em todas as idades, cada vez mais cedo, em muitas regiões e países do mundo, crianças obesas, sentindo-se cada vez mais inadequadas.

Alimentação saudável, mesmo com ingestão controlada de calorias, se não complementada por atividades físicas, leva ao acúmulo de peso, ao longo de anos.

Durante 10 anos, pode-se acumular 20 a 30 kg, num ganho anual de 2 a 3 kg. Parece pouco, parece lento, mas não se perde nada de peso naturalmente, só se acumulam outros tantos quilos, numa lenta caminhada para a obesidade.

Falta de atividades, vida estacionada, ambientes sem atrativos para se andar ou praticar esportes. Academias lotadas de jovens, com físicos esculturados e a preços mensais astronômicos...

Mais peso - menos oportunidades na vida social, acaba-se a vida afetiva, isolamento, restrições no trabalho, ridicularizações nas escolas, menos oportunidades, mais isolamento.... um círculo negativo instala-se na vida de qualquer pessoa, seja criança, jovem, adulto ou idoso.

Obesidade nas diferentes faixas etárias. Quais razões? Sedentarismo, pouca oportunidade de se praticar atividades físicas, muito tempo diante do computador, das telas da TV, no confinamento dos apartamentos, falta de área de lazer comunitária, falta de estímulo, falta de convites, falta de hábito etc etc.

Chove em S.Paulo, domingo cedo, como gastar as calorias acumuladas?

Maria Lucia Zulzke, em 29 de novembro de 2009, Às 11:00 am, em S.Paulo - SP - Brasil

sábado, novembro 28, 2009

Linhas Gerais para dar início a um trabalho


Materializar um trabalho, um serviço, uma política ou uma organização.

É caminho a se trilhar! É materializar o pensamento, o plano, o ideal, o sonho, o papel. Exige um grande embate, de verdade, com pessoas, com realidades, com viagens, com comunicação, com vários distintos meios ambientes. O mundo virtual auxilia mas o mundo terreno, verdadeiro está lá fora - mostrando a realidade, as culturas, as necessidades, os riscos, as pessoas.

O primeiro "start" .

Depois, selecionar os passos, sem pretender fazer tudo de uma só vez. Precisamos decidir qual alvo escolher! Quanto mais olhamos para o mundo externo, percebemos as infinitas alternativas.

Escolhido, para o bem, o alvo desejado, com informações básicas, num mercado onde temos alguma sintonia e familiariedade, como teremos chances em relação aos concorrentes mais fortes e experientes, quais nossas fragilidades diagnosticadas e que serão pontos de ruptura se não corrigidas...

Dentro de uma empresa, já constituída, ou se formos entrar numa empresa da qual pouco conhecemos da sua realidade seria importante:

1 - Fazer uma pesquisa sobre as limitações e potencialidades daquela empresa;

2 - Conversar com pessoas que tiveram experiências com a empresa;

3 - Organizar-se para fazer parte;

4 - Perceber-se parte do processo ou o quanto estará deixado (a) fora dos processos de acordo com seu recurso pessoal;

5 - Qual é o seu papel? Será o campeão, o líder, o nutridor, o apoiador, a inspiração, a energia, o recurso básico, o defensor, o "advogado", o "apóstolo", o tarefeiro, o funcionário padrão, o inovador, o democrata, o diplomata, o burocrata, o fofoqueiro do corredor e do café? Qual será o seu papel na estrada do seu trabalho?

6 - Quando algo estiver distoando, pare para refletir e faça integração das etapas anteriores, balanços pessoais periódicos;

7 - Defina, nos momentos de maior nebulosidade, o seu senso de direção, mesmo percebendo os riscos de adotar aquela direção;

8 - Procure encontrar "seu grupo" dentro de um espírito de evolução ou revolução!

Maria Lucia Zulzke, em 28 de novembro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil, às 8:40 am

sexta-feira, novembro 27, 2009

Preparados(as) para o Trabalho? Construção.


A idéia geral que gostaria de transmitir neste blog é a seguinte - desenvolver um trabalho, sem referências, vai exigir algum esforço e metas.


Isso aconteceu, entre 1976 a 1985, quando fui a primeira coordenadora da área de alimentos no Procon-SP.



Como mostra o desenho, vemos a ponta do iceberg, porém há trabalho invisível, submerso, idas e vindas, dúvidas, espaços de "indecisão" e muito trabalho operacional escondido sob o nível da água.





Na década de 80 - no Brasil, alimentos não tinham prazo de validade e a data era bem confusa! Para melhorar e mudar foram anos de pareceres, entrevistas, artigos, pressão!









E, o que dizer, quando se quer sair de um órgão de defesa do consumidor, do governo, para ir para uma empresa? Mesmo que seja para representar os interesses dos consumidores e clientes? Para quem faz essa mudança, os riscos são imensos!

Ambos os lados desconfiam - o primeiro emprego passa a olhar com suspeita a mudança. A empresa que contrata teme ser espionada!

A partir disso, o risco é estabelecer relacionamentos na base da esquizofrenia! Dentro e fora da empresa!




Com determinação, boa vontade, boa intenção - transparência, escrever bastante, comunicar-se abertamente, pode-se transpor essas desconfianças. Esses são alguns dos recursos para reduzir as suspeitas esquizofrênicas desde que as pessoas que levantam as suspeitas são devidamente inteligentes, de boa fé e com um conhecimento terapêutico e analítico para entender esse processo.

Além disso, a cultura da empresa pode ajudar ou piorar a desconfiança! A situação da empresa pode facilitar ou pressionar.





sob a foto - 1985, M Galli, estilo francês, sobrenome do ex marido

Revista Exame - quando a oportunidade do atendimento ainda precisava ser compreendida e assimilada pelo mercado nos anos 80 - e isso ainda é preciso relembrar diante das críticas dos consumidores














abaixo, matéria de jornal em 1985 - primeiro semestre: a respeito de minha contratação pela empresa















Quando começamos a construir uma estrada de trabalho, num campo ainda incipiente e trilhamos uma carreira nova em que outros poderão ter interesse em seguir, podem acontecer trilhas, bifurcações, ramificações, paradas bruscas e retomadas. O que deve ficar na mente do profissional é a seguinte pergunta básica: a quem interessaria a derrota e o fracasso? a quem ajudaria o sucesso do trabalho? Além do próprio profissional interessado e envolvido!


Muitas vezes é necessário parar ou passar o bastão para quem está mais apoiado, melhor articulado e isso é comum numa maratona, é esperado em projetos de longo alcance.



A memória também é importante! As etapas iniciais, anteriores, que conduziram aos patamares atuais são importantes. E continuar vendo o futuro.



Antes, ao iniciar os serviços de atendimento aos consumidores e clientes, dizíamos que estávamos trabalhando pelos direitos dos consumidores.


Hoje, essa consciência e postura estão alinhadas aos direitos de cidadania.

No início eram necessidades, vazios, palavras, desconfortos, conflitos e ameaças. Depois, vieram os artigos, entrevistas, reuniões, conflitos, discussões, negociação de interesses, recuos, avanços, profissionais de destaque e outros trabalhando no bastidor. A realidade melhora.


Alguns acreditam que tudo começou com o dia em que deram entrada no campo de batalhas e no palco dos atores. Isso acontece com os estreantes, às vezes conseguimos reparar nossa arrogância, outras vezes aprendemos tarde demais.


Algumas fotos antigas, dos arquivos, podem documentar esses pequenos trechos dessa longa estrada que muitos adotaram e que pode se chamar Direitos do Consumidor, Defesa dos Consumidores, Relacionamentos com Clientes, Interação entre Empresas e Consumidores.



Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, em 27 de novembro de 2009, às 13:30hs

quinta-feira, novembro 26, 2009

Entre o querer e o poder... conexão e transpiração.

Ao decidirmos por uma meta, com um grande grupo, cujos parceiros se conhecem e se percebem, o primeiro desafio é verificar as premissas de partida de cada um, de acordo com as diferentes leituras mentais, as experiências, as práticas, as disposições pessoais e os compromissos a serem assumidos, para chegar ao cenário comum traçado.

Do patamar inicial onde existe excesso de ego, voracidade, ambições, desajustes, incompetências, excessos ou desconformidades. começamos a nos mover, pouco a pouco, para estágios de equipe, entendimento, competências e habilidades.

Não é apenas da liderança a responsabilidade no projeto e no resultado.

Não é apenas o líder que precisa ser provado mas todos os profissionais, em todos os níveis, devem desenvolver as ferramentas e competências necessárias para bem posicionar o cenário desejado e bem posicionar-se no modelo conquistado.

Cada profissional, como átomo de um organismo vivo, participa ativamente desse desenho - até se obter a arquitetura desejada final .

O processo de gerenciamento, para superar as desconformidades existentes, é repleto de ajustes e de acertos. Da inabilidade e inexistência inicial, do Nada, do Não Existir em Grupo, da não-conexão alcança-se, com muita transpiração, trabalho e compromisso, o estágio criativo de grupo, buscado e desejado por todos, com competências e habilidades complementares.

Do ponto inicial da "incompetência em" chega-se até ao estágio da "disposição e habilidade" , em grupo, ao cenário desejado.


Maria Lucia Zulzke, em 26 de novembro de 2009, às 17:15, em S.Paulo - SP - Brasil

quarta-feira, novembro 25, 2009

Entre o céu e a terra.... interações e conexões



Associações livres e poéticas, algumas metáforas são necessárias quando nos vemos diante de situações complexas ou inexplicáveis.

Reunião Mundial Climática, em dezembro, na Dinamarca, está aí para provar. Quantos desafios concretos e perceptíveis estão sendo colocados na frente dos dirigentes mundiais.

Toda empresa, organização, entidade, instituto, à princípio, deve ter a melhor intenção de proporcionar os melhores produtos e serviços ao país, ao governo, aos acionistas, aos consumidores, aos donos, aos fundadores, aos funcionários, aos clientes, aos fornecedores, às famílias dos funcionários e, nas últimas décadas, aprendeu-se que é preciso tudo isso e conservando o meio ambiente, preservando florestas, conservando e economizando recursos hídricos etc.

Nenhum país do mundo parece ter conseguido ainda essa fórmula perfeita e mágica - aumentar PIB, desenvolvimento econômico, ampliar consumo e produção, simultaneamente preservando os recursos naturais, quando os tem.

Equilíbrio será conquistado ou o planeta estará esgotado.

Eu me pergunto - e quem gosta de prevenção?

O sistema jurídico é pautado pelo "sistema poluidor - pagador", isto é, depois que se fez errado (por isso tantos se servem dos erros, das faltas e das coisas erradas) o erro irá ser punido e contabilizado para que alguém vá cobrar e pressionar e controlar ....

E quem irá nos cobrar tudo o que de errado fizermos com os recursos naturais não renováveis? Como vamos pagar para a natureza - as geleiras derretidas, as florestas inexistentes, as águas poluídas, a falta de água potável, os animais abatidos e os descontrolados efeitos climáticos?

É bastante complexa essa ligação direta entre o céu e a terra (realidade pesada, concreta, atravancada, leis, verdades gritadas por proprietários das "verdades", trâmites jurídicos, poderes díspares, concorrências, disputas por recursos naturais, disputas por mercado, busca por financiamentos com prazos a perder de vista, prospecções de mercado, desenvolvimento de produtos etc).

E, simultaneamente, atender :

Necessidades dos clientes e consumidores;

Necessidades dos funcionários;

Necessidades dos fornecedores;

Necessidades de adaptação à dinâmica dos tempos;

Uso adequado dos recursos de marketing;

Uso eficiente das pesquisas de mercado;

Interações humanas complexas;

Comunicação entre produção, marketing e expectativas dos clientes;

Distância de percepção entre os vários níveis de funcionários;

Competência tecnológica;

Desenvolvimento industrial etc.


Maria Lucia Zulzke, em 25 de novembro de 2009, às 11:35 am, em S.Paulo - SP - Brasil

segunda-feira, novembro 23, 2009

Serviços de Qualidade


Serviços de Qualidade:


Líderes e gerentes fazem uma famosa dupla funcional quando estudamos a respeito da magia em qualidade de serviços.

É uma famosa dupla, importante dobradinha, porque atribuem aos líderes os aspectos emocionais e espirituais, o clima das organizações enquanto que aos gerentes são apontadas as características de administrar bem os recursos como tecnologia, equipamentos, mobiliários entre outros bens físicos que ajudam a proporcionar o bem estar às pessoas, funcionários e clientes da organização.

Imaginou trabalhar ao lado de um líder numa empresa onde falta água, a poltrona está quebrada há semanas ou seu fone de ouvido em precárias condições?

Ninguém consegue fazer uma empresa sózinho. Ninguém é onipotente e onipresente que possa se transformar em excelência de qualidade.

São mais fáceis de encontrar líderes ou gerentes? Ambos são importantes. Um líder sem um bom gerente aliado pode virar "acrobata" de um circo imaginário, delira num monólogo entusiasmado.

Um gerente que não tenha bom diálogo com seus funcionários ou que suponha que tudo pode ser resolvido através do Manual de regras e procedimentos torna todo lucro da organização um "calvário" e tanto!

Por isso é que, lugar bom para se trabalhar, é aquele onde encontramos pessoas de diferentes "tamanhos" e formas, complementando-se. Isoladas, essas pessoas perdem seu talento especial porém, dentro de equipes formam algo que se percebe mas nem sempre conseguimos expressar em palavras - clima excelente, alegria de se trabalhar, orgulho no pertencimento ao grupo, percepção de que se está num ambiente de integridade e a sensação que trabalhar é muito bom.

No varejo encontramos incontáveis pontos de venda, restaurantes e locais onde se observa qualidade de serviços. A conquista de um melhor padrão começou com rigor na higiene e limpeza, organização, padrão de atendimento, estética, produtos confiáveis, compromisso da direção e cortesia.

Qualidade de serviços e dos produtos, a um preço justo, é uma fórmula honesta para o sucesso das empresas.

Eu, particularmente, retribuo com a minha lealdade, como cliente. Não gosto de mudar pois a previsibilidade é um importante fator de preservação de energia e saúde.

Deixo aos imprevistos da vida, a imprevisibilidade não planejada e que tanto consome recursos e tempo.

Maria Lucia Zulzke, em 23 de novembro de 2009, às 8:25 am, em S.Paulo - SP - Brasil

segunda-feira, novembro 16, 2009

Imagens "falam" sobre profissional do SAC

"Tudo", isto é, a idéia sobre o trabalho que eu faria, começou a tomar forma na Faculdade de Engenharia de Alimentos, da Unicamp - Campinas, na década de 70. Eu queria usar meus conhecimentos em alimentos para orientar consumidores sobre como comprar, como conservar, como se utilizar da melhor forma dos alimentos, suas embalagens e conteúdos.



Consumidores felizes, bem alimentados, nutridos e, com saúde.

Havia tudo a se fazer nesse campo na década de 70. Imaginem que os congelados industrializados nem eram aceitos no mercado e o método estava sendo introduzido por meio de cozinheiras especializadas nas residências. De forma caseira, os receios e preconceitos contra a comida congelada estavam sendo lentamente removidos.

1 - Produto - minha carreira começou com uma linha de produtos - Alimentos e expandiu-se para: têxteis, brinquedos, indústria de petróleo, bancos, cartão de crédito, produtos químicos entre muitos outros. TRABALHO COM PRODUTOS INANIMADOS E SERVIÇOS. Não considero pessoas como Produtos! Existem profissionais e associações que se referem às pessoas como matérias primas e produtos. Não faço parte desses grupos de profissionais;

2 - Local - a dúvida - aonde deveria ir trabalhar ? Indústria? Laboratórios? Institutos de Pesquisas? Jovem - 24 anos, iria formar família... as ofertas eram restritas. Fui chefiar a área de alimentos do Procon - SP e fiquei como coordenadora durante 9 anos;

3 - Oportunidades - "Feedback" e Mercado de Trabalho - em 1990, com a futura lei de defesa do consumidor a ser aprovada e aplicada, explodiu a demanda para abertura de SAC nas empresas - com anos de experiências acumuladas nessa área, vi a oportunidade de mercado à minha frente e abri minha pequena empresa de consultoria - assessoria e treinamento para profissionais de empresas.

4 - Valores e mudanças - a expansão do meu trabalho ocorreu em inúmeras áreas.

Atendi empresas-clientes em diferentes segmentos empresariais, pois a "engenharia do processo", de estruturar e implementar SAC - Serviços de Atendimentos ao Consumidor, serve-se da mesma base conceitual e da mesma lógica, com alterações personalizadas decorrentes da cultura, do produto e do público alvo da empresa, além da evolução da tecnologia que foi imensa em informática e telefonia nesses últimos 15 anos. (observ: não atendi nenhuma empresa do ramo da engenharia genética, nem de células tronco ou similares; no campo médico, ministrei curso de atendimento para profissionais administrativos e de apoio de um hospital)

Fases de trabalho

a) final de 1989 - criação da Associação de Profissionais de SAC de empresas: Sandra, eu, Sandra, Sérgio e Aldaísa. A lei de defesa do consumidor estava sendo discutida exaustivamente. Talvez nem 10 (dez) empresas tinham SAC estruturado no país naquele ano.








Brindávamos, em outubro de 1989, em São Paulo, pelo futuro da associação e de profissionais nas empresas, em SAC . Graças à aprovação da lei de defesa do consumidor, em setembro de 1990, com os meios utilizados para sua implementação e a criação de Procons por todo país, foram contratados mais de um milhão de trabalhadores em SAC e Call Centers, no Brasil.

Seria exagerado dizer que hoje todas as indústrias disponibilizam um SAC para seus consumidores?

Seria demais dizer que todos os grandes laboratórios, as locadoras de veículos, os cartões, os bancos e tantas outras mega empresas de serviços contam com serviços de atendimento telefônico?

E, que as centrais de atendimento, ligadas às empresas de telefonia, contam com milhares de profissionais de atendimento, cada qual? Ou que todo serviço público apresenta SAC? E que toda empresa estatal apresenta SAC e ouvidoria?

E que o conceito amplia-se até para escolas, faculdades e universidades?


b) Maria Lucia, março de 1995, S.Paulo, com a presença de JJ Lauderbaugh. c) à direita, com profissional da SOCAP - USA - começaria a trabalhar com consultores americanos de pesquisas





















d) foto abaixo, com profissionais de Customer Affairs em evento na Socap, Nova York - abril 1995














Depois de anos, mais de década, sem visitar a França e a Itália, uma foto em maio de 2009, em férias.
Pantheon, Paris - um dos locais mais lindos e significativos que se pode visitar, o mês de maio, para quem pode viajar, é excelente, nem muito quente e nada frio.




Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo -SP - Brasil, em 16 de novembro de 2009, às 11:40 am

sábado, novembro 14, 2009

Cliente "pobre", cliente "rico" !

Durante 13 a 14 anos tive sucesso razoável na minha pequena consultoria de assessoria e treinamento de empresas: trabalhei com empresas para criar e estruturar SAC além de treinar profissionais de serviços de atendimento a clientes.

A estrutura de minha consultoria era mínima. Eu trabalhava totalmente só ou, em meses de muita demanda, trabalhava com vários consultores independentes, secretária e estagiários meio período.

Alguns meses eu tive 5 a 6 clientes, número alto para uma estrutura pequena, além dos cursos abertos que ministrava, mas alguns meses eu ficava sem um cliente ao menos! Um sufoco!

Para algumas empresas fiz trabalho de entrevistas e pesquisas com clientes, business-to-business, para avaliar e reformular materiais de informação e catálogos da empresa. Escrevi textos de folhetos sobre atendimento a clientes para ampla distribuição aos clientes finais.

Revi textos de rótulos e embalagens. Fui professora, com 2 a 3 dias de cursos, para executivos, na área financeira, ministrando 4 a 5 vezes os mesmos cursos durante o ano, com excelente avaliação.

Algumas empresas-clientes eram bilionárias, com lucros bilionários e a riqueza manifestava-se desde a forma de contratação - detalhista, prazos estabelecidos, agenda fechada, contratos monitorados por advogados, cláusulas de exigências e até de total exclusividade. As etapas eram minuciosamente estabelecidas e cumpridas, os pagamentos efetuados, as notas fiscais apresentadas com rigor, as reuniões seguiam produtivas, o relacionamento era correto, cordial e até amigável, sem excessos. Almoços ótimos! Hotéis ótimos! Excelentes avaliações dos resultados, objetivo cumprido, respeito mútuo preservado. Isso, para mim, é a verdadeira forma de compartilhar riqueza!

Eu estudava para atendê-los, eu pesquisava para apresentar os conteúdos adequados para o meu cliente, alinhava textos com as discussões que ouvia e os assuntos mobilizadores que mais os incomodavam.

Numa tarde, cheguei à grande empresa para fazer uma palestra. Era ainda o tempo da transparências e o grupo estava impaciente. Como se tratava de um programa extenso de palestras na empresa, os funcionários estavam cansados dos "shows" de alguns consultores que os envolvia com assuntos alheios à realidade interna, de mudanças drásticas na época. Estavam claramente agressivos antes de eu chegar.

Quando coloquei a pilha de transparências sobre a mesa ao lado do projetor, percebi comentários sussurrados e um ar de enfado!

Resolvi alterar o que havia preparado e instalei um diálogo com eles, a maioria de executivos de idade igual ou superior à minha, trocamos idéias sobre o assunto em pauta - atendimento de clientes, baseados em fatos, acontecimentos reais, deles, da vivência deles e recebi como avaliação - havia sido uma das "melhores palestras do programa". Eu tinha aberto um diálogo, eram meus colegas, meus iguais, e as horas voaram. Clientes ricos ! Consultora "rica" de reconhecimento. Tornei-me uma consultora de outros projetos e muito bem avaliada.

Como agem clientes que poderíamos dizer "pobres" apesar de trabalharem em empresas bilionárias? Há medo nas faces dos profissionais e inúmeros preconceitos.

Durante o curso, as pessoas fazem comentários pessoais maliciosos, querem saber o estado civil da consultora... no caso de não usar aliança. Apresentam, na avaliação final, expectativas não contratadas para o trabalho pontual. O chefe financeiro, que paga a nota fiscal, comenta que os honorários eram "altíssimos" se comparados com holerit mensal do gerente. Não contabilizam que um(a) consultor(a) não conta com 13º salário, férias ou, se ficar doente, não há "alguém", "patrão" para assegurar benefícios de saúde ou garantir a renda e pagar custos fixos. Se existe o seguro saúde, é pago da receita do consultor. Pedem propostas várias vezes, para "baratear" os honorários até desistir no final após comparar com várias outras consultorias. Alguns profissionais adoravam fazer "brincadeiras" como se a eventual chefe do SAC precisasse ser "amante" do gerente, como curriculum... pois a empresa deve "amar" clientes, deve encantar clientes, ou seria vice-versa?

"Segurei", com sucesso, a impulsividade de um cliente bilionário que iria começar anunciar na mídia, o SAC da empresa, mas ainda não havia selecionado equipe, nem estrutura, e nem sabiam o que iam informar para o consumidor. Mas tinham o tal número 0800. Em menos de um mês, colocamos tudo para funcionar e monitoramos a abertura da empresa para o mundo externo, com sucesso! Pois o número e tipo de produto era bem simples. A minha mínima consultoria "salvou" aquela empresa bilionária, antes de que viesse a se expor no meio externo sem respaldo interno.

Cliente "pobre", cliente "rico".

Ruim ter clientes? Ruim ficar sem clientes?

Não importa o quanto faturem, o quanto de lucro tenham tido os acionistas com suas ações, alguns agem como "ricos" e enriquecem os seus fornecedores e funcionários, os agregados, são leais, a riqueza amplia-se para sua rede de apoiadores. O respeito é compartilhado, as avaliações ou mesmo as críticas são construtivas.

Enquanto existem empresas-clientes que se relacionam como na pré história, fazendo comparações maliciosas. Vivem num mundo de preconceitos e "arquétipos" de funções dos gêneros, ainda que mergulhados em maquinários de última geração.

"Ricos" ou "pobres", a relatividade permanece dependendo do valor e da cultura da empresa.

Ontem, soube de recentes estatísticas sobre a presença de mulheres na direção das empresas. Um quase deserto em gênero feminino!

Dentre as divulgações, Joelmir Betting, na TV Bandeirantes, noite de 13 de novembro, comentou mais ou menos assim - as mulheres, nos cargos intermediários, continuam ganhando menos, porém houve "progresso" nos últimos 20 anos, se antes as profissionais ganhavam quase 30% a menos, agora ganham 17% a menos do que seus colegas homens, para fazerem o mesmo trabalho!

Maria Lucia Zulzke, em 14 de novembro de 2009, às 8:43am, em S.Paulo - SP - Brasil.

terça-feira, novembro 10, 2009

Influências no processo mercadológico



As expectativas dos consumidores baseiam-se em seus grupos de afinidades, na cultura dos ambientes onde transita, nas fases de vida onde se localiza.

Os consumidores são afetados por propagandas, mensagens promocionais, mídia em geral, compras passadas e resultados obtidos com produtos e empresas.

Além desses aspectos, influem os locais de compra, os profissionais de venda, o ambiente do comércio, a impressão geral que se transmite mostrando receptividade ou depreciação dos clientes.

Cortesia, informações, serviços proporcionados, aplicações do produto, valor agregado, posicionamento do produto, da marca na mente da comunidade em relação aos concorrentes etc.

São inúmeras as razões que influenciam as preferências dos consumidores e é esperado que qualidade de vida também signifique e requeira menores diferenças nos reflexos externos sobre o poder aquisitivo e a condição financeira entre pessoas de um grupo ou comunidade. A diversidade, em termos de aspectos externos de riqueza, é ainda um fator mobilizador e doloroso para a parte menos favorecida.

Pesquisas mostram que as pessoas preferem estar em ambientes onde se destacam pela riqueza a persistirem em locais, comunidades onde são diferenciadas pelas condições mais precárias de sua vida financeira.

Quanto `a cultura, estudos, educação, número de livros em casa ou tolerância à diversidade, são valores não computados nas apreciações externas das comunidades por mais que se queira dizer dos aspectos do consumo auto sustentável.


Maria Lucia Zulzke, em 10 de novembro de 2009, às 10:40 am, em S.Paulo - SP - Brasil

segunda-feira, novembro 09, 2009

Seria tudo uma relação comercial?



Facilitaria e simplificaria se, em todos os relacionamentos humanos, houvesse uma estratégia com foco no cliente?

Essa idéia é bastante assustadora e arriscada, vista pela ótica do valor.

Devemos agir imbuídos de uma percepção utilitarista sobre os retornos dos relacionamentos? O que precisa o outro?

Para obter a cooperação, mesmo que não haja relação comercial ou empresarial, autores defendem que tratemos todos como se fossem clientes. A quais cenários isso nos levaria a médio e longo prazo?

Transformar os focos de convivência, família, amizade, estudos e trabalho num relacionamento de compra e venda, com foco no cliente, com os pressupostos aplicados para empresa/cliente/ equipe?

Parece-me mais um imenso equívoco, mais uma bobagem vendida sem reflexão, utilitaristas conduzem a um mundo sem alegrias e sem alma!

Maria Lucia Zulzke, em 9 de novembro de 2009, às 6:40 am, em S.Paulo - SP - Brasil

quinta-feira, novembro 05, 2009

30anos nos separam dos códigos incompreensíveis

Maria Lucia Zulzke, com 26 anos, em 1977, atendendo reclamantes no Procon, da área de alimentos.











artigos que escrevi no início dos anos 80 até que o "óbvio" pudesse ser aceito no Brasil sem ser considerado subversivo - prazo de validade de alimentos, nos rótulos, de forma compreensível ao consumidor.


Havia tudo a se negociar e fazer, desde o básico! Hoje, dá-se o novo título de exercício de cidadania para esses embates. Em 1980, eram conquistas dos direitos de consumidores.


A data dos alimentos era estampada em códigos, ou carimbada, ou picotada, em pontos de difícil visualização.

Quem não viu, pois nasceu depois ou quem se esqueceu como era comprar "no escuro" os alimentos sem prazo de validade.

exemplos de data de fabricação:

- 791220 - invertidos os números - ano 1979, o mês de dezembro e o dia era 20;

- 050180 - fabricado no dia 05 de janeiro de 1980

- 1912 - carimbado o dia dezenove de dezembro

- 15 x 80 - 15 de outubro de 1980

Em 1980, a área de alimentos do Procon-SP, lançou duas cartilhas:
como conservar e o prazo de validade dos alimentos; como reconhecer um produto na prateleira de supermercado que não está em condições de consumo. Assim, antecipando-se, usando conhecimentos técnicos de bom senso e com critérios de consenso, os técnicos levaram aos consumidores informações sobre compra de alimentos.

As informações foram estampadas em cartazes de supermercados, publicadas na íntegra pelos jornais e reproduzidas por outras organizações.

A embalagem de alimentos é importante para:
proteger,
aumentar o tempo de conservação do conteúdo,
evitar choques físicos e o ataque de insetos ou roedores,
transmitir a necessária segurança sobre quem é o verdadeiro produtor do alimento e, também,
servir como veículo de informações sobre o produto.

Quanto durava um produto alimentício, dias, semanas ou meses?

Ou se usava o conhecimento prático, ou era o vendedor que dizia ou o representante de vendas. Na maior parte das ocasiões, o consumidor levava o produto para casa e se responsabilizava pelo que comprava. Pouco se estocava, comprava-se e o consumo era diário, as compras eram diárias nas áreas urbanas. Quase não existia o alimento congelado.

Conseguimos desvendar e incorporar muitas informações nesses 30 anos, como consumidores!

Mesmo em outras áreas empresariais, a melhoria de embalagens servia e serve para um diferencial mercadológico importante. Mostra atenção, cuidado e competência do fornecedor. Alterações do hexomedine, spray para garganta, na Rhodia. Trabalho iniciado após 1985.
Quem tiver interesse em conhecer esse histórico, dessa época, entre 1976 até o início dos anos 90, pode ler o capítulo do livro sobre Fatos do movimento dos consumidores no meu livro - " Abrindo a empresa para o consumidor - a importância de um canal de atendimento", Qualitymark. Vide abaixo, matéria na revista Veja, antes do lançamento do livro.





Maria Lucia Zulzke, em 5 de novembro de 2009, às 10:20am, em S.Paulo - SP - Brasil

quarta-feira, novembro 04, 2009

Artigos em sites




Devido a mudanças de design, no site, talvez os artigos tenham sido removidos.

Escrevi alguns artigos para o site - www bbel.com.br - que podem ser localizados - entre maio de 2009 até setembro de 2009.

Tópico Vida Moderna:

- Use o SAC para Reclamar

- A utopia de ser um consumidor competitivo

- O que preciso saber da lei de defesa consumidor?

- Alimentos e evolução da qualidade

- Ligações de telemarketing

entre outros artigos:

Para os Pais: artigo - Atributos de Pai - um tipo inesquecível

Em Colunista: Check up na cozinha e Compre os Gelados por último

Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, às 7:37am