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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































quinta-feira, novembro 05, 2009

30anos nos separam dos códigos incompreensíveis

Maria Lucia Zulzke, com 26 anos, em 1977, atendendo reclamantes no Procon, da área de alimentos.











artigos que escrevi no início dos anos 80 até que o "óbvio" pudesse ser aceito no Brasil sem ser considerado subversivo - prazo de validade de alimentos, nos rótulos, de forma compreensível ao consumidor.


Havia tudo a se negociar e fazer, desde o básico! Hoje, dá-se o novo título de exercício de cidadania para esses embates. Em 1980, eram conquistas dos direitos de consumidores.


A data dos alimentos era estampada em códigos, ou carimbada, ou picotada, em pontos de difícil visualização.

Quem não viu, pois nasceu depois ou quem se esqueceu como era comprar "no escuro" os alimentos sem prazo de validade.

exemplos de data de fabricação:

- 791220 - invertidos os números - ano 1979, o mês de dezembro e o dia era 20;

- 050180 - fabricado no dia 05 de janeiro de 1980

- 1912 - carimbado o dia dezenove de dezembro

- 15 x 80 - 15 de outubro de 1980

Em 1980, a área de alimentos do Procon-SP, lançou duas cartilhas:
como conservar e o prazo de validade dos alimentos; como reconhecer um produto na prateleira de supermercado que não está em condições de consumo. Assim, antecipando-se, usando conhecimentos técnicos de bom senso e com critérios de consenso, os técnicos levaram aos consumidores informações sobre compra de alimentos.

As informações foram estampadas em cartazes de supermercados, publicadas na íntegra pelos jornais e reproduzidas por outras organizações.

A embalagem de alimentos é importante para:
proteger,
aumentar o tempo de conservação do conteúdo,
evitar choques físicos e o ataque de insetos ou roedores,
transmitir a necessária segurança sobre quem é o verdadeiro produtor do alimento e, também,
servir como veículo de informações sobre o produto.

Quanto durava um produto alimentício, dias, semanas ou meses?

Ou se usava o conhecimento prático, ou era o vendedor que dizia ou o representante de vendas. Na maior parte das ocasiões, o consumidor levava o produto para casa e se responsabilizava pelo que comprava. Pouco se estocava, comprava-se e o consumo era diário, as compras eram diárias nas áreas urbanas. Quase não existia o alimento congelado.

Conseguimos desvendar e incorporar muitas informações nesses 30 anos, como consumidores!

Mesmo em outras áreas empresariais, a melhoria de embalagens servia e serve para um diferencial mercadológico importante. Mostra atenção, cuidado e competência do fornecedor. Alterações do hexomedine, spray para garganta, na Rhodia. Trabalho iniciado após 1985.
Quem tiver interesse em conhecer esse histórico, dessa época, entre 1976 até o início dos anos 90, pode ler o capítulo do livro sobre Fatos do movimento dos consumidores no meu livro - " Abrindo a empresa para o consumidor - a importância de um canal de atendimento", Qualitymark. Vide abaixo, matéria na revista Veja, antes do lançamento do livro.





Maria Lucia Zulzke, em 5 de novembro de 2009, às 10:20am, em S.Paulo - SP - Brasil

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