Você, provavelmente, como a maior parte das pessoas comuns, deve querer realizar na vida: ser feliz, ser bem sucedido(a), querer ter família, querer ter um dia - filhos e filhas , netos e netas, enfim desejos normais.....vai querer viajar, ter um bom trabalho e ser remunerado(a) pelo que faz. Se possível, ter reconhecimento e respeito! Todos querem!
A maioria das pessoas comuns apresenta aspirações semelhantes - afinal o que quer um ser humano durante uma vida?
Quem não consegue é porque nesse mundo existem razões que nossas razões desconhecem e nem sempre as pessoas mais bem intencionadas são as que são mais premiadas.... coisas da vida!
Como bilhões de pessoas disputam, diariamente e teoricamente, os mesmos objetos de desejo - comida, água, vestimentas, transporte, estudos, casas, saúde, roupas bonitas etc etc, é infelizmente compreensível que apenas centenas de milhões consigam - não todos os bilhões de habitantes.
Recomendo que leiam um livro sobre o qual escrevi no meu blog "umlivromeumestre.blogspot" - "Aprendi com meu pai" Ed. Versar.
Nesse livro foram reunidos vários depoimentos de pessoas de sucesso da nossa sociedade e, alguns, até relatam "mea culpa" dizendo como seus pais - pai do gênero masculino - os reorientaram. Inclusive o famosíssimo José Mindlin, relata um "mea culpa"! Adorei sua experiência! Importantíssima em comunicação!
Os pais, homens, são espelhos para seus filhos e filhas, os valores são transmitidos e são muito importantes as referências masculinas. Crianças criadas sem pais(gênero masculino) ou jogadas entre vários familiares para que sejam orientadas esporadicamente ou crianças que foram joguetes nas mãos de pais ausentes, cruéis e negligentes, que não se interessavam pelos seus filhos, essas crianças espelham-se aleatoriamente - pode ser que na vida adulta sejam felizes e estruturadas, mas não se pode garantir, com certeza.
As fissuras emocionais e estruturais até os 7 anos de idade fazem estragos memoráveis. Quando se tem uma referência, podemos copiar ou fazer diferente, exatamente porque temos algum modelo concreto e não fantasiado ou idealizado. Eventualmente aparecem os mitos - as pessoas que fazem feitos fantásticos por causa dos sofrimentos e perdas na infância.
Um dos melhores aprendizados que eu li, nesse livro, foi de Robert Wong, porque trata de educação e disciplina imposta por seu pai, um general chinês. Vale a pena fazer chegar esse livro aos líderes do Ministério da Educação, em Brasília, principalmente, no que se refere aos pensamentos de Robert Wong.
Infelizmente, o que leio nos jornais e vejo na televisão é que a falta de limites nas escolas, um gostoso "deixa disso" para a infância, pode passar de ano sem saber fazer contas ou escrever, aplica-se à instrução escolar dos dias de hoje.
Robert Wong comenta que, nas férias, seu pai passava lição de casa - copiar palavras do dicionário com respectivo significado. Depois de feita a lição, as crianças podiam ir brincar!
É necessário um pouco de disciplina, pelo menos um pouco de disciplina às crianças, ensinar metas aos jovens, ensinar valores e como um esforço individual pode representar um ganho no futuro.
A educação parece que, nos últimos 15 anos, abriu os refletores para ..... educação sexual.... propagandas federais sobre liberdade sexual ..... para idosos...liberdade para portadores de HIV.... para todas e todos.... uma festa de liberdade sexual... aparente! Quem vai pagar o preço depois?
Infelizmente, esses ganhos e benefícios distribuídos para "valores conjunturais" , determinados pela moda da época e submetidos a indicadores que não conseguimos identificar a origem.
Criança e jovem deveriam tanto estudar e brincar, como ter esportes e lazer. Para que acelerar a erotização de crianças? O preço é altíssimo da sexualização precoce!
Queremos mais educação no nosso país?
Leiam o livro de Luis Colombini - "Aprendi com meu pai" - estão lá para quem gosta de publicidade - Roberto Duailibi - (queria tanto ser sua "irmã de sangue" para que me defendesse de abusos como defendeu seu irmão - ai que nostalgia do que nunca eu tive!) - estão lá Yves Gandra Martins com seu rigor tributário herdado de seu pai - está lá Alice Carta dizendo como conquistou tremenda auto confiança com seu pai - estão lá inúmeros outros homens de sucesso com quem podemos ou não nos identificar em seus valores, mas que mostra a importância dos pais como referência para cada um de nós.
Com meu pai biológico, que me amava e eu o amava, fui a caçula, aprendi o valor da sinceridade no olhar, da bronca pontual com bondade, aprendi o valor do trabalho, da leitura, da poupança, da temperança, de não prejudicar o meu próximo, jamais me contaminou com fofocas falando mal da honra de uma mulher e, principal, também, que era lindo ver meu pai e minha mãe, casal simples do interior, comerciantes de tecidos, andarem aos finais de semana, de mãos dadas, com mais de 50 anos de idade, ambos!
O que se quer aprender hoje? O que as empresas ensinam hoje às nossas crianças e adolescentes pela propaganda? Pela Televisão e Internet? O que é Educação para a vida na internet? Sobre isso deveria haver um plebiscito popular.
Maria Lucia Zulzke, em 19 de fevereiro de 2010, às 12:00 hs em S.Paulo - SP - Brasil
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
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