quarta-feira, fevereiro 03, 2010
Qualidade, presente e futuro?
Aprender a pensar sobre qualidade criou uma revolução mundial na segunda metade do século 20. E, incorporar a qualidade, como processo empresarial, permitiu um gigantesco salto industrial.
As empresas praticavam controle de qualidade por décadas e inspecionavam os produtos, por amostragem, no lote acabado. Davam destinos diversos aos produtos fora dos padrões. Isso precisou ser mudado e foi a indústria bélica que deu o impulso necessário ao processo de mudança na segunda guerra mundial.
Imaginou um general, em sua estratégia rumo à vitória, descobrir que um canhão ou metralhadora ou avião de caça falhou, na frente do inimigo!?
Guerreiros são homens esculpidos em aço, durante milhares de anos, e não creio que pensem ou sintam ou raciocinem como as acolhedoras "donas de casa" - let´s try again... sem chance!
O conceito sobre qualidade foi desenvolvido e suas diferenciações são:
- adequação ao padrão;
- adequação ao uso;
- adequação ao custo;
- adequação à necessidade latente
- adequação à demanda e outras circunstâncias
Para existir um padrão, profissionais devem projetá-lo, descrevê-lo e registrar num Manual. Portanto, em algum momento, houve a a definição do comportamento do produto, forma, riscos e características do produto etc.
Em alimentos, nesse requisito, entram os fatores culturais e da oferta da matéria prima. A escassez e as circunstâncias ambientais também irão determinar nossas perspectivas no futuro.
Adequação ao uso - Para se garantir a satisfação das necessidades do mercado múltiplo, isto é, dos clientes com seus diferentes estilos e necessidades, poder aquisitivo, influências, aspectos culturais e religiosos.
Grupos de vegetarianos podem querer ressaltar seu valores e crenças, poupando o consumo de gado, porcos, aves, peixes ou seus produtos derivados.
E quais serão os impactos financeiros mundiais, de se fechar ao comércio produtos de origem animal, suinos, ovelhas, gado, caprinos e aves, entre outros, destinados ao fornecimento da carne para consumo humano?
Qual coluna irá vencer? Desmatamentos, pastagens para criações, água para o gado, toneladas de cereais para alimentar o gado, comercialização de carne animal para alimentação humana ou..... a coluna do vegetariano, do politicamente correto para a ecologia e para reduzir as nossas "pegadas ecológicas"?
Adequação ao custo - baixo custo e alta qualidade - duas exigências presentes, e isso, em geral, requer economia de escala.
Adequação à necessidade latente - com a valorização do elegante, magro, das poucas calorias, ingerimos, de preferência, alimentos determinados. Perceber essas necessidades, antes mesmo que os consumidores e disponibilizar alimentos menos calóricos.
Prospectar as necessidades, as possibilidades, antes de que os consumidores imaginem e estejam conscientes! O mercado eletrônico está repleto desses exemplos - IPod, telefones celulares, Ipad que reune livro, computador e TV num único equipamento do tamanho de uma pequena pasta de trabalho.
Adequação às circunstâncias frente aos problemas climáticos - descobrir lugares históricos, olhar os tesouros dos museus, usufruir da beleza dos locais maravilhosos deste mundo, ir para a "Cidade Proibida" , na China, sem sair da frente do computador. Para alguns poucos será "ao vivo" e, para a maioria, será pela web se acessarem um computador.
Economia em euros ou dólares! Economia em combustível e deslocamento! Em qual mundo viveremos? Como telespectadores ou como caminhantes?
Maria Lucia Zulzke, em 03 de fevereiro, 1:19 am, em S.Paulo - SP - Brasil
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