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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































sexta-feira, janeiro 08, 2010

Informar, Dialogar e Proteger


Com três palavras, sintetizou os principais papéis do instrumental político e econômico de um Governo e de uma sociedade, em relação a seus consumidores e cidadãos.

Quem era a autoridade ? Johannes Jaschick - vindo da Alemanha, a convite do Instituto Goethe, do Rio Grande do Sul. Na época, 1986, ele era membro da Presidência da Comissão Econômica e Social do Mercado Comum Europeu e da Comunidade Atômica Européia, em Bruxelas. Pessoas inteligentes e bem posicionadas conseguem trazer informações relevantes e duradouras!

Disse, também, que existem interesses de saúde e sociais que conflitam com os interesses econômicos.  Ressaltou a importância de estabilidade de preços numa década em que nossa inflação mensal era de 20%, 30% ou até mais...e, naquela época, anos 80, o conhecimento que se usava para analisar assuntos de consumidor era baseado em teorias econômicas! 

Diariamente, as empresas usam um " exército" de pesquisadores para saber dos desejos latentes dos consumidores porém, o consumidor, só pensa e se preocupa com seus interesses diretos e a possibilidade pessoal de futuro. E, assim também fazem os empresários... (e eu complementaria...e assim fazem os políticos quando legislam a seu favor, assim fazem os eleitores quando votam...ah Humanidade altruísta!)

Um dos aspectos que ressaltou, era a modificação da divisão de trabalho, a perda de emprego nos setores industriais, a biotecnologia, a engenharia genética e o limite do planeta em recursos naturais entre outras questões. O ano em que fez sua palestra? 1986.

Ele trazia reflexões que sinalizavam as imensas mudanças que precisaríamos enfrentar nos anos seguintes. Disse textualmente : "Nós não somos elitistas, queremos aumentar o conhecimento do consumidor que geralmente é diminuido pela TV e pela publicidade. Queremos que o consumidor tenha o máximo de dados para decidir como deve ser o seu comportamento no mercado."

Portanto, quanto mais amplo é o conhecimento de uma autoridade, maior sua visão e melhor pode orientar quem se limita em sua vida diária e abrangência de contatos.

Se o Modelo de Informação for o usado em benefício do consumidor, deduz-se que terá uma condição melhor para atuar no mercado e precaver-se das práticas incorretas do comércio.

Se for adotado o Modelo do Diálogo comentou que o diálogo segue a linha do cristianismo e do movimento humanístico. Só quando a menor célula da sociedade não consegue se auto-regular e que deve pedir a intervenção do Estado. 

Se o Modelo de Proteção ao Consumidor é adotado, utilizam legislações para isso. Além de mencionar diferenças de atuações nos países, comentou casos engraçados de reação do consumidor, em função de sua cultura, de crenças etc: diante da exigência do FDA americano, para que um fabricante de pães fosse à mídia para se retratar de inverdades de sua propaganda quanto ao teor calórico dos pães, o fabricante precisou dizer que havia cometido um erro, um pecado e que as fatias é que haviam sido reduzidas... Como o fabricante penalizou-se diante da opinião pública, o efeito da retratação foi inverso do que se pensava, as vendas foram aumentadas diante do sucesso da comunicação. 

Maria Lucia Zulzke, em 08 de janeiro de 2010, às 10:21am, em S.Paulo - SP - Brasil.



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