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segunda-feira, janeiro 11, 2010

Símbolos, lendas e a batalha da sobrevivência no mercado


Com grande satisfação eu frequentei cursos, durante meses, na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, em São Paulo, no bairro do Morumbi. Um deles, sobre Lendas Celtas e Heróis Medievais.  Foi maravilhoso!

Meu mundo, naquela época,  1994 e, após as aulas, iluminou-se de fantasias! Eu estava em plena atividade de consultoria, ministrando cursos para profissionais de empresas, assessorando na abertura de SAC, dando palestras e escrevendo com regularidade, no jornal O Estado de S.Paulo, Caderno de Economia, sobre atendimento a clientes.

Quando eu entrava numa empresa e esperava por alguma reunião ou decisão, eu me sentia combatente numa trincheira.

Perguntava-me, em silêncio, se iria ter a honra de conversar com algum herdeiro de antigo guerreiro ou de algum cavaleiro leal da Távola Redonda.  

Entrava numa empresa e olhava os executivos engravatados e vaidosos, buscando orgulhosos por maiores fatias de mercado e de lucros, quais fossem tataranetos dos tataranetos dos heróis medievais que conquistavam territórios e lutavam com armaduras metálicas e pesadas lanças nas mãos, transpondo países sobre cavalos, conquistando tesouros, terras, gado e propriedades para seus reis e suas rainhas!

Se mantida a genética dos séculos passados, esses executivos lutariam para arrancar as fatias de mercado de um concorrente! 

Esqueci-me que, como consultora de uma pequena empresa, bem sucedida, eu poderia vir a ser a concorrente de um desses tataranetos...caso o meu negócio ou a carteira de  excelentes clientes interessasse a algum guerreiro empresarial.

Na realidade do mercado, tem-se:

1 - Consumidores e consumidoras, informados, decididos e poderosos pelo seu poder aquisitivo e capacidade de compra. A credencial soberana no mercado é poder de compra! E essa qualificação basta! O dinheiro qualifica e classifica o cliente no topo do nirvana das empresas, de qualquer empresa!

2 - Seres humanos, em geral, apresentam ambições normais, tenacidade, raiva, momentos de tristeza, decepções, realizações, temor, vaidades, dores e alegrias, expectativas, doenças, idiossincrasias e fragilidade pela faixa etária etc

3 - Empresários(as), empreendedores(as) e executivos(as) -     só se percebe o guerreiro na frente da roupagem. Olham-nos dessa forma! 

Para interagirmos com clientes e consumidores, precisamos estudar todas as teorias e correntes do marketing, inclusive do marketing social, para o sucesso do "bottom -line", isto é, para a receita da empresa.

Por essas e outras é que, quando vamos para o Mundo das Empresas, com idéias fantasiosas sobre descendentes de "heróis medievais" ou tataranetos de guerreiros celtas, precisamos ficar alertas.  

É fantasia bacana para publicidade e propaganda, portanto, para publicitários e para quem escreve literatura e romances.

Há sempre a possibilidade de descontentarmos algum guerreiro de largos colares de ferro no pescoço e sermos "jogadas e isoladas mofando nas masmorras de algum castelo do Barba Azul"  vingativo.  Todo cuidado é pouco! Barba Azul faz parte de outra história mas, infelizmente, as crônicas atuais continuam mostrando quantas faces ele adota para acabar com mulheres.

Heróis da Távola Redonda, daqueles que salvam senhoras ou  crianças em perigo, amigos, colegas ou pessoas da família, ou que salvam empresas de vários tamanhos? Precisamos de muitos!

Não vou aqui "rasgar seda" para bombeiros, pastoras, pastores, religiosos, assistentes sociais, outros heróis da nossa atualidade e realidade brasileira, além dos anônimos heróis de rua. O foco  deste blog continua sendo empresas. 
Maria Lucia Zulzke, em 11 de janeiro de 2009, às 10:40am, em S.Paulo - SP - Brasil.  

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