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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































quarta-feira, outubro 28, 2009

Fórmula para Maximizar Satisfação do Cliente

1 - Década de 90 - Maria Lucia Zulzke com John Goodman em Washington, 1994, formalizando a vinda para palestra no Brasil.

2 - Década de 90 - JJ Lauderbaugh com Maria Lucia Zulzke, em março de 1995, quando a consultora americana fez palestras em S.Paulo e Rio de Janeiro.

3 - Década de 90 - Roger Nunley, em 1995, em evento da Socap - USA, com Maria Lucia Zulzke.









foto 3 - Roger Nunley, gerente da Coca Cola com Maria Lucia em 1995.
Fórmula ou Sistemática de Qualidade, seja como queira denominar, a TARP apresenta um passo a passo para Maximizar a Satisfação do Cliente:


1 - Fazer Certo (desde a Primeira Vez).


2 - Gerenciar as Manifestações dos Clientes:

2.a) Responder individualmente a todos os consumidores;

2.b) Pesquisar e identificar as origens das insatisfações;

2.c) Realizar estudos e análises para elaborar "árvore das causas";

3 - Com os resultados obtidos, feed-back e efetuar os aperfeiçoamentos, para prevenção e..... voltar ao ítem 1 - Fazer Certo

Como resultados espera-se que:

- Clientes recomprem;

- Clientes recomendem;

- Clientes comprem seus outros produtos e serviços


fonte:TARP


Maria Lucia Zulzke, em 28 de outubro de 2009, às 17:36 em S.Paulo - SP - Brasil

terça-feira, outubro 27, 2009

Empresas e seus riscos no Mercado -

As empresas pequenas, médias ou grandes, correm vários riscos ao se estabelecerem num mercado.


- Tem-se os custos internos e externos;

- Tem-se as ações internas e externas;

- Tem-se as ações prioritárias a serem desenvolvidas e o "folego" para a expansão;

- Tem-se a participação dos clientes: manifestam-se, colaboram ou são silenciosos e retiram-se;

- Tem-se o atendimento das necessidades dos clientes;

- Tem-se o sócio capitalista ou é um livre empreendedor, com dinheiro pessoal?

- Os problemas existentes são sanados ou o custo de resolução dos problemas é muito alto?

- Como é a equipe para atuar nos momentos de incêndio ou
"os bombeiros" desaparecem da empresa aos menores sinais de fumaça?

- Tem-se os indicadores de medição, avaliação e apoio para melhoria?

- Há espaço, verba, apoio, estímulo, mercado para a recriação da sua empresa e dos objetivos?


Ter uma empresa por dois anos, 5 anos, dez anos, vinte anos, 70 anos, 100 anos não é apenas uma vontade e determinação do líder, o jogo empresarial e da livre iniciativa é bastante complexo, precisamos de parceiros leais para nos ajudarem na retaguarda e no ataque, na vida pública e nos setores de produção.


Vou reduzir as minhas inserções neste blog, quase diárias, desde julho - irei a congressos, encontros de trabalho e acelerar estudos.

Mantenham contato pelo email -mlzulzke@uol.com.br

Maria Lucia Zulzke, em 27 de outubro de 2009, às 9:35am, em S.Paulo - SP - Brasil

segunda-feira, outubro 26, 2009

A empresa, onde você trabalha, quer o quê mesmo?



Além do lucro e de muito sucesso no mercado, a empresa deseja:


Que os clientes sejam leais e comprem cada vez mais os seus produtos;

Recomprem os mesmos produtos ou serviços, todos os meses;

Comprem seus novos produtos e serviços, cada vez mais;

Falem positivamente sobre os produtos e serviços, gerando uma comunicação boca-a-boca virtuosa, tornando a empresa próspera, lucrativa, com excelente imagem de sucesso;

baseado na Tarp - USA - Máxima Satisfação dos Clientes


Responsabilidade social empresarial, com suas exigências, junto à comunidade de entorno, funcionários, concorrentes entre outros públicos é aguardada das grandes empresas lucrativas e bem sucedidas.

Algumas correntes empresariais, por outro lado, entendem que as empresas só devem contribuir com as obras sociais e a responsabilidade social por meio das doações de dinheiro, dando emprego, pagando impostos, gerando riquezas e sendo lucrativas.

A política de responsabilidade social empresarial, ampliada, inserida na nossa cultura, há cerca de 10 anos, após a criação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, em 1998, é recente, e leva algum tempo para que as pequenas e médias empresas adaptem-se e apliquem na nossa realidade local.

Maria Lucia Zulzke, em 26 de outubro de 2009, às 10:57am, em S.Paulo - SP - Brasil

domingo, outubro 25, 2009

Etapas de Deming para um novo modelo

Como formar um novo modelo no ambiente de trabalho?


1 - Adoção de uma nova filosofia
2 - Constância de propósitos
3 - Superar o medo
4 - Derrubar barreiras entre os setores (front-line e back-office no caso de Call Center e SAC)
5 - Eliminar slogans
6 - Reavaliar o gerenciamento por metas numéricas
7 - Educação e auto-desenvolvimento contínuo
8 - Resgate do significado de trabalho
9 - Liderança para a transformação

Menciono apenas alguns dos 14 pontos indicados por Deming!

Para o sucesso profissional é importante:

1 - O desenvolvimento profissional, baseado na aplicação prática dos conhecimentos adquiridos por meio de uma profissão. Lembrar que a falta de uso de conhecimentos pode levar o profissional a se tornar obsoleto, "enferrujado", ultrapassado.

2 - Treinar, atualizar, corrigir, eliminar vícios de atitude, ambientar-se com a cultura do seu trabalho.

3 - Ter o discernimento se está em mãos de gerentes com abertura para a participação de seus liderados, se esses são ouvidos, se seus erros são compreendidos, se há estímulo para a manifestação e se quando alguém erra não foi por má fé mas como um deslize humano.

4 - Ter o discernimento quando se está em mãos de chefes autoritários, totalitários ou controladores, e que não enxergam as qualidades dos subordinados. Em reação ao tratamento recebido, há um clima de fechamento, de não participação, e de negação dos problemas existentes na equipe.

Alinhar-se com o ambiente da atividade, ambiente social e ambiente empresarial.

EU sou EU mais as CIRCUNSTÂNCIAS!


Maria Lucia Zulzke, num domingo em S.Paulo - SP - Brasil, 25 de outubro de 2009, às 8:45am

sábado, outubro 24, 2009

Responsabilidade e Tributos no Mercado



Recomendei, aos meus ex-alunos de cursos sobre atendimento e fases de negociação com clientes/consumidores, que estudassem os livros do rabino Nilton Bonder, cujas lições de ética no mercado são importantes!

Uma das frases do livro do rabino Nilton Bonder, eu gosto muito:

"Diante de um cego não colocarás um obstáculo"

Isso poderia ser aplicado ao mercado e aos consumidores?

Cada ramo de negócios, cada tipo de transação ou compra, implica numa relação de conhecimentos e de confiança;

Negócios podem ser excelentes ou lesivos, de acordo com as partes;

Existem os que preferem não refletir sobre as consequências dos seus atos e sobre os eventuais danos provocados - emocionais, de tempo, de auto-estima e confiança na vida;

Os contratos compreensíveis, detalhados, explicativos e elaborados por advogados de experiência nas matérias e que atuem de boa fé com seus clientes, são instrumentos valiosos para diminuir a dor "emocional" residual entre os seres humanos.

Só assim, poderemos diferenciar o que é aprendizado - quando existe, pela frente, para aquela pessoa determinada - tempo, espaço e condições favoráveis para reverter o erro numa situação de acerto e sucesso e,
o que é armadilha - quando só resta pela frente lamentos, exílio, inexistência de tempo ou de condições favoráveis para que o aprendizado seja utilizado e o potencial humano seja desenvolvido.

Os flagrados e transformados em "bodes expiatórios", isto é, o (a) único(a) numa comunidade, a ser penalizado(a) pelos erros comuns praticados por incontáveis semelhantes!

Os sindicatos, as associações de classe, as entidades e os institutos que reunem similares em trabalho, em condições de vida, em determinadas tarefas e atividades, ou em categorias, surgiram como uma saída para despersonalizar os líderes e os porta vozes das reivindicações, para afastar deles e dos seus próximos, o perigo da persecutoriedade individual e pessoal.

Atenção na condução dos seus passos e tenham um Ótimo Sábado!

Maria Lucia Zulzke, em 24 de outubro de 2009, às 9:48am, em S.Paulo - SP - Brasil






sexta-feira, outubro 23, 2009

O Medo nas Organizações



Um dos aspectos ressaltados por Deming nos seus estudos sobre Qualidade Total, foi Erradicar o Medo nas Organizações.

O Medo paralisa e atrasa. Por causa do medo não se apontam problemas, e, por medo, as pessoas se calam e não se manifestam, nem como clientes, nem como funcionários.

Da mesma forma, no ambiente do SAC, a cordialidade necessária para tratar os clientes e os consumidores, também deve existir na equipe e nas chefias em sua atividade de aperfeiçoar e orientar os atendentes.

É impossível pensar num mundo isento de conflitos, no entanto, quando as reclamações ou críticas são tratadas sem pré julgamentos, sem pré sentenças, ao ouví-las com atenção e verdadeira intenção de resolvê-las ou minimizá-las, estaremos podendo viver em liberdade e usando a sabedoria no mercado de consumo.

Maria Lucia Zulzke, em 23 de outubro de 2009, às 7:43 am, em S.Paulo - SP - Brasil

quinta-feira, outubro 22, 2009

O perfil ideal de um Diretor de SAC.





Um diretor ideal de SAC e Call Center seria.....

Alguém com visão de conjunto.

Que tenha compromisso com justiça.

Que tenha senso crítico e não confunda o produto, o serviço, a empresa com o assunto da reclamação ou quem registrou a reclamação.

Que seja apartidário político.

Que se mostre acima de perseguições pessoais por crença, política ou gênero.

Que mostre interesse pelo cidadão individual.

Que entenda de tecnologia mas saiba que as tecnologias mudam muito e rápido.


M.Lucia Zulzke, em 22 de outubro de 2009, às 13:07, em S.Paulo - SP - Brasil

quarta-feira, outubro 21, 2009

Mundo Interno e Mundo Externo

Existe uma imensa tarefa para cada um de nós, em nossas vidas pessoais e profissionais, fazer foco! Ou num trabalho, ou numa proposta, ou numa prioridade, ou numa meta, ou em algo que tenha valor e significado.

É importante, também, aprender a respeitar as nossas próprias habilidades e características pessoais, as nossas vulnerabilidades e limites.

Quando se trabalha no SAC, vários aspectos considerados "O Lado Humano" precisam estar presentes:

1 - Expressar, pelo telefone, que o profissional está ouvindo e disponível;

2 - Perceber o estado de ânimo do cliente: calmo, apressado, nervoso, ansioso, cansado, decepcionado etc

3 - Compreender o cliente;

4 - Saber conduzir a conversa para obter as informações necessárias;

5 - Encerrar a conversa, confirmando com o cliente, o que ficou combinado.


Quando se trabalha no SAC, vários aspectos do considerado "O Lado Técnico" precisam estar presentes:

1 - Conhecer produtos e serviços da empresa;

2 - Conhecer as informações técnicas e específicas sobre os produtos e serviços;

3 - Conhecer a navegação das telas e do programa do computador instalado;

4 - Conhecer as melhores opções para o cliente de acordo com suas demandas;

5 - Informar corretamente, informar prazos, datas e demais detalhes do combinado.

Como essas habilidades, aprendizados e aperfeiçoamentos acontecem e melhoram com o tempo, com a experiência, com a prática, seria ótimo se as Centrais de Atendimento e os SACs voltassem a pensar em contratar e manter seus Bons Profissionais para um bom e longo plano de carreira.

Os profissionais podem mudar posições no atendimento para a supervisão, para o treinamento, para atendimento pessoal, visitação de locais, atendimento web etc.

O alto "turn over" dos profissionais, caracterizado como normal nos setores de atendimento em Call Centers e Centrais de Atendimento não precisa ser lei universal.

Conheci Centrais de Atendimento nos Estados Unidos cujos profissionais trabalhavam mais de 8 a 10 anos na empresa e achavam ótimo. Sentiam-se confortáveis.

Mulheres, com filhos pequenos, consideravam uma excelente opção trabalhar 6 horas podendo ter renda e cuidar de sua família!

Pessoas mais idosas, também, ficavam nas Centrais de Atendimento, como meio de complementar aposentadorias insuficientes e mostravam paciência e experiência, fazendo um equilíbrio entre a equipe mais jovem.

Importante, em resumo, a ressaltar: quando algo é formatado, definido e instalado existe um objetivo e podemos questionar se aquela é a melhor forma de se proceder e administrar ou se pode pensar em alternativas.

Maria Lucia Zulzke, em 21 de outubro de 2009, às 8:33 am, em S.Paulo - SP - Brasil


terça-feira, outubro 20, 2009

Por que reter clientes é muito lucrativo?



Se reter clientes é lucrativo, o inverso também é verdadeiro.

Perder clientes leva a perdas e prejuízos - perda da receita que vem com a falta daquele cliente, perda de uma conexão com aquele cliente, perda de um percentual da diversidade representada pelo cliente dentro da fatia de mercado e a exclusão do sistema de riqueza e produtivo.

Quando o mercado expandiu-se da vendinha no bairro, da loja individual na cidade, para uma rede de varejo nacional ou distribuidoras de comércio global - foram feitos estudos sobre o quanto a empresa pode faturar, se souber reter clientes que poderão ser perdidos para os concorrentes.

De acordo com autores americanos - se a empresa conseguir bloquear, estancar, a perda de 5% de clientes, potencialmente perdidos num período, ela poderá incrementar seus lucros em até 100%. Existem curvas específicas de lucros, de acordo com o produto e serviço estudado.

Esses dados mostram algo MUITO IMPORTANTE para os Consumidores:

1 - Saibam muito bem o que desejam consumir, porque estão estimulando um ramo de negócios;

2 - Ao entrar para uma estrutura empresarial, você esta fortalecendo aquela estrutura, sinalizando a importância do produto vendido pela empresa;

3 - Compras ocasionais, compras numa viagem de lazer, compras por impulso igualmente definem tendências;

4 - A responsabilidade de um cliente, de um consumidor é muito maior do que supomos, como consumidores;

5 - O prestígio de uma marca se consolida com o número de pessoas usando aquela marca;

5- A responsabilidade de um consumidor é grande mas infelizmente não é proporcional ao seu poder de influência no curto e médio ou longo prazo.


Esses aspectos são importantes para o lucro da empresa pois:

- Produtos, serviços e empresas estão cada vez mais parecidos, mais indiferenciados;

- Quanto mais repetitiva for a compra e usado o serviço, mais importante é para a lucratividade;

- Quando há grandes disputas concorrenciais e uma marca se consolida;

- A marca tem grande participação no mercado global, tipo cartão de banco, cartão de crédito, cia aérea, banco, seguro, marca de vinho, marca de carro, marca de água mineral, locadora de veículos, marca de alimento industrializado, fabricante do remédio etc


Maria Lucia Zulzke, em 20 de outubro de 2009, às 9:35 am, em S.Paulo - SP - Brasil

segunda-feira, outubro 19, 2009

O problema do seu produto resultou em...

Alguns resultados dos estudos de pesquisas da SOCAP - Austrália sobre Pós Venda, dizem respeito a serviços públicos (água, luz e gás), seguros de carro, pessoal e de casa, serviços de advogados e contadores, serviços de saúde em hospitais, pronto socorro, clínicas, serviços de transporte - ônibus, trem ou serviços de fornecedores em casa como eletricista, encanador, pintor etc

Os Prejuízos poderão ser financeiros, de perda de tempo ou do que é denominado dano potencial.

Interessante, não é? Se fosse possível quantificar corretamente o prejuízo no mercado de consumo, teríamos informações complementares sobre o que nos aborrece ou atormenta no dia a dia.

Por essa razão é que tanto insisto no importante papel dos profissionais do SAC - podem, com competência, profissionalismo, autoridade e providências adotadas, reduzir os danos que, infelizmente acontecem no mercado de consumo, por maiores que sejam as melhorias na busca em excelência de qualidade.

por Maria Lucia Zulzke, em 19 de outubro de 2009, às 8:35am, S.Paulo - SP - Brasil

domingo, outubro 18, 2009

Serviços Pós Venda - o que mais incomoda?




Na Austrália, a Associação de Profissionais de Serviços a Consumidores - SOCAP, solicitou um estudo de pesquisa e levantou os seguintes resultados.

Problemas Relacionados aos Serviços Pós Vendas:

O produto não foi consertado corretamente na primeira vez;

O produto nunca foi consertado adequadamente;

Foram feitos consertos não autorizados;

O produto nunca foi devolvido ao cliente.


Os consumidores sabem como está no Brasil, a qualidade dos Serviços Pós Vendas?

fonte: Socap - Austrália


Maria Lucia Zulzke, em 18 de outubro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil, 9:05 am - hoje começou horário de verão no Brasil, assim pelo horário de verão - 10:05 am

sábado, outubro 17, 2009

SAC é lucro ou despesa ?







É possível fazer bem um trabalho no SAC, servindo às necessidades dos consumidores, ao acesso às informações, orientação e segurança, garantia de qualidade e satisfação, ressarcimento e recall?

É possível, ao mesmo tempo, simultaneamente, tornar a empresa um líder de destaque por sua qualidade excepcional em atenção, cortesia, credibilidade e fidelização ao cliente enquanto a empresa continua lucrativa e com grande poder no mercado?

O tempo do ser humano, dos funcionários, dos profissionais de linha de frente é diferente do tempo de um computador, da telefonia e das fibras óticas.

Talvez, fosse importante, sugerir aos acionistas e investidores, que proporcionem "boutiques" de atendimento e tenham alguns critérios de humanização para casos onde a empresa ERROU!

É desigual o poder entre empresas globais e uma pessoa isolada, uma família comum.

A defesa das empresas é louvável porém, muitas vezes, usam contra pessoas comuns e trabalhadoras, recursos com que brigam "nas estrelas" contra seus concorrentes globais - podem introduzir pessoas como "cavalo de Tróia" na família para levantar informações e as condições financeiras dos clientes. Alguns livros tratam dessas logísticas.

Como profissional da área de atendimento a consumidores, onde trabalhei durante décadas, com modesto destaque e, às vezes, razoável sucesso, sou partidária de uma conduta firme e rigorosa, por parte da empresa.

Quando se observam pleitos e indícios de clientes que beiram à tentativa de extorsão, isso torna-se compreensível.

Por outro lado, nenhuma admiração quando o CLIENTE TEM RAZÃO MAS PARA NÃO ABRIR JURISPRUDÊNCIA OU ATENDER OUTROS INTERESSES, POSTERGAM INDENIZAÇÕES JUSTAS PARA ERROS EMPRESARIAIS - PROVENIENTES: OU DOS FUNCIONÁRIOS, OU DOS SISTEMAS DE CONTROLE, OU DOS SISTEMAS DE QUALIDADE OU DOS EQUIPAMENTOS EMPRESARIAIS.

por Maria Lucia Zulzke, em 17 de outubro de 2009, às 12:05, em S.Paulo - SP no Brasil

sexta-feira, outubro 16, 2009

Quem reclama no SAC é fiel à empresa?

Se existe um SAC - Serviço de Atendimento ao Cliente, quantos consumidores precisam reclamar de um problema para haver uma tomada de decisão e correção das desconformidades apontadas?

Você já ouviu falar ou leu sobre o "fenômeno da ponta do iceberg"?

Quantas vezes um Diretor de Serviços a Clientes acompanha, de perto, o que está sendo reclamado no SAC?

Fabricante, distribuidores e redes de varejo compartilham de programas comuns de qualidade e aperfeiçoamento de atendimento ao cliente?

1 - Toda reclamação, bem fundamentada, deve ser levada à sério, por empresas sérias e comprometidas com qualidade e atendimento ao consumidor - agir e rápido;

2 - Um consumidor que reclama de um problema real e fundamentado deveria ser visto como aliado e não como um "inimigo" da empresa - parece fácil mas é complicado pois os profissionais das empresas são defensivos e "detestam" ouvir críticas sobre os produtos - podem confundir o produto com sua própria imagem pessoal;

3 - Um consumidor, que constata que suas observações não são levadas em consideração e que a empresa continua a praticar os mesmos procedimentos errados, colocando produtos com defeito no mercado, muda para empresas concorrentes, desde que não exista monopólio e possa haver escolhas no mercado.

Além de receber, anotar e ouvir as reclamações, o SAC deve agir e contribuir para aperfeiçoar produtos, serviços, comunicação e propaganda das empresas.


Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, 16 de outubro de 2009, 8:06am

quinta-feira, outubro 15, 2009

Aos Mestres em assuntos de consumidor - homenagem





Dia dos Professores! Dia dos Mestres!


Hoje, dia 15 de outubro de 2009, dia do professor, dia do mestre, eu irei homenagear pessoas muito importantes para a minha vida profissional - especialistas em direitos dos consumidores e em harmonização das relações de consumo, mestres no mercado de consumo, relacionamentos e interações positivas no mercado de consumo, lealdade à marca e atendimento de qualidade etc.

Premissas básicas para essa homenagem:

Premissa 1 - Para mim, Maria Lucia Zulzke, mercado de consumo refere-se a objetos e serviços, coisas e serviços inanimados, onde há um resultado concreto e definido.

Premissa 2 - Não posso incluir nesses agradecimentos, as "distorções" usadas para aviltar ou deixar cômico o mundo dos seres vivos, onde estão presentes sentimentos, emoções, crenças, medos, projeções, expectativas de vida, sonhos, valores, aspirações, sensibilidades, habilidades inatas, dons e tantos outros aspectos que diferenciam, sem qualquer dúvida, o mundo humano do animal, mineral, vegetal e amorfo etc.

Premissa 3 - Dar "vida e sentimentos" ao que é inanimado e às máquinas, pode ser criativo mas faz parte de um mundo imaginário, do espetáculo. Não irei usar o conceito de consumo para isso.

Premissa 4 - Sou mulher e profissional, com senso de humor e sei diferenciar piada e propaganda espirituosa de aula séria e trabalho sério. Sei distinguir a piada da caricatura, diferencio relação homem-mulher com compromissos, de propaganda "flash" .

No Brasil, a nossa TV aberta, grátis, é mantida pelos anunciantes. Na França, a TV é mantida pelas companhias elétricas, se eu não me engano...

O foco do nosso trabalho - aperfeiçoar e melhorar as interações no mercado de consumo.

De acordo com JJ Lauderbaugh, em seu livro - "Customer Service Management in a telemarketing environment" , pg 80, um dos ângulos da produtividade é a qualidade. Baseada num dos gurus em qualidade, Phil Crosby, JJ menciona que, há mais lógica quando as pessoas são orientadas a fazer certo desde a primeira vez. É mais dispendioso consertar do que fazer corretamente, da primeira vez.

JJ menciona, também, a eficácia de se dar poder às pessoas da equipe, do "staff". O SAC iria se beneficiar muito com isso! As pessoas querem fazer bem o seu serviço, as pessoas a serem mantidas precisam ter dentro de si um sentimento de honra por quererem fazer o melhor do serviço.

Obrigada JJ por seus ensinamentos e sua amizade desde 1995!

Recebi recentemente o livro de John Goodman, "Strategic Customer Service" da empresa de consultoria e pesquisa americana TARP. Creio que John Goodman jamais poderá avaliar a admiração que eu lhe dedico!

Desde a primeira leitura que fiz em seus estudos e pesquisas, realizados na década de 70 para o Escritório de Consumidores da Casa Branca e para a empresa Coca Cola. Seu livro, lançado em 2009, aborda os vários pilares da satisfação dos clientes e redução dos riscos no mercado.

O capítulo 6, sobre Lucratividade, do meu livro "Abrindo a empresa para o consumidor - a importância de um canal de atendimento" 1991, é baseado em seus ensinamentos e trabalhos de pesquisas - conceito de lealdade à marca, fenômeno da ponta do iceberg (que eu chamo de sensor) entre outros.

Parte do conhecimento de empresas, no Brasil, nos Estados Unidos, na Inglaterra e em vários outros países sobre lealdade à marca, satisfação de clientes e tantos outros conceitos fundamentais foram obtidos na Tarp, representado pela figura do líder John Goodman.

A minha mestra maior, a "dama do consumerismo do mundo" foi Esther Peterson. Esteve aqui, em São Paulo, no dia 20 de outubro de 1988, a meu convite e patrocinada pela Rhodia. No auditório do Clube Sírio Libanês ela cativou mais de 600 executivos que a ouviram quando estava com 82 anos de idade.

Chamada na década de 70, pelos publicitários americanos, de "Genghis Kahn" por suas críticas e exigências, mas que tanto aperfeiçoaram o mercado americano!

Era, também, denominada a Nanny Global dos consumidores, a "Babá Global" e tinha inúmeras designações, pela extensa influência de seu trabalho e, consequentemente, pelo que fazia com que aperfeiçoamentos acontecessem. Na década de 90, tornou-se Embaixadora dos Estados Unidos na China, para assuntos de consumo! Sim, após sua vinda ao Brasil, no final de 1988, seus aliados de defesa do consumidor ficaram "jealous" por ela ter aceitado o convite de uma empresa, iniciativa privada, que ela reassumiu uma função a sua altura!

Oficialmente, ela foi conselheira de Presidentes americanos democratas, em "consumer affairs", educadora de consumidores mais idosos, entre suas outras atividades de grande repercussão. Seus trabalhos e suas realizações foram publicados em muitas revistas americanas como Public Citizen(winter 1985) e, na Revista Harvard Business Review, may-june 1974. Ela revolucionou o marketing do varejo e de supermercados. Esse crédito é todo dela e de seu indomável caráter! Foi colega de trabalho de Ralph Nader, e compartilharam o governo democrata dos anos 60.

Quando esteve no Brasil, Esther Peterson alertou, em sua palestra que, quando empresários não gostam de mudanças propostas, eles primeiro tentarão desacreditar as pessoas que lideram as inovações, vão bater na sua dignidade pessoal, desacreditar esses profissionais; depois, os prepostos dos empresários e seus porta vozes, irão dizer e espalhar que querem inviabilizar seus negócios e, depois de muito tempo e trabalho, sob o comando de setores e personalidades de idêntico ou maior poder, é que as mudanças acontecem para inovar na sociedade.

E, dentre os mestres, os autores da lei de defesa do consumidor.

Maria Lucia Zulzke, em 15 de outubro de 2009, S.Paulo - SP - Brasil, 12:10.














quarta-feira, outubro 14, 2009

Ser ou não ser - faz diferença?

Eu me pergunto, constantemente - será tão importante ser cliente de uma empresa, de uma marca, de um banco, de um tipo de carro, de uma farmácia, de uma rede de supermercados, de uma operadora de celulares ? As propagandas não exageram um pouco?

Será que o(a) cliente pode usar realmente o poder de escolha - dar preferência ou punir uma empresa por gastar ou não gastar dinheiro naquele lugar? São milhões de clientes espalhados no país.

1 - existe a questão da acessibilidade - preço do produto, do serviço, das taxas cobradas etc

2 - existe a questão de prioridades na vida

3 - existem os próprios interesses no público alvo de muitas empresas - não querem determinados tipos de clientes em suas dependências ou pela idade, ou condição econômica e poder aquisitivo, seleção pela classe social etc

4 - existem compras diárias e compras ocasionais, e há uma grande diferença nos tratamentos dados aos clientes

5 - existem serviços onde se espera muita qualidade como nos restaurantes - atendimento, limpeza, cardápio, sabor, variedade, apresentação, requinte, adornos, atenção, praticidade etc, nos hospitais e médicos, nos locais de entretenimento etc - onde há grande interação gente com gente e não gente com produto.

6 - existem compras e aquisições que nos mantém, durante anos, comprometidos - telefonia, banco, cartão de crédito etc numa relação muito desigual de poder e controle - há uma distância imensa entre os clientes e os profissionais dessas empresas!

Por tudo isso, considero que, para resumir, uma das variáveis mais importantes é manter o compromisso da palavra dada (entenda-se palavra por propaganda feita) - não há nada pior do que uma promessa super dimensionada pela propaganda e a prática de um desempenho normal, comum ou medíocre.

Se não puder realizar, não prometa.

Para muita gente, surpreenda-se - promessa não é dívida e promessa não é garantia! São palavras de sedução e, daí, resulta tanta frustração.

O que poderia a empresa fazer de melhor para seu cliente leal?

Seria uma boa pergunta com interessantes respostas! Depende, apenas, querer ouvir as respostas que irão dizer.


Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, em 14 de outubro de 2009, às 16:30 hs

sexta-feira, outubro 09, 2009

Sensor no SAC? A qualidade esquecida!



Uma das excelentes funções para o SAC, bem dirigido e bem posicionado na estrutura empresarial, é a de SENSOR.

O que seria a função de SENSOR? Seria o exercício de se fazer uma leitura vertical e horizontal das tendências e necessidades, seria a capacidade de medir e sentir o montante de tensões existentes em função de problemas gerados por alterações de moda e tendências da atualidade e, apresentar alternativas de solução antes que aconteça um problema para a empresa. Conquistar um diferencial pela oportunidade detectada. Ser um "sensor da empresa" para investigar o tamanho da profundidade do "topo do iceberg".

Exemplo: BOA NOTICIA - NECESSIDADE DE MARCAR HORA E DIA PARA ENTREGA DE MERCADORIA NA CASA DO COMPRADOR. FUNCIONARÁ NO ESTADO DE S.PAULO.


Quem fica a postos dentro de casa para receber as compras? Quem fica para receber as entregas de mercadorias? Quem pode perder horas de trabalho por não saber em que horário ocorrerá a entrega?

Alguém desconhece esse problema? E o que fazer quando precisamos instalar linhas telefônicas, receber as operadoras de TV a cabo, e aguardar outros fornecedores de acessórios tecnológicos, assistência técnica de equipamentos, fornecedores de gás etc.

Os consumidores fazem súplicas, pedidos doces ou partem para discussões, vivem situações de grande aborrecimentos, perdem horas de trabalho, brigam com o chefe no trabalho, reclamam, mandam cartas de reclamação há anos! Algumas empresas colaboram com os consumidores, agendando a data e horário da entrega mas isso não é a regra.

Lógica do negócio: as empresas vendem para quem tem poder aquisitivo, para quem está ativo no mercado de trabalho e.... quem é ativo no mercado de trabalho e é bom comprador, raramente está confinado ao ambiente do lar.

Elementar meu "caro Watson" , elementar diretor(a) de marketing, elementar "caro(a) Sensor(a)", elementar gerente do SAC.

As empresas no estado de S.Paulo, passam a ser obrigadas a definir o dia e horário para entrega de mercadorias em casa.

ufa! a necessidade existe há tempos, desde quando a "dona de casa" deixou de ser a beneficiada do eufemismo de " a rainha do lar" - lavava, cozinhava, limpava, esfregava, passava e definhava etc etc.

Hoje, as mulheres, donas de casa, mães, esposas e profissionais não ficam presas dentro de casa para receber um fogão ou geladeira ou equipamentos - armários, móveis, sofás, estantes etc.

A vida é ágil, as mulheres tem atividades sociais, atividades culturais, atividades assistenciais, atividades políticas e associativas, as mulheres saem para shopping centers, vão ao cabelereiro, vão a encontros, frequentam clubes , frequentam escolas de dança, vão para academias e querem se movimentar nas ruas e na sociedade.

SENSORES dos SACs proporcionam diferenciais para essa circuntâncias da atualidade - verticalidade do progresso dos hábitos e horizontalidade da nossa época, sinalizam necessidades de aperfeiçoamento.

E essas melhorias pelos Sensores do SAC, esses acompanhamentos pró ativos precisam acontecer com frequência, incluindo as necessidades ecológicas e necessidades alinhadas com os novos conhecimentos e os produtos/serviços daquela determinada empresa.

Bom dia! Termino por aqui, porque hoje é sexta-feira, véspera de feriado, e eu preciso correr para fazer muitas coisas lá fora.

Há tanta vida lá fora...como ondas no mar.

Maria Lucia Zulzke, em 09 de outubro de 2009, às 7:34am, em S.Paulo - SP - Brasil

quinta-feira, outubro 08, 2009

Quem guia e inspira seu trabalho, sua carreira?



Ao longo dos anos de meu trabalho, na área de atendimento a clientes/consumidores, seja no Procon - SP, como numa multinacional e, nesses últimos quase 20 anos de assessoria a empresas, existiram pessoas muito importantes que me influenciaram de maneira profunda e duradoura:


1) na Faculdade de Engenharia de Alimentos, meu professor de microbiologia, contou-nos sobre os "customers affairs departments" nos USA, e que a Whirpool ensinava seus consumidores a colocar os alimentos corretamente nas prateleiras das geladeiras, desde a década de 50. Não é incrível pensar que, para usar geladeira, era preciso ensinar seus usuários, donas de casa, compradores e para isso existia um Customer Service Department?

2) por causa daquele professor, tive imensa vontade de compartilhar alguns conhecimentos de engenheira e sobre conservação de alimentos com pessoas leigas e, fui trabalhar 9 anos como coordenadora de alimentos e de pesquisas técnicas no Procon de S.Paulo.

3) eu tinha admiração pelo cuidado do atendimento a consumidores da Nestlé e pelo trabalho realizado por sua chefe, nutricionista. Por isso tive vontade de trabalhar numa multinacional. Em função das minhas experiências anteriores e de minhas atitudes, fui considerada a primeira "ombudsman do consumidor" na iniciativa privada no Brasil.

4) o chefe de atendimento ao consumidor da Coca-Cola, em Atlanta, mostrou-me como faziam para administrar reclamações e sugestões dos consumidores e deu-me cópia de uma pesquisa sobre satisfação de clientes feita pela Tarp, by John Goodman, para a Coca Cola e para o Escritório dos Consumidores da Casa Branca - eu não fiquei tranquila enquanto não fui conhecer o trabalho da TARP em Washington - DC, em 1989. Essas pessoas foram fundamentais para a inspiração de meu trabalho em assessoria para as empresas.

5) Conheci, também, pelos trabalhos, artigos e revistas as inovações da Sra. Esther Peterson, no escritório de Customer Affairs da Casa Branca e numa rede de supermercados Giant - a meu convite ela veio ao Brasil, em 1988, com patrocínio da Rhodia, apresentando-se para uma palestra com a presença de mais de 600 executivos em São Paulo - SP. Ela me perguntou, surpresa com tanta gente presente e interessada: "Maria, what did you tell them to come here, and listen me? I answered - About your fantastic work, everything you did about customer/consumer rights" - at that time she was 82 years old! Não é incrível que, pessoas renomadas e tão importantes, às vezes se esqueçam/ duvidem do impacto mundial de seu trabalho? Cópia de sua palestra eu ainda guardo comigo. O que vim a saber muitos anos depois é que, como toda grande mulher e de personalidade pública, que exerceu poder no governo dos democratas, era também criticada.

6) Foram vários chefes e profissionais do Instituto Adolfo Lutz que me orientaram a ter critérios rigorosos na pesquisa e comprovação de resultados laboratoriais antes de divulgar para a imprensa. Eles estavam por trás, quando, do Procon eu fazia declarações sobre a qualidade de alimentos para rádio e jornais ou televisão.


7) Anos 90 - março de 1995 - JJ Lauderbaugh da California - USA, além de vir para o Brasil, a meu convite, para fazer palestras aos meus clientes, jamais deixou de corresponder-se ou de me telefonar/ mandar suas "tips" pela internet. Seu livro "Customer Service Management in a telemarketing environment-the key to corporate survival" - é muito usado nos USA.

São muitas as pessoas que nos influem por seus escritos e trabalhos divulgados, outros orientam e nos inspiram na direção e foco, nas visões importantes para as pessoas e para as empresas - harmonização dos relacionamentos entre empresas e clientes, lealdade à marca, lucratividade etc.

Vou me lembrar de outras pessoas e irei mencioná-las! É impossível dizer nome a nome daqueles que nos estendem a mão ou nos mostram uma nova forma de conferir nossas percepções sobre os fatos, sobre as necessidades do mercado, sobre os aperfeiçoamentos em curso, sobre o trabalho a ser realizado.

por Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, em 08 de outubro de 2009, às 8:30 hs

quarta-feira, outubro 07, 2009

Fazer bem da primeira vez - o segredo !


Em qualidade de serviços, nossos autores de livros vencedores, consultores e especialistas, sejam americanos ou brasileiros, ressaltam sobre a importância de fazer bem da primeira vez. Pois isso cria confiabilidade e torna alta a possibilidade de reter o cliente por um longo período, o que irá gerar alta lucratividade para a empresa.

E se algo ocorrer de errado? Será possível reter ou reconquistar aquele cliente insatisfeito?

Para esses casos, será necessário um sólido esforço nos serviços de recuperação ou de manutenção para fazer muito bem o serviço da segunda vez.

Além de aplicar todas as recomendações de recuperação e interação : pedir desculpas, dar respostas, telefonar, fazer contatos esclarecendo as novas providências, enviar um diferencial mostrando que o cliente é importante, ter táticas específicas de marketing para maximizar esse potencial de confiança, administrar, enfim, as evidências nos aspectos onde existiu uma disfunção anterior; conhecer e superar as expectativas quanto ao que seria considerado desejado, esperado e satisfatório.

O grande desafio, quando se trabalha na área de serviços, é a Intangibilidade - isto é, o sucesso está muito relacionado aos indícios de qualidade e nem sempre o cliente tem experiência naquele serviço ofertado - pode esperar benefícios muito maiores do que os reais.

Quando se vive uma conjuntura de muitas oportunidades no mercado, com grande captação de clientes, há ênfase nas promoções para os novos clientes. Nisso, as agências de publicidade são especializadas!

Ao contrário, as ações de marketing para clientes atuais, antigos e os internos - funcionários, são negligenciadas.

Dizem que confundimos marketing com publicidade, mas não porque os clientes são pouco informados ou estúpidos no assunto. Confunde-se porque, para muitas empresas, talvez a maioria delas, principalmente na área financeira, o marketing é restrito a enviar cartinhas formais e avisos escritos de promoção assinados pelo poderoso Diretor ou Vice Presidente de Marketing. Nenhuma dessas "cartinhas" é uma promoção financeira ou uma dica excepcional das melhores ações ou aplicações.

Por essas e outras que, quanto mais eu vivo, mais eu verifico a veracidade da máxima:
"o órgão que mais dói no corpo humano... é o bolso."

Maria Lucia Zulzke, em 07 de outubro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil, às 10:40 am

terça-feira, outubro 06, 2009

Oferta e Valor ao Cliente - o SAC proporciona?




Para que as promoções e ofertas, propaganda e serviços de uma empresa tenham valor para o cliente, precisam representar algo que agregue aos interesses circunstanciais, sociais, pessoais ou profissionais do cliente.

Ofertar por ofertar, oferecer por oferecer, não necessariamente agrega valor à vida do cliente, pois um produto ou serviço não tem um valor por si mesmo, apenas terá valor quando se desdobrar em melhorias para o cliente.

Da mesma forma que, Qualidade de um produto ou serviço, irá se revelar na relação entre:


Produto - Usuário - Uso


Antes de se estudar essa relação, ao longo dos vários momentos da verdade, em que cliente e empresa estão em contato, não se pode afirmar que havia qualidade.

Ações de prevenção, no entanto, são fundamentais para a economia e saúde, pois reduzem imprevistos e prejuízos, evitam desgastes desnecessários.

Em muitas situações, em muitos locais e em muitos momentos - a melhor surpresa que uma empresa pode oferecer a um cliente é que ele não "sofra" surpresas!

Tantas e tantas pessoas hoje afirmam - o melhor lugar para estar e ficar é em minha casa!


Maria Lucia Zulzke, em 06 de outubro de 2009, em São Paulo - SP - Brasil, 07:20am

segunda-feira, outubro 05, 2009

Evidências da qualidade de serviços - Olimpíada 2016




Os Jogos Olímpicos serão realizados em 2016, sob a responsabilidade simbólica e emocional de 190 milhões de brasileiros!

Será necessário tangibilizar a qualidade dos espaços, dos transportes, das apresentações, dos sistemas de som, da comunicação, da projeção, dos aspectos da administração etc.

Entre o planejamento e a concretização, existem incontáveis providências, detalhes e competências que precisarão de orquestradores amorosos, entusiasmados, comprometidos, experientes e dignificados. Até que se concretizem os jogos, tantos dias existirão ao longo desses 7 anos de preparação.

O fator ambiental ajuda imensamente o Rio de Janeiro - é uma das mais deslumbrantes cidades do mundo em arquitetura natural - é uma escultura ambiental. A qualidade do ar será importante, a umidade, a temperatura, o cheiro do ar, os sons e o silêncio, os ventos, a limpeza das ruas, das lojas, dos bares e restaurantes, das praças e das praias. A água será fundamental, as instalações de higiene, do esgoto, da infra estrutura da cidade em seus incontáveis aspectos. Tudo isso precisa de muitos anos e meses de planejamento, produção e manutenção.

Os fatores sociais também serão imprescindíveis a serem considerados - o comportamento, a amabilidade, a cordialidade, o vestuário, a comunicação em tantos idiomas, a aparência, as atitudes em todos os locais, o desempenho dos prestadores de serviços. Será uma cidade submetida a um intensivo trabalho de hospitalidade e eficiência, precisaria ter o treinamento similar ao dos funcionários da "Disney World" e sabendo, antecipadamente, que o maior formigueiro de trabalhadores na sede do entretenimento mundial - a Disney, está fervendo em atividades nos bastidores e no sub solo, providenciando para que a magia da performance aconteça na superfície do "show".

A segurança nem é preciso comentar, pois isso é ressaltado em todos os eventos.

A cortesia é uma questão cultural - muitos beijos? beijinhos? sobriedade no tratamento? dar as mãos? dar abraços? deixar os idosos em primeiro lugar no transporte público? a alegria inebriante dos jovens irá até altas madrugadas? quantos drinks autorizados para os motoristas? o bafômetro vai continuar a funcionar? quanto se dá de gorjeta? trajes de banho nos transportes públicos?

Credibilidade - começar na hora certa, seguir rigorosamente as planilhas dos horários. Os recados dados serem verídicos, as advertências serem consistentes. A prevenção estar funcionando em todos os lugares e momentos, com o apoio da população.

Resposta Rápida nas emergências, nos imprevistos, nos sistemas de apoio - treinar, planejar, aprender com as olimpíadas anteriores, testar, refazer, melhorar etc.

E, dos esportistas, a confiabilidade, o treino, a competência, a superioridade do treinamento, a garra, a saúde, a disposição de competir, a beleza plástica e as lições de convivência que o esporte tanto pretende ressaltar. Concorrência leal ou desleal é fácil identificar nos esportes, sob o olhar de tantos milhões ou bilhões de expectadores.

Assim, além de Jogos Olímpicos , teremos a arte, e a vitória para todos os que investem na Linguagem Corporal para se destacar das multidões.

Maria Lucia Zulzke, em 05 de outubro de 2009, em S.Paulo - SP -Brasil - 9:00 am



sábado, outubro 03, 2009

SAC foi criado para....



Na época em que foram estruturados os primeiros SACs, pretendia-se:


- estabelecer uma comunicação personalizada com os clientes;

- complementar a busca pela qualidade, com as percepções dos clientes e usuários;

- subsidiar as áreas de marketing e publicidade com informações;

- servir de válvula de escape de tensões entre partes antagônicas;

- administrar um banco de dados de clientes, com o objetivo de torná-los satisfeitos e leais;

- instituir um canal de pesquisas, diariamente, com os próprios usuários;

- perceber a "direção dos ventos" do mercado e prevenir-se.

fonte: livro " Abrindo a empresa para o consumidor - a importância de um canal de atendimento", Maria Lucia Zulzke, Qualitymark.

por Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, em 03 de outubro de 2009, às 14:30 hs

sexta-feira, outubro 02, 2009

Crescimento e/ou Empobrecimento no SAC!

Fale mal do atendimento, do produto, do serviço para a própria empresa !

Brigue, reclame com a empresa para que ela melhore no atendimento. Será que os funcionários, gerentes e presidentes entendem?

Se o consumidor e cliente, tiverem interesse em continuar com a empresa, há uma comunicação direta no SAC!

Reclamar na empresa não deve ser considerado sinal de deslealdade!

Reclamar na empresa, sobre a empresa, deveria ser considerado sinal de afetividade.

por Maria Lucia Zulzke, em S.Paulo - SP - Brasil, 02 de outubro de 2009, às 9:20 am.

quinta-feira, outubro 01, 2009

E o telefone chama, mais um atendimento!

Além dos vários atributos e habilidades já listados para profissionais de atendimento ao consumidor/cliente, é necessário enfatizar a capacidade de escutar com atenção o que está sendo dito.

- Ouvir é um ato físico porém, escutar envolve entender o que está sendo transmitido além do som e das palavras;

- É muito comum que todos filtrem as palavras ouvidas. Filtramos pelas nossas interpretações, pelas leituras mentais, pelas nossas referências de vida ou de trabalho, pelo nosso estado de espírito - paz ou conflito. Lembro-me que, para mim, processo era a parte tecnológica da indústria de alimentos: processo de pasteurização, processo de congelamento, processo de tritura, processo de desidratação etc da Engenharia de Alimentos.
Ao passar a conviver com advogados de defesa do consumidor, precisei ampliar o sentido e o uso da palavra processo - processo cível, criminal, administrativo etc, o tempo todo usado por advogados. Eu te processo!

- A personalidade de cada um, nossas crenças influem na forma com que escutamos.

- Escutar, com atenção e envolvimento, exige disposição e empenho.

- Escutar, com eficácia e de forma atenta, exige que se entenda de sentimentos e do idioma falado.

- A dispersão, a preocupação, ou algo não resolvido na conversa anterior, irá reduzir a capacidade do profissional num próximo atendimento.


por Maria Lucia Zulzke, em 01 de outubro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil, às 9:00 am.