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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































terça-feira, setembro 22, 2009

Gerundio, Nunca Mais! Nunca diga Nunca

A conversação de um(a) cliente com os atendentes do SAC é delicada! Quando envolve indenização, ressarcimentos e valores monetários, tudo fica dificultado! Como demoram! Como torturam! Como desconfiam!

E ...ninguém se importa com dinheiro, não é mesmo?!

Para assuntos banais e triviais, falar no SAC é uma maravilha, para elogiar é a glória, mas ressarcimentos e indenizações, é um drama! Que digam as famílias das vítimas dos desastres aéreos. Que digam as vítimas de consumo! Que escrevam todas as vítimas honestas o que sofrem para fazer vencer os seus direitos.

(A)O cliente deve saber que não adianta partir para o "stress" porque foram colocados na linha de frente do SAC, profissionais que não tem poder de decidir. Estão lá apenas para registrar, ouvir e responder o essencial para o atendimento. Infelizmente!

O supervisor também não tem poder, ninguém decide! Uma situação patética e 19 anos depois de começar a lei de defesa do consumidor. A realidade quando envolve ressarcimento é patética! Pelo menos, eu entendo porque fazem isso e procuro me consolar.

Por força de anos de assessoria eu vivi do outro lado do balcão. Mas, infelizmente, isso em nada representa vantagens, quando sou alguém comum, do povo, e que precisa lutar pelos seus direitos, eu sofro como todos(as). Tratam-me de forma displicente e observo todos os defeitos do atendimento - "passa moleque" - "passeio no parque" etc. Dói muito porque parece um insulto pessoal!

Não adianta falar de lei, não adianta falar que já esteve naquela "frente de batalha", nada disso importa quando há um muro humano na sua frente.

Primeiro, porque SAC e Call Center virou atendimento de massa! Grandes empresários, advogados, promotores, autoridades do governo, políticos etc são tratados de forma diferenciada por instâncias superiores!


Segundo - existem, é bom que se saiba, alguns poucos aproveitadores que esperam obter vantagens indevidas e fazem ameaças. Por isso, quem faz o atendimento, em primeira mão não tem autoridade e os que realmente decidem ficam no anonimato! Poucos gerentes e diretores são de fácil acesso e mal se conhece seus nomes! Por isso gravam os telefonemas dos consumidores para usar contra o consumidor.

Assim, não adianta se desesperar quando estiver na condição de cliente e for honesto(a) e correto(a) com uma pendência a resolver. Defenda-se, mas saiba que é melhor tomar um copo de água quando estiver sendo tratado(a) mal e visivelmente tratado (a) como estupido(a).

"É chover no molhado" insistir com funcionário(a) sem poder. É um profissional de mãos amarradas. A linha de frente é uma barreira humana, colocada pela empresa para amortecer as reclamações e, com treinamento!

Ninguém supera essa barreira! Sádicos decidiram que deveria ser assim!

Mas, hoje, dia 22 de setembro, num dia de muita chuva em São Paulo, eu resolvi "falar" de música, e aqui vou transcrever pequenos trechos. Logo, vou dar receita de bolo e de culinária. Aguardem.

Caminhando - Pra não dizer que não falei de flores - 1968

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção...
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
que esperar não é saber
quem sabe faz a hora
Não espera acontecer.

A doçura da voz de Milton Nascimento - 1982

Cantar era buscar o caminho que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe, tudo tão bom
té a estrada de terra na boléia de caminhão
Era assim.
Com a roupa encharcada, a alma repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se foi assim, assim será
Cantando me desfaço e não me canso de viver
Nem de cantar.

Travessia - Milton Nascimento - 1967

Vou seguindo pela vida
Me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte
Tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der
Não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço
Com meu braço, meu viver


Alegria, Alegria - 1967 - a doçura da voz de Caetano

Caminhando contra o vento
Sem lenço, sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...

Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo
Amor
Eu vou
Por que não
Por que não

Importante, gerúndio no SAC, Nunca Mais!


por Maria Lucia Zulzke, em 22 de setembro de 2009, em S.Paulo - SP - Brasil, 1:pm

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