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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































sexta-feira, agosto 20, 2010

Cultura da Confiança ou do Acobertamento

Após trabalhar anos com problemas de consumidores de alimentos, diariamente, num órgão de proteção ao consumidor, decidi ir trabalhar com empresas e fazer parte do conjunto favorável  de valores. Empresas bem sucedidas e disputados locais para se trabalhar!

Entre 1985 a 2004 trabalhei, ou como funcionária ou assessora/ professora de cursos em empresas.

Alguns executivos tornaram-se pessoas que admiro: vontade de fazer melhor, capacidade para ouvir, desafio por inovações, capacidade de trabalhar em equipe, colaboração para que o trabalho da consultora/colega tivesse êxito (não boicotavam...), capacidade de diferenciar o lado pessoal e profissional e, também, aceitação, sem preconceitos ao gênero feminino (dependendo do segmento empresarial a maioria é masculina ou quase toda a alta direção é masculina).

Ao fazermos análise da estrutura pessoal e social de presidentes e altos executivos das empresas, vemos que, suas esposas, em geral, não trabalham fora de casa, como funcionárias e horários fixos.

A prioridade dessas esposas é acompanhar seus maridos, provedores do lar, e isso faz com que o olhar do executivo ou do presidente, para suas novas colegas profissionais, seja peculiar.

Entrada de profissionais mulheres, universitárias, no universo do trabalho, é fenômeno do século 20.

Existe uma forma especial de alguns executivos olharem colegas profissionais:  avaliam a profissional como esposa de alguém e não só pelo seu desempenho profissional...e chegam a 
julgar a profissional pelo casamento, com ou sem fundamento ou conhecimento !

Se o casamento é bem sucedido ou não, debitam todos os erros à mulher e na sua incompetência em resolver e equacionar problemas conjugais. A reconstituição dos casamentos para homens tende a ser mais simples e socialmente apoiada.

Cultura de Confiança: não se faz com ameaças ou chantagens;
Cultura de Confiança: não se faz impedindo que mulheres realizem seus trabalhos e tenham acesso a trabalho remunerado e dentro de sua especialidade;
Cultura de Confiança: não se faz perseguindo alguém, anos ou décadas.
Cultura da Confiança: conversa-se e territórios são definidos, mas não se mata, literal ou simbolicamente, nem nega trabalho remunerado por que alguém o(a) rejeitou.

Conheci famoso profissional, com mais de 70 anos hoje, que fala demais, tem apoios institucionais demais, insinua-se demais, infiltra-se demais, viaja para as cidades onde nasceram suas "vítimas", manda recados, impede contratações com o objetivo de atormentar mulheres profissionais que, tentando livrar-se de assédio sexual, não se submetem e nem às suas mentiras recorrentes! 

(hoje - 20 de agosto, a mídia e casos jurídicos registram emblemático comportamento masculino passional. Com dor e indignação no Brasil, há 10 anos,  jovem jornalista ao redor de 30 anos, foi assassinada, com tiro nas costas, por seu chefe de mais de 60 anos e namorado, porque ela desejava romper o relacionamento -  comentário foi registrado por mim, neste blog  às 16:28 hs depois de ler os noticiários)

Se a insistência ou obsessão prolonga-se por anos, esses homens poderosos agem como se tivessem braços de polvo, e alguns agem atingindo e vingando-se em familiares e inocentes !

Tantos avanços, porém, muitos são aparentes. Quando os provedores são masculinos, nada lhes impede trabalho, honorários e portas abertas. Mesmo os com reconhecido comportamento sedutor, namorador e vitimador, seguem suas vidas!

Podem  fazer estragos em famílias das mulheres profissionais e, mesmo, na vida de inocentes ou descendentes ! Quantos existirão por aí?  A mídia hoje não está nada favorável aos homens... 

Maria Lucia Zulzke, em 20 de agosto de 2010, às 10: 08 am, em S.Paulo - SP - Brasil.

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