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Valor e Retro-alimentação: contribuição para a vida profissional ou pessoal; compartilhar e disponibilizar informações.































































































































quinta-feira, agosto 26, 2010

Só vendo para crer, fábula de John Guaspari.

Em 1991, eu fiquei apaixonada por um pequeno livro, de título acima, fábula sobre Qualidade.

Usavam essa fábula, em empresas, para levantar discussões e suscitar trocas de experiências entre funcionários nas dinâmicas e treinamentos, pois, até início de década de 90, do século 20, era preciso estimular, de forma indireta, sem confrontação ou conflitos, a imaginação de profissionais de produção e de fábrica para se abrirem um pouco ao mercado. Precisavam sair do pensamento linear e cartesiano para um pensamento mais sistêmico e integrado com o mercado.

As pessoas formatadas para trabalho de fábrica estavam sendo cobradas a entender as críticas, reclamações e necessidades dos clientes e mais ainda, precisavam separar o profissional do pessoal, ao aceitar que irregularidades e defeitos na qualidade não eram coisas malucas, só vistas pelos clientes, elas existiam e podiam ser consertadas.

Só vendo para crer! Temos produtos e serviços aperfeiçoados no mercado, após 20 anos,
e essa poderosa Aliança: Qualidade + Atendimento ao Cliente + Lei de Defesa do Consumidor rendeu patamar competitivo ao Brasil no mercado nacional e internacional.

Algumas pessoas, infelizmente, ficaram estigmatizadas por serem porta vozes dos consumidores ou dos clientes. É o preço que se paga! Qual artistas ou atores que assumem desempenhar papéis de vilão, numa novela, num filme, num período de sua vida. O risco é quando quem confunde a pessoa com o personagem é poderoso e articulado. Não entende a distância entre a vida e a arte?

Se voltássemos a 1990, hoje, 15 dias nos separariam do dia da assinatura da lei de defesa do consumidor, em 11 de setembro de 1990. Seria ou não assinada?

Alguns me provocavam dizendo que jamais seria assinada... tal lei! Entre o sim e o não, na minha  posição de engenheira, profissional de SAC e colaboradora nas discussões prévias em 2 anos da redação da lei, e vivendo em São Paulo, distante do centro de poder, Brasília, eu guardava silenciosamente, comigo, minha interpretação, se a lei não for assinada, o mercado brasileiro é que perde em competitividade e, os consumidores continuarão precisando de padrinhos e do "sabe com quem está falando" herança do estilo autoritário e vigente na cultura brasileira!

Maria Lucia Zulzke, em 26 de agosto de 2010, às 9:28 am, em S.Paulo - SP - Brasil.

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